Atividades Primeiro Semestre....
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segunda-feira, 30 de junho de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
SEMEANDO O SABER
A
diretora Raquel iniciou agradecendo a presença de todos, entregando um kit de livros aos alunos do Grêmio
Estudantil e aos alunos que mais visitaram a biblioteca e retiraram livros para leitura.
O professor Cristiano foi o mediador, falando sobre a
importância da leitura. Solicitou a alguns pais que fizessem a leitura de
cartazes pendurados no pátio. Após esse momento, falou sobre o trabalho de leitura desenvolvido na escola, com o projeto institucional A escola que lê, onde todos leem na primeiras aulas de segundas, quartas e sextas feiras, resultando em uma Enciclopédia Literária, livros produzidos pelos alunos, e alguns projetos e obras que nos acompanham: As distâncias das coisas, Hugo Cabret, e De repente nas profundezas do bosque.
Os alunos juntos à professora Carol fizeram uma coreografia
em LIBRAS com a música É preciso saber viver. Os alunos também leram para o público o conto O bisavô e a dentadura, um dos momentos mais emocionantes
O professor Cristiano compartilhou saberes sobre as pessoas
Surdas. O interesse de aprender foi mostrado por meio de um vídeo no telão, palestras e a interação com os participantes.
O professor Rodrigo encerrou, agradecendo a presença de
todos, convidando-os a assistirem o documentário Muito além do peso.
Os pais foram à
reunião com os professores nas respectivas salas de coordenação.
No segundo momento apresentou-se como mediador o professor
Rodrigo, que passou a palavra ao palestrante Sr. Levi, cuja abordagem teve como
tema o Preconceito e o Racismo: as
barreiras que o brasileiro encontra por ser negro. Fez uma análise crítica
sobre cotas raciais, com a interação da comunidade presente.
O Sr. José João fez uma breve apresentação sobre Sarau,
recitando algumas poesias de sua autoria e de outros poetas, nesse momento o
público foi convidado a participar, proporcionando momentos de beleza, leveza e
emoção.
Em seguida, houve o encerramento com a reunião de pais do
período da tarde.
Tratou-se de um sábado muito produtivo, com a participação de muitos pais e alunos, ONGs Associação de Apoio a Criança em Risco - ACER, professores, representante do Conselho Escolar. APM e universitários da Escola da Família.
A divulgação desse dia foi realizada por meio de convite aos pais, painel na entrada da escola, faixa nos arredores da escola e pelo blog.
SOLANGE APARECIDA R. ARRUDA
Agente de Organização Escolar
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
COMPARTILHANDO: Rede ESCOLAÍ
No dia 23 tivemos a visita da ESCOLAÍ e No dia 30/08/2013 foi realizado no prédio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, localizado no Largo de Arouche, 302, a Oficina do projeto Rede ESCOLAÍ, com a participação das escolas que se cadastraram no programa, em sua maioria constituída de professores e alunos.
A escola Gregório Bezerra foi representada pelo professor (Pilar) de História Odilon Pereira, a aluna (Reporteen) Amanda Teodoro 7o ano E e a participante do Conselho da Escola Marivalda dos Santos.
A escola Gregório Bezerra foi representada pelo professor (Pilar) de História Odilon Pereira, a aluna (Reporteen) Amanda Teodoro 7o ano E e a participante do Conselho da Escola Marivalda dos Santos.
A apresentação do projeto foi feita pelas responsáveis Ana, Vera e Cláudia, que fizeram uma breve síntese sobre o que significa a rede ESCOLAÍ (Projeto, Missão, Ação e o Público Alvo) além de agradecer a participação das escolas.
Na sequencia o Grupo (RAP) Produtora Cultural Social A Banca - Audácia Jovem com Ação, composto pelos DJs Macarrão, Bola e Sílvio, grupo criado na periferia de São Paulo (Jardim Ângela) assumiram o comando da oficina, iniciando com um Show onde o tema era “Mobilizar, Motivar e Dinâmica” com o foco na reaproximação escola – comunidade.
Após a apresentação, o grupo fez uma dinâmica de conhecimento e sonhos de cada um dos participantes (apresentação, sonhos e perspectivas do encontro), após foi realizado uma dança coletiva com o objetivo de aproximar as pessoas.
Na sequencia o Grupo (RAP) Produtora Cultural Social A Banca - Audácia Jovem com Ação, composto pelos DJs Macarrão, Bola e Sílvio, grupo criado na periferia de São Paulo (Jardim Ângela) assumiram o comando da oficina, iniciando com um Show onde o tema era “Mobilizar, Motivar e Dinâmica” com o foco na reaproximação escola – comunidade.
Após a apresentação, o grupo fez uma dinâmica de conhecimento e sonhos de cada um dos participantes (apresentação, sonhos e perspectivas do encontro), após foi realizado uma dança coletiva com o objetivo de aproximar as pessoas.
Terminada a dança, o grupo fez uma palestra sobre sua criação, as dificuldades e os problemas que já passaram, a vida na periferia a opção pelo Hip Hop em detrimento do crime, e a importância dos estudos na vida de cada um. A frase que marcou o encontro: “valorizar seu professor” que segundo a voz do grupo “é a peça principal para ajudar o aluno a lutar contra o preconceito e a valorizar sua juventude”.
Nesse período, ocorreu um pequeno debate entre alunos e professores sobre os problemas enfrentados em sala de aula e as soluções para o mesmo. Essa reflexão foi importante para o grupo.
A segunda parte (realizada após o almoço), o grupo A BANCA separou os participantes em 10 grupos com alunos, professores e diretores para mais uma dinâmica (essa também muito interessante), cujo tema foi: “Programa de Interação Voluntária Escola- Família- Comunidade: A Voz do Aluno”. Com o objetivo de colocar o aluno no centro das atenções, resolvendo os problemas da escola e criando a escola de seus sonhos.
O interessante foi perceber a participação do aluno e a interação entre todos. Cada grupo apresentou-se de diversas formas (música, poesia, teatro e dança), e fechando as apresentações o grupo A BANCA realizou um mini show (como eles mesmo disseram) com músicas voltadas para educação e respeito e em seguida encerrando o encontro.
Prof. Odilon Pereira da Silva Júnior
Vejam algumas imagens do encontro:
Nesse período, ocorreu um pequeno debate entre alunos e professores sobre os problemas enfrentados em sala de aula e as soluções para o mesmo. Essa reflexão foi importante para o grupo.
