Contribuição da Professora Cristina
Na antiguidade como não havia o papel, não existia impressão. Sem ter como fazer o registro, os povos passavam seus conhecimentos de uma geração a outra por meio das palavras, da oralidade. Os antigos escritos eram feitos a mão, em um tipo de folha feita de pele de animais chamados pergaminhos e pertenciam à Igreja. Os religiosos possuíam o privilégio de poder ler as escrituras, por isso os mais cultos da época eram os padres e os monges. Esses religiosos eram conhecidos como iluministas. O papel foi inventado no ano 105 da nossa era pelos chineses no Oriente e chegou à Europa no século 12 onde passou a ser fabricado permitindo que mais livros fossem feitos.
As ilustrações dos escritos eram feitas em pranchas de madeira cobertas com tintas e prensavam-nas sobre o papel. Era a introdução da Xilogravura.
Xilogravura do século
14, de autor desconhecido e colorida à mão.
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Passo
a passo da produção de uma xilogravura:
Xylon vem do grego e significa madeira. Graphein
quer dizer escrever. Assim xilografia é a técnica de escrever em madeira, ou
modo de usar bloco de madeira para impressão e cópias.
No século 14, não só os desenhos eram impressos,
mas, também os textos passaram a ser gravados em um único bloco de madeira e o
resultado da xilografia era tão perfeito que foram confundidos com os
manuscritos. A matriz da madeira servia também para estampar tecidos, cartas de
jogo e pequenos folhetos contendo imagem e uma pequena oração de santo, como a
que existe no Museu de Manchester, a mais antiga matriz de madeira, que ilustra
a lenda de São Cristovão. Ela data de 1423 e foi feita para ser gravada.
Fonte: “Ciência Hoje” das Crianças, 2ª Edição – Ano 10-
número 76, páginas 20 – 23, A Primeira
Impressão.
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ResponderExcluirFico muito feliz em saber que nesse espaço a contribuição para melhoria dos nossos conhecimentos estão sempre presentes.
Gostei muito dessa atividade.
Parabéns!