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quarta-feira, 6 de março de 2013

Atenção alunos: Universidades Públicas para todos


USP, Unicamp e UNESP propõem implementar modelo alternativo
Pressionadas pela implementação das cotas nas universidades federais, as estaduais paulistas USP, UNESP e Unicamp apresentaram, na semana passada, proposta para destinar metade de suas vagas a estudantes do ensino médio da rede pública (não aprová-lo parece uma possibilidade remota, dizem os conselheiros).
O projeto prevê garantir, em três anos, 50% das vagas de cada curso e turno das três universidades a alunos do ensino público. Desses postos, 35% serão destinados a negros, pardos e indígenas.
O Pimesp( Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista) terá de ser aprovado pelos conselhos de cada universidade para ser colocado em prática.
Na proposta paulista, em vez de reservar vagas, será criado um curso preparatório, semipresencial, de dois anos, para os melhores alunos das escolas públicas de ensino médio, esse curso terá aulas de Humanas, Exatas e Biológicas. Haverá 2.000 vagas, e os estudantes serão escolhidos via Enem ou Saresp. O modelo é inspirado nos “colleges” dos EUA.
Em 2016 das 12 mil vagas oferecidas pela FUVEST, 6 mil serão reservadas para cotistas beneficiados pelos programas Federal e Estadual.
Aqueles que tiveram aproveitamento de 70% no fim do primeiro ano terão direito à vaga na Fatec ( Faculdade de Tecnologia do Estado). A conclusão do curso dá acesso às universidades estaduais.
A primeira meta é que em 2014, 35% dos estudantes das três universidades sejam oriundos da escola pública.
No ano seguinte, o índice deve ser de 43%. Na USP, a proporção atual de alunos de escolas públicas é de 28%.                                  


                                            PRESENTE
O impacto da política federal, com base em experiências já existentes, é difícil de ser projetado. Algumas escolas dizem não ter dados, caso da Unifesp, a primeira em São Paulo a adotar a política.
Os estudos disponíveis avaliam ações que, em geral, têm formato diferente do previsto na lei. Nesses trabalhos, uma conclusão comum é que os cotistas entram com desempenho pior, mas depois compensam a diferença.
A hipótese dos analistas é que os beneficiados valorizam a vaga e se empenham.
Na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que reserva 45% de suas vagas, a taxa de evasão dos cotistas é menor que a dos demais.
Estudo na UnB ( Universidade de Brasília) feito pelos pesquisadores Maria Eduarda Tannuri- Pianto (UnB) e Andrew Francis( Emory University – EUA) aponta que o aumento de negros na instituição não aumentou a diferença de rendimento que já existia em relação aos brancos.


“Nunca os alunos oriundos de escola pública tiveram essa facilidade de entrar em uma Universidade Pública, lembrando que o desempenho nos estudos ao longo dos anos é fundamental para conseguir uma vaga nas Universidades Federais e Estaduais”.
Vamos aproveitar as oportunidades! Vamos estudar!  

Professor: Odilon            
 História 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Projeto Interdisciplinar

África


Turma: 7ª série C

Objetivos

Conhecer outros estilos de vida, suas semelhanças e diferenças;

Valorizar outras culturas e respeitá-las;

Conscientizá-los que todo ser humano é igual, independentemente de sua origem, classe social, cultura e religião;

Compreender as diferenças para a formação de cidadãos preparados para convívio em nossa sociedade do século XXI;

Identificar e relacionar as características da cultura africana presentes na sociedade brasileira, e a importância destas para a formação de nosso país;

Conhecer problemas que interferem no desenvolvimento do continente africano: fome, guerras civis e doenças;

Capacitá-los a ler e interpretar diversas formas de linguagem (textos, imagens, tabelas e gráficos em geral).

Estratégias

A sala foi dividida em grupos que fizeram pesquisas no Acessa e extraclasse. As pesquisas foram utilizadas na discussão em sala sobre os temas e a produção de cartazes para a montagem de painéis. Um grupo ficou responsável por coletar todas as informações pesquisadas e selecioná-las para a produção de um vídeo com imagens e dados sobre o continente africano. O vídeo deverá ser apresentado no dia da Conferência do Meio Ambiente.

O trabalho foi desenvolvido de forma interdisciplinar, o que estimulou a participação dos alunos e compromisso destes. Houve a participação das seguintes professoras:

Agariê (L.P): Responsável por coordenar as pesquisas sobre as danças africanas.