A segunda parte (realizada após o almoço), o grupo A BANCA separou os participantes em 10 grupos com alunos, professores e diretores para mais uma dinâmica (essa também muito interessante), cujo tema foi: “Programa de Interação Voluntária Escola- Família- Comunidade: A Voz do Aluno”. Com o objetivo de colocar o aluno no centro das atenções, resolvendo os problemas da escola e criando a escola de seus sonhos.
O interessante foi perceber a participação do aluno e a interação entre todos. Cada grupo apresentou-se de diversas formas (música, poesia, teatro e dança), e fechando as apresentações o grupo A BANCA realizou um mini show (como eles mesmo disseram) com músicas voltadas para educação e respeito e em seguida encerrando o encontro.
Prof. Odilon Pereira da Silva Júnior
Vejam algumas imagens do encontro:
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
O que é uma Conferência?
Conferência é um processo de diálogo e participação no qual as pessoas se reúnem, discutem os temas propostos expondo diversos pontos de vista, deliberam coletivamente e, a partir dos debates, escolhem representantes que levam adiante as idéias que obtiveram a concordância de todos.
Conferência para quê?
• Para que todos possam ouvir a voz dos participantes, nesse caso, os adolescentes. Milhões de estudantes têm o direito de participar - no presente - da construção de um futuro sustentável para sua comunidade, seu município, sua região, para o Brasil e o Planeta;
• Para criar e fortalecer espaços de debate na escola sobre os problemas sociais e ambientais da comunidade e perceber como eles se relacionam com o mundo;
• Para descobrir e incentivar uma nova geração que se empenhe em contribuir para a solução dos problemas sociais e ambientais; e
• Para discutir as mudanças ambientais globais a partir de quatro subtemas: água, atmosfera, biodiversidade e energia e mobilidade.
Conferência na Escola
A Conferência na Escola é um momento muito rico, pois permite à comunidade escolar
(estudantes de todos os turnos, professores, professoras, funcionários e representantes da comunidade):
a) conhecer e debater os subtemas propostos e suas relações com as mudanças ambientais globais; e
b) reconhecer as responsabilidades individuais e coletivas quanto a esse tema, planejar
ações que contribuam para transformações da qualidade de vida na escola e na
comunidade e propiciar mudanças no lugar, no país e também no mundo.
Nesse momento, cada escola promoverá uma conferência envolvendo a comunidade para assumir uma responsabilidade com base no tema estudado; pensar em uma ação, de acordo com a responsabilidade, a ser realizada após o evento; indicar um delegado ou delegada (e suplente); e criar um cartaz que traduza o resultado do trabalho coletivo.
A Conferência vai trabalhar com:
a) o conceito de responsabilidades individuais e coletivas;
b) ações locais; e
c) projetos de pesquisa.
A. NOSSAS RESPONSABILIDADES
Podemos dizer que nunca a humanidade esteve tão interligada: os meios de transporte são capazes de nos levar com muita rapidez de um continente a outro e os meios de comunicação são capazes de trazer o mundo todo para dentro das nossas casas nas telas da TV e da Internet, nas ondas do rádio, nas folhas dos jornais e revistas. Podemos também afirmar que nós, seres humanos, já construímos um grande conhecimento sobre as coisas da sociedade e da natureza, e esse conhecimento nos leva a pensar que fazemos parte de um mesmo espaço planetário e que os indivíduos, sociedades e natureza tecem uma mesma teia da vida que precisa ser mantida em equilíbrio: cada elemento do planeta (vivo ou não) depende dos outros elementos.
Apesar desse grande avanço na comunicação e no conhecimento, temos ainda muitos
problemas no relacionamento entre os seres humanos, entre nações e com o meio ambiente.
Esses problemas tornaram-se mais graves e mais constantes a partir do momento em que as ações humanas passaram a alterar de maneira acelerada a natureza, principalmente a partir da segunda metade do século passado.
A pergunta que se impõe é: quem é responsável por perceber e resolver esses problemas? Os Governos? A Ciência? A Economia?
As Religiões? Sabemos que uma grande concentração de poder e recursos se encontra nas mãos de algumas sociedades, de mercados internacionais, de instituições científicas, tecnológicas e econômicas. Isso faz com que cada um e cada uma de nós assuma responsabilidades individuais e coletivas. Sentimo-nos frágeis, sozinhos, mas ao nos ligarmos ao coletivo, nos empoderamos e podemos transformar nossa realidade. É dentro de uma comunidade que as pessoas aumentam sua capacidade de exercer responsabilidades – e essa comunidade pode ser a família, a escola, o bairro, a cidade, o país ou o planeta.
Vamos continuar pensando: se os seres humanos são parte de uma teia universal, cada um de nós tem responsabilidades pelo que acontece a essa teia.
Podemos dizer que, atualmente, as relações internacionais se baseiam em dois pilares: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que tem um foco nos direitos individuais e na dignidade das pessoas, e na Carta das Nações Unidas, com foco na paz e desenvolvimento das comunidades humanas. Ambos os documentos surgiram logo após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, no entanto é nos últimos cinquenta anos que observamos grandes mudanças globais, fazendo com que esses dois pilares não sejam mais suficientes para lidar com os riscos presentes e futuros.
Diante dessa realidade, um terceiro pilar foi proposto pela sociedade civil - cidadãos e cidadãs do mundo - para compor um tripé das relações internacionais: a Carta das
responsabilidades Humanas. Com a carta fica definida uma diferença entre “direitos” e “responsabilidades”: enquanto todas as pessoas têm acesso aos direitos humanos, as nossas responsabilidades são sempre proporcionais aos nossos limites. Quanto maior a liberdade, o acesso à informação, ao conhecimento e ao poder político e econômico de uma pessoa ou grupo, tanto maior a responsabilidade sobre suas ações.
Durante a Conferência na Escola, vamos aprender e vivenciar mais sobre algumas dessas questões que preocupam a humanidade – este é o espaço do conhecimento. Vamos também exercitar o debate público e a capacidade de defender, negociar e eleger ideias comuns ao grupo todo: é o momento de reconhecer nossas responsabilidades e de escolher uma forte, que produza ações e projetos com a comunidade local. O grande desafio de cada comunidade escolar vai ser assumir uma responsabilidade pela qualidade de vida da comunidade e do meio ambiente.
