quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Atividade Extra Classe!!!

Relatório
Atividade: visita ao SESC Santo André
Programa: Cultura é Currículo
Evento: Circo da Gente – Peça Dar corda para se enforcar
Educadores responsáveis internos: Bárbara e Eric
Responsável externa: Cláudia (mãe de estudante)
Data: 1º de outubro de 2014 das 19:00 horas às 22:35 horas
Público alvo: seleção de 25 estudantes do 1º ano do Ensino Médio
Lanche: Servido ainda na escola, antes de entrar no ônibus. Foi suficiente e do agrado dos estudantes.
Locomoção: ônibus privativo fretado em ótima condição de uso. Motorista atencioso e prestativo.
Descrição:
A visita ao SESC de Santo André é uma atividade ligada ao Programa Cultura é Currículo, da Secretaria de Educação. O Programa Cultura é Currículo busca desenvolver e implantar uma nova relação do currículo escolar com diferentes manifestações culturais do Estado, oferecendo oportunidades para que alunos e professores usufruam de equipamentos e de diferentes linguagens culturais. A participação de alunos e professores em visitas a instituições culturais, cinema, teatro e dança, contribuem para que o ensino se torne mais amplo, mais sintonizado com o mundo além dos muros da escola.
            Nesta oportunidade, foi possível conhecer a peça teatral Dar corda para se enforcar, encenada pelo grupo Os fofos encenam e de autoria de José Joaquim da Silva. A direção é de Fernando Neves. Dar corda para se enforcar faz parte do projeto Baú da Arethuzza, da 21ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. Nesta pesquisa, Os Fofos Encenam se propuseram a investigar a evolução da teatralidade circense (cenografia, dramaturgia e interpretação) durante o período de 1910 a 1950.
Nesta última montagem, foi apresentada uma chanchada. Este gênero é a alma do artista popular, é o momento do improviso e da criatividade. Segundo Oscar Neves, o Thomé, palhaço do Pavilhão-Teatro Arethuzza, “a chanchada é uma coisa que a gente inventa, arranja fora, coisa de última hora. Às vezes, a gente tá trabalhando e alguém da plateia dá uma chanchada pra cima da gente.”
Como se vê, pela citação de Thomé, existe uma diferença muito grande na maneira de se enxergar um produto artístico. Se para o circense “chanchar” é uma habilidade inerente a um bom artista, para a cultura erudita a chanchada é um produto sem valor. Segundo o dicionário Aurélio, chanchada é “peça ou filme sem valor, em que predominam os recursos cediços, as graças vulgares ou a pornografia; qualquer espetáculo de pouco ou nenhum valor”.
Para a audiência, foi um grande aprendizado e uma excelente oportunidade de vivenciar uma atividade extraclasse, pois houve a oportunidade de pensar em um modo muito diferente na condução da comédia, com toda a liberdade para o ator criar seu espetáculo, sem a preocupação com a lógica, tendo em vista o lado mais histriônico do personagem. Houve a parodia de diversos gêneros teatrais, proporcionando reflexões culturais e sociais.
Contexto pedagógico: a peça teatral vai nortear um trabalho de pesquisa e produção textual sobre a importância do teatro e da atuação para a consolidação das referências culturais brasileiras. Será possível explorar, por meio de debates e reflexões, as diversas temáticas sociais satirizadas pelo texto, como, por exemplo, o mundo do trabalho, a diversidade de gêneros, diversidade de orientações religiosas e preconceitos em geral.

Referências:  http://educavideosp.wordpress.com/cultura-e-curriculo/

http://www.osfofosencenam.com.br/site/nossas-pecas/dar-corda-para-se-enforcar/

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