Lucimar (Ciên): Responsável por coordenar as pesquisas sobre HIV na África.

Nena (Mat): Responsável por coordenar a montagem de gráficos em geral sobre a África.

Patrícia (Hist): Responsável por coordenar as pesquisas sobre a cultura, religiões, e a fome e miséria no continente africano.

Vera (Art): Responsável por coordenar as pesquisas sobre desenhos africanos.

Recursos:

Internet, livros, jornais, cartolinas, cola, tesoura, régua, canetinhas e CD's.












domingo, 7 de agosto de 2011

Origem da palavra FAVELA




Favela com o Cristo Redentor ao fundo
Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indígena ou qualquer coisa assim,mas a história é bem mais interessante que isto.
A origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.
Na Caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA"
Produz óleo comestível e combustível
Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situação calamitosa em que viviam.
Mapa da Região de Canudos - Bahia
Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.
Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos
A cidade original foi alagada para a construção de um Açude
Morro da Favela em dois momentos: Guerra de Canudos (esquerda) e atualmente (Direita)
Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história militar brasileira, feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em  morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.
Morro da Providência em foto antiga. Onde tudo começou...
Morro da Providência atualmente
Este tipo de sub-moradia já era utilizado há  alguns anos pelos escravos libertos, que sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.
Mas existem vários "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados...
01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em mais um triste recorde para a América Latina.
Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México.
A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de Habitantes
02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno "terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".
Chabolas madrileñas, as favelas espanholas
03 - E um terceiro mito é o de que as Favelas apenas aumentam, não importa o que o governo faça...A especulação imobiliária e planos governamentais já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais famoso é o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto também é um outro exemplo...
Favela da Catacumba na Década de 60. Hoje, parque e prédios de luxo
Dizia-se que no local existiu um Cemitério Indígena.


Vista do Morro da Babilônia com Corcovado ao fundo
Babilônia
A vegetação exuberante e a vista privilegiada de Copacabana levou os moradores a compararem o local com os "Jardins Suspensos da Babilônia".
Rocinha
Rocinha
Nos anos 30, após a crise da Bolsa de 1929 que levou vários produtores de café à bancarrota, o  terreno da Fazenda Quebra-Cangalha foi invadido e dividido em pequenas chácaras, que vendiam sua produção na Praça Santos Dumont, responsável pelo abastecimento de toda a Zona Sul da cidade. Quando os clientes perguntavam de onde vinham os legumes, diziam: "-É de uma tal Rocinha lá no Alto da Gávea"
Morro da Mangueira
Mangueira
Nos anos 40, na entrada da trilha de subida do Morro, que na época ainda era coberto pela mata, foi colocada uma placa que dizia: "Em breve neste local, Fábrica de Chápeus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas a placa permaneceu, batizando uma das mais emblemáticas comunidades cariocas.
Morro do Vidigal
Vidigal
Em homenagem ao dono original do terreno onde hoje se localiza a Favela, o Major Miguel Nunes Vidigal, figura muito influente durante o Império.

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se pode aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela
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"O Mundo é como um Espelho.
Devolve a cada pessoa o reflexo de
Seus próprios pensamentos."
Luíz Fernando Veríssimo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A origem do Dia das Mães

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.


Texto compilado das seguintes fontes
- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,

Ouça o Poema "Minha Mãe" de vinícius de Moraes

domingo, 24 de abril de 2011

Atividade de História (Absolutismo)

Caros alunos da 2ª série do Ensino Médio, já está disponível aqui no blog o texto para download e os exercícios sobre o tema "absolutismo", fornecidos pelo Professor Mário.
Para baixar, clique aqui.

Qualquer dúvida, deixe seu comentário que tentaremos esclarecer!

Boa Sorte!
(Professor Mário)

domingo, 13 de março de 2011

Líder revolucionário completaria 110 anos

“UM HOMEM FEITO de ferro e flor”. 