AÇÕES LOCAIS
Não basta debater democraticamente os problemas e reconhecer uma responsabilidade, é preciso pensar em construir conjuntamente uma ação transformadora. Por isso, qualquer que seja a responsabilidade reconhecida pela comunidade escolar, ela precisa ser traduzida em uma ação que represente os novos valores que a comunidade escolar adotou durante a Conferência.
Afinal, práticas e valores se complementam: só pensar sem agir não transforma nada. Por outro lado, agir sem pensar também não garante as transformações que queremos para nós e para o Planeta. É preciso combinar ações coletivas que possam realmente transformar as nossas relações com o meio ambiente local.
PROJETOS DE PESQUISA
Uma boa maneira de estudar os subtemas desta Conferência e fazer as relações com o nosso local é fazer projetos de pesquisa.
Fazer pesquisa não é um bicho de sete cabeças, é uma questão de atitude, raciocínio e
método. Pesquisa não é só aquilo que é desenvolvido em laboratórios sofisticados, nas universidades ou centros especializados. É claro que temos muito a aprender com os cientistas, mas sabemos que a escola também é um lugar de produção de conhecimento e só nós sabemos das coisas que estão no nosso espaço.
Em um projeto de pesquisa para a Conferência, ninguém está sozinho. Cada um que faz parte da comunidade escolar pode e deve estar presente, colaborando com suas inquietações, idéias, pesquisas e registros.
Mas, afinal, o que é um Projeto? O Dicionário Houaiss nos diz que essa palavra tem sua origem no Latim e que significa ‘lançar para a frente, estender’. Vamos, então, pensar em um projeto na escola para aprofundar os subtemas propostos nesta Conferência.
Esse será um modo de nos lançar em busca do conhecimento sobre os subtemas levantados e estender esse conhecimento na direção de uma ação.
O projeto deve ter como objetivo a reflexão sobre o desejo de transformar a realidade, tendo em mente a resolução de uma situação problema local. Vamos ver isso mais de perto quando pensarmos a preparação da Conferência na Escola.
A CONFERÊNCIA NA ESCOLA não é apenas um evento, mas um processo. Isso quer dizer que é preciso pensar como vai ser antes do dia e também pensar como vai ser o dia. No entanto, a Conferência não acaba no dia de sua realização na escola: ela é mais um motivo para a transformação das nossas atitudes individuais e para o compromisso com as ações coletivas assumidas.
Publicação Mudanças Ambientais Globais: pensar + agir na escola e na comunidade
O assunto é complexo, então criamos um texto para cada subtema - voltado para as escolas do ensino fundamental - que descreve de maneira didática e provocativa os problemas que afetam os sistemas naturais e as populações humanas:
• Água / Hidrosfera / Recursos hídricos / Desertificação
• A r / Atmosfera / Ar e clima / Mudanças Climáticas
• T erra / Biosfera/ Biodiversidade / Desflorestamento
• Fogo / Sociosfera / Energia e Mobilidade / Matriz energética e transportes
Sugestões de atividades para a sala de aulas
O material de estudo que está no livro pode e deve ser acompanhado por pesquisas em outras publicações, na biblioteca da escola ou da comunidade; em revistas, jornais, internet; em entrevista com especialistas sobre o assunto; com visitas a órgãos públicos (Secretaria de Agricultura, Secretaria de Meio Ambiente, Universidades) ou organizações da sociedade (ongs, sindicatos, cooperativas, associações, comitês de bacias hidrográficas) que tratem do tema.
PROJETOS DE PESQUISA
Depois de estudar e de fazer outras pesquisas a respeito dos subtemas, é preciso relacionar o que aprendemos com a realidade do nosso local. Só nós conhecemos o nosso espaço e o que acontece nele, por isso podemos pesquisar e produzir conhecimento sobre isso. O primeiro passo a ser dado na busca desse conhecimento é a curiosidade, a dúvida, pois é sempre a partir de uma pergunta e um problema que iniciamos um projeto de pesquisa. Com a leitura da publicação, já partimos de um certo ponto do conhecimento e podemos então começar a colocar algumas perguntas provocadoras para pesquisas e debates. Sugerimos abaixo perguntas que podem abrir caminhos interessantes, mas reconhecemos que cada grupo é que tem condições de escolher a pergunta que melhor reflete a sua curiosidade.
Energia
• Se há tantas fontes de energia, como escolher a melhor e que produza menos impactos?
• De quanta energia precisamos? Quais as fontes disponíveis? Quais os impactos ambientais?
• Aproveitamos a luz natural sempre que possível?
Mobilidade
• Que tipo de transporte é utilizado para chegar à escola?
• Qual o tipo de combustível mais utilizado pela comunidade?
• O que poderia ser feito para melhorar o transporte coletivo existente?
• Como é separado e descartado o lixo da sua família? E na escola?
• Existe coleta de lixo no município? Como ela é feita? Como é tratado esse lixo?
• Nas ruas perto da escola, há latas de lixo, e elas são usadas?
• Há programas de reutilização e reciclagem na sua comunidade? Quais outros dos Cinco Rs vocês praticam?
• Os produtos que vocês utilizam têm que tipo de embalagem? A embalagem é necessária? Há outras maneiras de embalar esses produtos?
• As famílias e a escola fazem compostagem? (técnica que transforma material orgânico - restos de alimentos, por exemplo - em adubo).
• As empresas perto da escola tratam de que maneira seus resíduos?
• Queimar o lixo é uma prática comum na sua comunidade?
• Os córregos e rios perto da escola servem como ‘depósito de lixo’?
• Existe alguma Associação de Catadores na sua cidade? A Escola dialoga com a Associação?
Exemplos de práticas.
OS CINCO R’S
Florestamento e reflorestamento
Práticas agrícolas
Tecnologias Limpas
Conhecendo o Bioma
Áreas protegidas
Teia da Vida
Qual vai ser o tema do projeto?
Qual vai ser o tema do projeto?
Para esta Conferência são sugeridos quatro subtemas que precisam ser estudados. Organizem pelo menos um grupo para cada um deles.
Vamos imaginar que um grupo que vive em uma pequena cidade agrícola tenha escolhido o tema Água.
Qual é o objetivo do projeto?
O objetivo é solucionar um problema constatado pela comunidade escolar. Aonde queremos chegar com o projeto deve ser definido a partir da dúvida ou curiosidade traduzida em perguntas. É importante que o objetivo seja escrito com simplicidade e compreendido por todo o grupo.
Depois de estudado o subtema e levantadas as perguntas relacionadas ao seu local, o
grupo escolhe como objetivo “Fazer um levantamento sobre os métodos de irrigação
utilizados pelos agricultores locais”.
Quais serão as atividades?
Um projeto é feito de vários tipos de atividades que ajudam a estudar, pesquisar e responder nossas curiosidades: entrevistas com especialistas ou pessoas da comunidade, visitas a órgãos públicos, pesquisa nas bibliotecas ou na Internet, observação de lugares. O grupo precisa escolher quais tipos de atividades melhor atendem aos objetivos do projeto.
O grupo pode fazer atividades como: entrevista na Secretaria da Agricultura, na
EMBRAPA, na Cooperativa ou Sindicato de Agricultores, visitas a campo para observar as plantações e pesquisas sobre o melhor método de irrigação.
O QUE? QUEM? COMO? QUANDO? OBSERVAÇÕES
Como o grupo vai apresentar os resultados no dia da Conferência na Escola?
DIVULGAR CHAMANDO TODA A COMUNIDADE ESCOLAR
Criar o texto principal, que faça o ouvinte guardar na cabeça:
• O que vai acontecer.
• Por que vai acontecer.
• Quando vai acontecer.
• Onde vai acontecer.
• Quem pode participar.
DURANTE A CONFERÊNCIA
O dia da Conferência na Escola: apresentar, debater e escolher.
Depois de envolver a comunidade escolar e pesquisar os subtemas, chegou o dia marcado para a Conferência na Escola. É o momento de expressar suas ideias em conjunto. Por isso, é importante que todos participem e conheçam o modo de fazer e as regras que estão a seguir.
Elas devem ser lidas no início do encontro e podem também ser escritas em cartazes afixados no local, para que todos possam ler.
APRESENTAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES
Cada grupo deve apresentar a pesquisa sobre o subtema que estudou e as respostas para a questão:
• Qual a responsabilidade e a ação pensada pelo grupo?
ESCOLHA DA RESPONSABILIDADE
Chegou a hora de defender e votar a responsabilidade que cada grupo apresentou. Qual delas será escrita na Folha de Retorno?
A escola vai dizer qual dos subtemas chamou mais atenção durante a Conferência e resultou em uma responsabilidade para cuidar do Brasil e do Planeta. Para isso, deve responder às seguintes perguntas:
• Qual subtema foi escolhido?
• Qual a responsabilidade assumida pelos participantes da Conferência?
ELABORAÇÃO DA AÇÃO
Depois de assumida a responsabilidade, todos os participantes deverão responder conjuntamente à questão:
• Como podemos fazer para colocar em prática a responsabilidade assumida e transformá-la em ação?
• Para realizar a ação também é preciso pensar onde, como e quando ela acontecerá.
ELEIÇÃO DO DELEGADO OU DA DELEGADA E SUPLENTE
A delegada ou delegado escolhido na escola poderá integrar o grupo de adolescentes participantes da Conferência Estadual. Mas sua missão é, principalmente, animar a turma para acompanhar e colocar em prática tudo o que foi decidido durante a Conferência na Escola por meio da Com-Vida e fazer parte da rede de jovens comprometidos com questões ambientais que está se formando em todo o Brasil.
O suplente substituirá o titular no caso de haver algum problema que impeça sua participação no encontro estadual. Mas, além disso, a pessoa escolhida para a suplência deverá estar igualmente comprometida com as funções do delegado/delegada. As escolhas podem se dar por consenso ou por votação.
Os dados das pessoas escolhidas devem estar na Folha de Retorno.
DEPOIS DA CONFERÊNCIA NA ESCOLA
Após enviar os resultados da Conferência, todos que participaram precisam se unir para colocar em prática a responsabilidade assumida coletivamente e realizar a ação proposta. É bom lembrar que as responsabilidades dos diversos subtemas que o grupo debateu podem ser levadas como compromissos do dia-a-dia. Além disso, o fim da conferência é um bom momento para fortalecer ou criar a COM-VIDA e aproximar a comunidade escolar das questões debatidas e das resoluções tomadas durante a Conferência na Escola.
\\Supem10\pasta de troca\III CNIJMA- 2008\Documentos MEC\passo a passo Patrícia.doc
Conferência é um processo de diálogo e participação no qual as pessoas se reúnem, discutem os temas propostos expondo diversos pontos de vista, deliberam coletivamente e, a partir dos debates, escolhem representantes que levam adiante as idéias que obtiveram a concordância de todos.
Conferência para quê?
• Para que todos possam ouvir a voz dos participantes, nesse caso, os adolescentes. Milhões de estudantes têm o direito de participar - no presente - da construção de um futuro sustentável para sua comunidade, seu município, sua região, para o Brasil e o Planeta;
• Para criar e fortalecer espaços de debate na escola sobre os problemas sociais e ambientais da comunidade e perceber como eles se relacionam com o mundo;
• Para descobrir e incentivar uma nova geração que se empenhe em contribuir para a solução dos problemas sociais e ambientais; e
• Para discutir as mudanças ambientais globais a partir de quatro subtemas: água, atmosfera, biodiversidade e energia e mobilidade.
Conferência na Escola
A Conferência na Escola é um momento muito rico, pois permite à comunidade escolar
(estudantes de todos os turnos, professores, professoras, funcionários e representantes da comunidade):
a) conhecer e debater os subtemas propostos e suas relações com as mudanças ambientais globais; e
b) reconhecer as responsabilidades individuais e coletivas quanto a esse tema, planejar
ações que contribuam para transformações da qualidade de vida na escola e na
comunidade e propiciar mudanças no lugar, no país e também no mundo.
Nesse momento, cada escola promoverá uma conferência envolvendo a comunidade para assumir uma responsabilidade com base no tema estudado; pensar em uma ação, de acordo com a responsabilidade, a ser realizada após o evento; indicar um delegado ou delegada (e suplente); e criar um cartaz que traduza o resultado do trabalho coletivo.