Com estas palavras o poeta Ferreira Gullar retrata com exatidão a figura humana e o grande líder revolucionário que foi Gregório Bezerra, que esse ano comemoraria 110 anos. Camponês, operário, militar e parlamentar, Gregório foi um militante comunista fiel durante toda sua vida.
Nascido em 13 de março de 1900, no município de Panelas, agreste pernambucano, Gregório conheceu cedo o trabalho duro e a exploração. Com quatro anos começou a trabalhar na lavoura de cana-de-açúcar. Aos oito, depois de ficar órfão, migrou para o Recife para ser escravo doméstico na casa da família dos fazendeiros. Fugiu depois de dois anos de maus-tratos.
Como a maioria dos migrantes pobres, Gregório era analfabeto, sem-terra e sem teto. Foi carregador de bagagens na estação central do Recife, jornaleiro e ajudante de obras. Embora não soubesse ler os jornais que vendia, foi como jornaleiro que começou a se interessar pela política, através da leitura que seus colegas faziam dos jornais locais.
A primeira das suas muitas prisões ocorreu em 1917, quando, como operário da construção civil, participou das primeiras greves por direitos trabalhistas e das manifestações em apoio à Revolução Bolchevique. Após ser libertado, alistou-se no Exército, alfabetizou-se aos 25 anos e em 1929 entrou na Escola de Sargentos.
Estudo e organização
Gregório transformou os livros em luz e arma. Foi através da leitura que conheceu o marxismo, ideologia que abraçou durante toda sua vida. Em 1930, filiou-se ao Partido Comunista do Brasil e em 1935, como participante da Aliança Nacional Libertadora (ANL), liderou o levante militar-revolucionário no Recife, com a tomada do Quartel General. Com o movimento derrotado, foi condenado a 27 anos de prisão. Cumpriu parte da pena no Presídio Frei Caneca, no Rio de Janeiro, onde dividiu cela com Luiz Carlos Prestes.
Com o fim do Estado Novo, em 1945, é anistiado e eleito deputado federal constituinte pelo PCB de Pernambuco. Dois anos mais tarde, o PCB voltou à ilegalidade e Gregório teve seu mandato cassado. Foi preso novamente, acusado de liderar um incêndio no 15º Regimento de Infantaria do Exército em João Pessoa.
Ao sair da prisão, Gregório passou a percorrer o Brasil defendendo a Reforma Agrária e construindo sindicatos de trabalhadores rurais. Em 1963, participou da organização de uma greve de 200 mil trabalhadores da zona canavieira de Pernambuco. Neste período de mobilização massiva dos camponeses no Nordeste, as Ligas Camponesas se tornam uma referência e Gregório se dedicou intensamente à mobilização, organização e formação dos camponeses.
Prisão e tortura
Foi preso imediatamente após o golpe militar de 1964, nas terras da Usina Pedrosa, em Pernambuco, quando tentava organizar a resistência armada dos camponeses ao golpe. Foi torturado em praça pública e arrastado pelas ruas do bairro Casa Forte por um jipe do exército, com uma corda amarrada ao pescoço. Antes de arrastá-lo, o coronel Darcy Villoc, seu torturador, obrigou-o a colocar os pés em uma bacia com soda cáustica, deixando-os em carne viva.
Essa se tornou uma das cenas mais chocantes da ditadura militar entre os pernambucanos. “Quando eu vi aquela cena, com o coronel Darcy Villoc Viana gritando ensandecido e ameaçando o ancião, enquanto soldados muito jovens arrastavam aquele homem cambaleando, eu senti que deveria deixar minha profissão de professora de menores abandonados e passar a fazer algo por aquele homem torturado”, lembra a Dra. Mercia, posteriormente advogada de Gregório.
Gregório foi processado e condenado a 19 anos de prisão por crime de lesapátria e subversão. Ao receber a notícia de que seria libertado, juntamente com outros companheiros, em troca do embaixador norte-americano, Charles B. Elbrick, que havia sido sequestrado pela resistência à ditadura militar, Gregório exigiu que fosse publicada na imprensa uma declaração sua, na qual dizia: “Me mantenho firme na convicção de que somente a união de todas as camadas e classes sociais não comprometidas com a ditadura entreguista é que decidirá a instauração no Brasil de um regime de plena liberdade, de livre desenvolvimento econômico, de paz e nacionalismo”.
No exílio, Gregório viveu no México, Cuba e União Soviética, onde passou a integrar o Movimento Internacional da Classe Operária no exílio. Com a anistia, retornou ao Brasil após dez anos. Em 1980, desligou-se do PCB, solidarizando- se com Prestes, afirmando que continuaria fiel ao marxismo-leninismo e lutando pela anistia ampla, geral e irrestrita. “Tenho confiança inabalável na compreensão e no sentimento do povo. Eu voltei para me ligar novamente ao movimento de massas e com ele trabalhar até alcançar definitivamente as liberdades democráticas em nosso país”. Em 1982, candidata-se a deputado federal pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o PMDB, ficando como suplente.
Gregório morreu na cidade de São Paulo, em 23 de outubro de 1983, e é hoje lembrado pelos seus companheiros daquela época e pelos militantes de hoje da maneira como queria: como “o homem que foi amigo das crianças, dos pobres e excluídos; amado e respeitado pelo povo, pelas massas exploradas e sofridas; odiado e temido pelos capitalistas, sendo considerado o inimigo número um das ditaduras fascistas”.
Memorial
Ao projetar o Memorial a Gregório, o arquiteto e militante comunista Oscar Niemeyer reforça o respeito e admiração dos militantes contemporâneos de Gregório. “Das figuras revolucionárias que conheci e que queriam mudar o Brasil, Gregório era o que representava o povo humilde. Ele acendeu a consciência de que é necessário mudar o Brasil. Nenhum outro revolucionário brasileiro representou tão bem as camadas mais distantes dos problemas políticos e ideológicos, ele que nasceu na roça e aprendeu a cortar cana. Ele é um exemplo para todo jovem. Este tem que saber que houve, no Brasil, este homem e há na nossa história. Assim, ele é permanente, porque representa o passo adiante da consciência humana que é a liberdade. Não vejo ninguém comparável, hoje, a Gregório”.
O MST, entre as várias homenagens para comemorar os 110 anos desde grande dirigente revolucionário, realizou um ato público no dia 17 de abril, durante a ocupação do Incra em Recife, e fomos honrados com a presença firme de Jurandir, filho de Gregório Bezerra. Em um emocionante depoimento sobre a vida de luta do pai, Jurandir disse que nós, do MST, representamos também a continuidade dessa luta: a luta pela liberdade dos excluídos.