A Conferência vai trabalhar com:
a) o conceito de responsabilidades individuais e coletivas;
b) ações locais; e
c) projetos de pesquisa.
A. NOSSAS RESPONSABILIDADES
Podemos dizer que nunca a humanidade esteve tão interligada: os meios de transporte são capazes de nos levar com muita rapidez de um continente a outro e os meios de comunicação são capazes de trazer o mundo todo para dentro das nossas casas nas telas da TV e da Internet, nas ondas do rádio, nas folhas dos jornais e revistas. Podemos também afirmar que nós, seres humanos, já construímos um grande conhecimento sobre as coisas da sociedade e da natureza, e esse conhecimento nos leva a pensar que fazemos parte de um mesmo espaço planetário e que os indivíduos, sociedades e natureza tecem uma mesma teia da vida que precisa ser mantida em equilíbrio: cada elemento do planeta (vivo ou não) depende dos outros elementos.
Apesar desse grande avanço na comunicação e no conhecimento, temos ainda muitos
problemas no relacionamento entre os seres humanos, entre nações e com o meio ambiente.
Esses problemas tornaram-se mais graves e mais constantes a partir do momento em que as ações humanas passaram a alterar de maneira acelerada a natureza, principalmente a partir da segunda metade do século passado.
A pergunta que se impõe é: quem é responsável por perceber e resolver esses problemas? Os Governos? A Ciência? A Economia?
As Religiões? Sabemos que uma grande concentração de poder e recursos se encontra nas mãos de algumas sociedades, de mercados internacionais, de instituições científicas, tecnológicas e econômicas. Isso faz com que cada um e cada uma de nós assuma responsabilidades individuais e coletivas. Sentimo-nos frágeis, sozinhos, mas ao nos ligarmos ao coletivo, nos empoderamos e podemos transformar nossa realidade. É dentro de uma comunidade que as pessoas aumentam sua capacidade de exercer responsabilidades – e essa comunidade pode ser a família, a escola, o bairro, a cidade, o país ou o planeta.
Vamos continuar pensando: se os seres humanos são parte de uma teia universal, cada um de nós tem responsabilidades pelo que acontece a essa teia.
Podemos dizer que, atualmente, as relações internacionais se baseiam em dois pilares: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que tem um foco nos direitos individuais e na dignidade das pessoas, e na Carta das Nações Unidas, com foco na paz e desenvolvimento das comunidades humanas. Ambos os documentos surgiram logo após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, no entanto é nos últimos cinquenta anos que observamos grandes mudanças globais, fazendo com que esses dois pilares não sejam mais suficientes para lidar com os riscos presentes e futuros.
Diante dessa realidade, um terceiro pilar foi proposto pela sociedade civil - cidadãos e cidadãs do mundo - para compor um tripé das relações internacionais: a Carta das
responsabilidades Humanas. Com a carta fica definida uma diferença entre “direitos” e “responsabilidades”: enquanto todas as pessoas têm acesso aos direitos humanos, as nossas responsabilidades são sempre proporcionais aos nossos limites. Quanto maior a liberdade, o acesso à informação, ao conhecimento e ao poder político e econômico de uma pessoa ou grupo, tanto maior a responsabilidade sobre suas ações.
Durante a Conferência na Escola, vamos aprender e vivenciar mais sobre algumas dessas questões que preocupam a humanidade – este é o espaço do conhecimento. Vamos também exercitar o debate público e a capacidade de defender, negociar e eleger ideias comuns ao grupo todo: é o momento de reconhecer nossas responsabilidades e de escolher uma forte, que produza ações e projetos com a comunidade local. O grande desafio de cada comunidade escolar vai ser assumir uma responsabilidade pela qualidade de vida da comunidade e do meio ambiente.
AÇÕES LOCAIS
Não basta debater democraticamente os problemas e reconhecer uma responsabilidade, é preciso pensar em construir conjuntamente uma ação transformadora. Por isso, qualquer que seja a responsabilidade reconhecida pela comunidade escolar, ela precisa ser traduzida em uma ação que represente os novos valores que a comunidade escolar adotou durante a Conferência.
Afinal, práticas e valores se complementam: só pensar sem agir não transforma nada. Por outro lado, agir sem pensar também não garante as transformações que queremos para nós e para o Planeta. É preciso combinar ações coletivas que possam realmente transformar as nossas relações com o meio ambiente local.
PROJETOS DE PESQUISA
Uma boa maneira de estudar os subtemas desta Conferência e fazer as relações com o nosso local é fazer projetos de pesquisa.
Fazer pesquisa não é um bicho de sete cabeças, é uma questão de atitude, raciocínio e
método. Pesquisa não é só aquilo que é desenvolvido em laboratórios sofisticados, nas universidades ou centros especializados. É claro que temos muito a aprender com os cientistas, mas sabemos que a escola também é um lugar de produção de conhecimento e só nós sabemos das coisas que estão no nosso espaço.
Em um projeto de pesquisa para a Conferência, ninguém está sozinho. Cada um que faz parte da comunidade escolar pode e deve estar presente, colaborando com suas inquietações, idéias, pesquisas e registros.
Mas, afinal, o que é um Projeto? O Dicionário Houaiss nos diz que essa palavra tem sua origem no Latim e que significa ‘lançar para a frente, estender’. Vamos, então, pensar em um projeto na escola para aprofundar os subtemas propostos nesta Conferência.
Esse será um modo de nos lançar em busca do conhecimento sobre os subtemas levantados e estender esse conhecimento na direção de uma ação.
O projeto deve ter como objetivo a reflexão sobre o desejo de transformar a realidade, tendo em mente a resolução de uma situação problema local. Vamos ver isso mais de perto quando pensarmos a preparação da Conferência na Escola.
A CONFERÊNCIA NA ESCOLA não é apenas um evento, mas um processo. Isso quer dizer que é preciso pensar como vai ser antes do dia e também pensar como vai ser o dia. No entanto, a Conferência não acaba no dia de sua realização na escola: ela é mais um motivo para a transformação das nossas atitudes individuais e para o compromisso com as ações coletivas assumidas.
Publicação Mudanças Ambientais Globais: pensar + agir na escola e na comunidade
O assunto é complexo, então criamos um texto para cada subtema - voltado para as escolas do ensino fundamental - que descreve de maneira didática e provocativa os problemas que afetam os sistemas naturais e as populações humanas:
• Água / Hidrosfera / Recursos hídricos / Desertificação
• A r / Atmosfera / Ar e clima / Mudanças Climáticas
• T erra / Biosfera/ Biodiversidade / Desflorestamento
• Fogo / Sociosfera / Energia e Mobilidade / Matriz energética e transportes
Sugestões de atividades para a sala de aulas
O material de estudo que está no livro pode e deve ser acompanhado por pesquisas em outras publicações, na biblioteca da escola ou da comunidade; em revistas, jornais, internet; em entrevista com especialistas sobre o assunto; com visitas a órgãos públicos (Secretaria de Agricultura, Secretaria de Meio Ambiente, Universidades) ou organizações da sociedade (ongs, sindicatos, cooperativas, associações, comitês de bacias hidrográficas) que tratem do tema.
PROJETOS DE PESQUISA
Depois de estudar e de fazer outras pesquisas a respeito dos subtemas, é preciso relacionar o que aprendemos com a realidade do nosso local. Só nós conhecemos o nosso espaço e o que acontece nele, por isso podemos pesquisar e produzir conhecimento sobre isso. O primeiro passo a ser dado na busca desse conhecimento é a curiosidade, a dúvida, pois é sempre a partir de uma pergunta e um problema que iniciamos um projeto de pesquisa. Com a leitura da publicação, já partimos de um certo ponto do conhecimento e podemos então começar a colocar algumas perguntas provocadoras para pesquisas e debates. Sugerimos abaixo perguntas que podem abrir caminhos interessantes, mas reconhecemos que cada grupo é que tem condições de escolher a pergunta que melhor reflete a sua curiosidade.
Energia
• Se há tantas fontes de energia, como escolher a melhor e que produza menos impactos?
• De quanta energia precisamos? Quais as fontes disponíveis? Quais os impactos ambientais?
• Aproveitamos a luz natural sempre que possível?
Mobilidade
• Que tipo de transporte é utilizado para chegar à escola?
• Qual o tipo de combustível mais utilizado pela comunidade?
• O que poderia ser feito para melhorar o transporte coletivo existente?
• Como é separado e descartado o lixo da sua família? E na escola?
• Existe coleta de lixo no município? Como ela é feita? Como é tratado esse lixo?
• Nas ruas perto da escola, há latas de lixo, e elas são usadas?
• Há programas de reutilização e reciclagem na sua comunidade? Quais outros dos Cinco Rs vocês praticam?
• Os produtos que vocês utilizam têm que tipo de embalagem? A embalagem é necessária? Há outras maneiras de embalar esses produtos?
• As famílias e a escola fazem compostagem? (técnica que transforma material orgânico - restos de alimentos, por exemplo - em adubo).
• As empresas perto da escola tratam de que maneira seus resíduos?
• Queimar o lixo é uma prática comum na sua comunidade?
• Os córregos e rios perto da escola servem como ‘depósito de lixo’?
• Existe alguma Associação de Catadores na sua cidade? A Escola dialoga com a Associação?
Exemplos de práticas.
OS CINCO R’S
Florestamento e reflorestamento
Práticas agrícolas
Tecnologias Limpas
Conhecendo o Bioma
Áreas protegidas
Teia da Vida
Qual vai ser o tema do projeto?
Qual vai ser o tema do projeto?
Para esta Conferência são sugeridos quatro subtemas que precisam ser estudados. Organizem pelo menos um grupo para cada um deles.
Vamos imaginar que um grupo que vive em uma pequena cidade agrícola tenha escolhido o tema Água.
Qual é o objetivo do projeto?
O objetivo é solucionar um problema constatado pela comunidade escolar. Aonde queremos chegar com o projeto deve ser definido a partir da dúvida ou curiosidade traduzida em perguntas. É importante que o objetivo seja escrito com simplicidade e compreendido por todo o grupo.
Depois de estudado o subtema e levantadas as perguntas relacionadas ao seu local, o
grupo escolhe como objetivo “Fazer um levantamento sobre os métodos de irrigação
utilizados pelos agricultores locais”.
Quais serão as atividades?
Um projeto é feito de vários tipos de atividades que ajudam a estudar, pesquisar e responder nossas curiosidades: entrevistas com especialistas ou pessoas da comunidade, visitas a órgãos públicos, pesquisa nas bibliotecas ou na Internet, observação de lugares. O grupo precisa escolher quais tipos de atividades melhor atendem aos objetivos do projeto.
O grupo pode fazer atividades como: entrevista na Secretaria da Agricultura, na
EMBRAPA, na Cooperativa ou Sindicato de Agricultores, visitas a campo para observar as plantações e pesquisas sobre o melhor método de irrigação.
O QUE? QUEM? COMO? QUANDO? OBSERVAÇÕES
Como o grupo vai apresentar os resultados no dia da Conferência na Escola?
DIVULGAR CHAMANDO TODA A COMUNIDADE ESCOLAR
Criar o texto principal, que faça o ouvinte guardar na cabeça:
• O que vai acontecer.
• Por que vai acontecer.
• Quando vai acontecer.
• Onde vai acontecer.
• Quem pode participar.
DURANTE A CONFERÊNCIA
O dia da Conferência na Escola: apresentar, debater e escolher.
Depois de envolver a comunidade escolar e pesquisar os subtemas, chegou o dia marcado para a Conferência na Escola. É o momento de expressar suas ideias em conjunto. Por isso, é importante que todos participem e conheçam o modo de fazer e as regras que estão a seguir.
Elas devem ser lidas no início do encontro e podem também ser escritas em cartazes afixados no local, para que todos possam ler.
APRESENTAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES
Cada grupo deve apresentar a pesquisa sobre o subtema que estudou e as respostas para a questão:
• Qual a responsabilidade e a ação pensada pelo grupo?
ESCOLHA DA RESPONSABILIDADE
Chegou a hora de defender e votar a responsabilidade que cada grupo apresentou. Qual delas será escrita na Folha de Retorno?
A escola vai dizer qual dos subtemas chamou mais atenção durante a Conferência e resultou em uma responsabilidade para cuidar do Brasil e do Planeta. Para isso, deve responder às seguintes perguntas:
• Qual subtema foi escolhido?
• Qual a responsabilidade assumida pelos participantes da Conferência?