domingo, 29 de agosto de 2010

SEMANA DO FOLCLORE

Na semana do dia 23 e 27 de agosto de 2010 as professoras Maria Elena de Geografia e Olinalda de História, trabalharam com seus alunos do ensino Fundamental ciclo II e Ensino Médio, a temática "Folclore Brasileiro".
Desta temática surgiu uma exposição com objetos tradicionais da cultura brasileira e uma degustação de comidas típicas de todas as regiões do Brasil.
Professores e alunos da Unidade Escolar mostraram-se muito interessados em conhecer os objetos de culturas indígenas, peças do meio rural e quadros com temáticas de referência à cultura negra do Brasil e degustar comidas tão saborosas e tão diferentes.
Nesse sentido, os trabalhos foram de grande importância para integrar uma prática científica com a observação prática que possam envolver os alunos em novos saberes.

Alunos observando os trabalhos

OBJETOS DA CULTURA NACIONAL 1 e Paulista

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CULTURA É CURRICULO - PASSEIO AO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES

O passeio foi destinado a alunos da 6ª série do Ensino Fundamental, pela Secretária de Educação do Estado de São Paulo, sob o Programa Cultura é Currículo, que visa o envolvimento e o conhecimento de diferentes locais pelos alunos e de grande importância cultural e curricular.


O passeio foi realizado no dia 05/08/10 e contou com a presença dos alunos da 6ª série do Ensino Fundamental, bem como das professoras Ana Tércia e Olinalda que os acompanharam ao passeio.

A expectativa dos alunos foi muito grande. Na hora marcada todos se reuniram em frente à escola. O passeio foi muito agradável, sem nenhum problema. Eles levaram lanche e foram se divertindo em todo o percurso.

Chegando lá um monitor foi conversar com os alunos, passando a eles as regras da visitação. Todos desceram e chegando dentro do Palácio fomos recebidos por outra monitora que conversou com os alunos sobre como seria a visitação apresentando as obras de arte, explicando a origem do lugar, como o local tornou-se a sede do governo paulista, os outros Palácios que possuem o governo do estado, entre outros detalhes.




Foi dado a cada um deles uma folha de papel, uma prancheta e lápis para que desenhassem o que conseguissem visualizar das obras e do espaço ( Saguão Principal).




























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