ELABORAÇÃO DA AÇÃO
Depois de assumida a responsabilidade, todos os participantes deverão responder conjuntamente à questão:
• Como podemos fazer para colocar em prática a responsabilidade assumida e transformá-la em ação?
• Para realizar a ação também é preciso pensar onde, como e quando ela acontecerá.
ELEIÇÃO DO DELEGADO OU DA DELEGADA E SUPLENTE
A delegada ou delegado escolhido na escola poderá integrar o grupo de adolescentes participantes da Conferência Estadual. Mas sua missão é, principalmente, animar a turma para acompanhar e colocar em prática tudo o que foi decidido durante a Conferência na Escola por meio da Com-Vida e fazer parte da rede de jovens comprometidos com questões ambientais que está se formando em todo o Brasil.
O suplente substituirá o titular no caso de haver algum problema que impeça sua participação no encontro estadual. Mas, além disso, a pessoa escolhida para a suplência deverá estar igualmente comprometida com as funções do delegado/delegada. As escolhas podem se dar por consenso ou por votação.
Os dados das pessoas escolhidas devem estar na Folha de Retorno.
DEPOIS DA CONFERÊNCIA NA ESCOLA
Após enviar os resultados da Conferência, todos que participaram precisam se unir para colocar em prática a responsabilidade assumida coletivamente e realizar a ação proposta. É bom lembrar que as responsabilidades dos diversos subtemas que o grupo debateu podem ser levadas como compromissos do dia-a-dia. Além disso, o fim da conferência é um bom momento para fortalecer ou criar a COM-VIDA e aproximar a comunidade escolar das questões debatidas e das resoluções tomadas durante a Conferência na Escola.
\\Supem10\pasta de troca\III CNIJMA- 2008\Documentos MEC\passo a passo Patrícia.doc
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PROJETO ESCOLA
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
PROJETO ESCOLA DA FAMÍLIA
Prof. Ms. James Riozo
Takahama
EMENTA
Com todas as mudanças
ocorridas na sociedade ao longo das últimas décadas, a escola também sofreu
transformações, com isso a educação das crianças dentro e fora da família
ganhou novos contornos. A criança passa a ser vista como sujeito de um processo
social mais amplo, com interesses, necessidades e produções, com direito a uma
condição de existência própria.
E é na consolidação
desses direitos que surgem novas responsabilidades e novos ordenamentos para o
Estado e para a família, com destaques para:
· A Constituição
Federal, no Art. 205, e a LDB, no Art. 2º, dispõem sobre a educação como
direito de todos e dever do Estado e da Família;
· A LDB, nos
artigos12, 13 e 14, ressalta sobre a importância da articulação entre a escola,
família e comunidade na ação educativa;
· O Estatuto da
Criança e do Adolescente (1990), no Capítulo IV, parágrafo único, menciona o
direito dos pais ou responsáveis de ter ciência do processo pedagógico, bem
como participar da definição das propostas educacionais.
· O Decreto 6.094, de
24/04/2007, que institui o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
Com efeito, na
garantia dos direitos da criança e do adolescente, novos atores vão surgindo,
com destaque para o Conselho Tutelar e o Ministério Público, como mediadores
entre a escola e a família nas questões que afetam diretamente o cumprimento do
dever de uma e outra instituição.
Os mecanismos legais
reforçam a necessidade dos adultos, quer sejam pais, profissionais da educação,
gestores públicos, políticos, legisladores, cidadãos comuns, servidores
públicos dentre outros, de assumirem a responsabilidade na educação das futuras
gerações.
No Projeto Família
Presente na Educação, a Escola é compreendida como:
I- Acompanhamento
do processo Ensino aprendizagem, que possibilita às famílias o envolvimento
no processo ensino aprendizagem, no acompanhamento do desempenho escolar dos
filhos e na participação das produções acadêmicas e culturais;
II- Fortalecimento
do Relacionamento entre Pais e Filhos, que promove o convívio entre pais
(ou responsáveis) e filhos, resgata o diálogo geracional, orienta o processo
educativo e permite a troca de experiências;
III- Integração
Escola, Família e Comunidade, que abre as portas para atividades de
integração entre as diversas famílias, a escola e a comunidade local,
envolvendo instituições parceiras como o Conselho Tutelar, o Ministério Público
e outras, e garante a participação na gestão escolar.
JUSTIFICATIVA
Ensinar a criança a produzir ao invés de consumir e gastar, aprendendo a obter
o que precisa no presente sem comprometer a estrutura necessária para que as
futuras gerações possam viver dignamente está dentre as principais competências
da escola do presente século.
Os estudos ambientais recentes e sua respectiva veiculação na mídia têm feito
com que estudantes e professores conheçam a realidade ambiental local e global,
seus problemas emergentes, e a necessidade de ações urgentes em favor de sua
recuperação e proteção.
Sabendo que a transformação dos seres humanos acontece dentro do viver a vida
cotidiana, a escola se constitui como espaço ideal para envolver crianças,
adolescentes e jovens com o ambiente escolar em sua totalidade, com destaque
para os espaços externos: vegetação, canteiros, jardins, áreas livres e
inadequadamente aproveitadas ou ociosas. Assim, é preciso considerar este
espaço como sendo o início de um sólido aprendizado que conduzirá à criação de
uma consciência sustentável e a um relacionamento consciente e responsável
entre o homem e a natureza.
Assim, através do projeto passaremos a pensar o espaço escolar como um espaço
de sustentabilidade. Dentre as ações previstas destacamos a
produção/construção, compreensão e socialização de conhecimentos (contextualizando-os
e atribuindo-lhes sentido); redução na produção de lixo; separação e destinação
correta do lixo escolar; construção de cisterna para captação da água da chuva;
incentivo à produção de alimentos orgânicos como a produção de temperos, chás,
legumes, verduras e frutas no espaço escolar; transformação de espaços ociosos
em salas de aula ao ar livre; modificação/ampliação do jardim escolar; captação
da energia solar, produzindo energia renovável com garrafas pet; entre outros
possíveis e que se fizerem necessários sugeridos pelo coletivo escolar ou por
ele aprovados.
OBJETIVO
OBJETIVO GERAL: Promover o desenvolvimento de competências, habilidades,
atitudes, valores e comportamentos com foco na sustentabilidade, mediante a
implantação de práticas sustentáveis na escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Â
Promover momentos de estudo e reflexão que levem a comunidade a constituir-se e
sentir-se agente e sujeito do meio e do ambiente em que está inserida,
reconhecendo a interdependência e inter-relação entre o homem e o meio ambiente
para melhor conhecê-lo, respeitá-lo, recuperá-lo e preservá-lo.
Â
Conhecer metodologias para a criação de ambientes produtivos, sustentáveis e
ecológicos que possibilitam o homem habitar a terra sem destruí-la;
Â
Criar espaços aprazíveis para a comunidade;
Â
Incentivar a produção e consumo de produtos orgânicos visando uma melhora na
qualidade dos alimentos e incentivando-os a uma alimentação saudável;
Â
Aproximar a escola da comunidade, ampliando o interesse por projetos ambientais
e se integrar em sua organização e implantação melhorando o relacionamento
entre os seres humanos e a natureza;
Â
Envolver a comunidade em atividades práticas de produção (construção, inovação,
modificação de cisterna, horta, jardim, pomar, lixeiras), promovendo o
desenvolvimento da cooperação, autonomia, solidariedade, iniciativa,
participação e responsabilidade individual e social;
Â
Otimizar a utilização dos espaços escolares, transformando a escola num
laboratório de (re)construção de saberes, de apropriação dos conteúdos
produzidos e sistematizados ao longo da história, vivenciando-os na escola e
comunidade.
CONTEÚDOS
Â
(Re)construir o conceito de meio ambiente, ecologia, globalização,
sustentabilidade e de escola sustentável;
Â
Problemas ambientais (desequilíbrio ambiental; secas prolongadas (provocando
estiagens e escassez de água); chuvas torrenciais (provocando erosão, deslizamentos
de terras de encostas, desmoronamentos de terras e edificações, inundações);
vendavais destruindo edificações e plantações; entre outros);
Â
Qualidade de vida (hábitos, atitudes e comportamentos que promovam uma vida
saudável, como consumo de alimentos naturais e sem a utilização de agrotóxicos;
Â
Lixo: produção, destinação, redução...;
Â
Espaços de reaproveitamento dos recursos naturais e de transformação de
resíduos para posterior utilização, tais como: cisternas, minhocário, horta,
jardim, pomar, viveiro de mudas;
Â
Delimitação de áreas, medidas, cálculos (área, perímetro...);
Â
Produção textual (relatório, roteiro, dissertação, narração, poesia, convite,
bilhete, agradecimento, entrevista, diálogo);
Â
Localização (espaço, tempo...).
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Todas as disciplinas (Artes, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino
Religioso, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa,
Matemática, Química e Sociologia).
METODOLOGIA / PROCEDIMENTOS / CRONOGRAMA
O projeto proposto será guiado pela metodologia participativa, cujas ações
permitem a atuação efetiva da comunidade, valorizando seus conhecimentos e
experiências, envolvendo-os nas discussões, identificação e busca de soluções
para as insuficiências e necessidades suscitadas para saber olhar e transformar
seu espaço, criar ações e mobilizar as pessoas e a comunidade.
Os estudos dos conteúdos curriculares serão fundamentados na concepção
pedagógica sociointeracionista, enfatizando conceitos relacionados à
sustentabilidade, ecologia e permacultura. Para interpretar e usufruir das
produções culturais e expressar e comunicar suas ideias, a comunidade se
utilizará das diferentes linguagens: verbal, temporal, plástica, corporal,
gráfica, matemática.
Dentre as ações destacamos: discussão, análise, produção textual, delimitação
de espaços, medidas, cálculos, construção de mapas, leitura de mapas, registros
(fotográficos, filmagens, gravações, relatórios, entrevistas...), produção e
declamação de poesias, dramatização de histórias (criadas e (re)criadas,
oficinas de estudos, planejamentos, pesquisas e debates; construção de
maquetes, participação no processo de construção de cisterna, horta, jardim,
pomar.
RECURSOS A SEREM UTILIZADOS (TECNOLÓGICOS OU NÃO)
Humanos: Alunos, professores, direção, funcionários da escola, Grêmio
Estudantil, famílias, voluntários da comunidade.
Físicos: Salas de aula; laboratórios de informática; área externa e interna da
escola; biblioteca.
Materiais: Material de uso comum (lápis grafite, borracha, caneta, régua,
apontador,); tesoura; grampeador; perfurador; guilhotina; lápis grafite e de
cor; tinta (guache, de tecido, acrílica, a óleo); papéis (ofício, A4, pardo,
cartolina, duplex, espelho, crepom, dobradura); fita adesiva (durex e gomada);
cola (para papel, tecido, couro, tábua, canos, plástico em geral); CDs e DVDs
virgens; eletrônicos e tecnológicos (televisor, aparelho de DVD, aparelho de
som, computador, impressora, fotocopiadora, data show, telefone, câmera
fotográfica, filmadora, retroprojetor de lâminas); veículo de transporte (para
realização de visitas de estudos); material de construção para construção da
cisterna, horta, jardim e pomar; e, ferramentas e utensílios para realização
das atividades na horta, jardim e pomar.
REGISTRO DO PROCESSO
O processo será registrado através: de produção de mapas, de produções textuais
(relatório, roteiro, dissertação, narração, poesia, convite, bilhete,
agradecimento, entrevista, diálogo); de registros fotográficos, filmagens e
gravações.
AVALIAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS
O projeto será avaliado através da participação da comunidade e especialmente
pais dos alunos, professores, comunidade escolar e voluntários; pelo resultado
das ações propostas/realizadas e, principalmente, pela construção dos
conhecimentos pelos alunos e comunidade ao longo das atividades.
AÇÕES
EIXO/CULTURA
Artesanato
Daiara/Raimunda
Brinquedoteca
Raimunda/Daiara
Sala de Leitura
Katiane/Adriana
Reforço Escolar
Adriana/Katiane
EIXO/ESPORTE
Recreação Esportiva
Alex/Diógenes
Recreação Infantil
Diógenes/Alex
Tênis de Mesa
Marcelo/Alex
Futsal
Alex/Marcelo
Arte Marcial
Elias/Diógenes
EIXO/SAÚDE
Oficina Beleza
Greice/Katiane/Adriana
Padaria Artesanal
Greice/Katiane/Adriana
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