sábado, 23 de outubro de 2010

Projeto: Estufa Familiar Urbana - Alimentação e Cidadania


Experimentando a Ciência
Coordenador: Gestão Escolar
Coordenadores do projeto:
Prof. Helio Ramos de Oliveira - Ciências
Prof. Gerson Ribas – Educação Física
Prof.ª Terezinha Gomes da Rocha - Português
Prof.ª Ana Maria dos Santos – Matemática

Professores:
Todos os professores do Ensino  fundamental

Colaboradores da UNIFESP:
Carolina Vautier Teixeira Giongo


A E.E. Deputado Gregório Bezerra está inserida na Vila Paulina, e atende a  comunidade do Bairro Eldorado todo: Sítio Joaninha, Jardim Ivone, Ponto Certo, Sapopemba, Jardim Mata Virgem(São Paulo). Sentimos a necessidade de oferecer, na prática, o conhecimento de técnicas de cultivo em estufa na produção da olericultura orgânica
Com a finalidade de Conhecer a técnica de cultivo em estufa na produção da olericultura orgânica, produzir hortaliças de qualidade e sem presença de agrotóxicos este projeto será de grande valia no entendimento sobre inclusão social, uso racional da água e dos recursos naturais, uso e ocupação do solo, gerenciamento de resíduos, saúde pública e empreendedorismo já que após aprender as técnicas poderão executá-las e obter renda.  
Com o Projeto “Estufa Familiar Urbana – Alimentação e Cidadania”  conseguiremos o melhor aproveitamento de área do entorno do prédio, que encontra-se em ociosidade para a  prática da agricultura sustentável com a participação dos alunos  e da comunidade, orientados pelos docentes e direção, que receberão orientações técnica de estagiários UNIFESP.

Espaço utilizado para a construção da estufa


Estufa Familiar Urbana - Alimentação e Cidadania

O uso das estufas é uma atividade recente na agricultura brasileira, disseminaram-se nos últimos dez anos, e tudo indica que deve crescer muito, , tudo o que se planta debaixo de uma estufa nasce e cresce saudável, com certeza de colheita, não importa o tempo lá fora.
                 Este projeto visa implantar e implementar cultivo dentro de estufa, onde tudo é “administrável ” e sob controle, seja a água, a insolação, o controle de pragas e doenças, o ventos, o frio ou o calor.
O plantio em estufa faz lembrar uma indústria, com sua produção em escala, tudo com data certa para fazer, onde tudo é previsível. Sobrevindo uma chuva muito forte com granizo, ou geada.
Exclusivamente por conta de diferenciais: como qualidade de apresentação, garantias de homogeneidade no preparo, de entrega constante, de não uso de agrotóxico.
Objetivos 
Implantar as técnicas de cultivo em estufa (Plasticultura) em um de seus espaços para desenvolver e habilitar seus alunos e a comunidade do entorno a dispor desta técnica de cultivo que diminui o espaço e o tempo de cultivo.
Além de conhecimento da técnica e melhor aproveitamento de espaços pretende-se ainda utilizar a produção como complemento de refeições, com hortaliças produzidas organicamente e ainda embelezamento do entorno da escola, com mudas arbóreas e floríferas produzidas nas estufas. 

—Apresentação do Tema:
As estufas tem uma função social muito significativa, pois promove a cooperação de todos os envolvidos em todas as suas fases e por isso iremos formar grupos interdisciplinar para trabalhar os vários aspectos presentes durante todas as fases do processo.
Os alunos foram separados em grupos sendo responsável pela implantação e implementação das estufas como parte de construção e pela divulgação e marketing das diversas fases do projeto Divulgação do nome as placas de identificação buscar as pessoas que podem auxiliar e apoiar o projeto

Há diferentes disciplinas envolvidas, listamos alguns conteúdos por área:
Língua Portuguesa: Sistematização de pesquisa e registro; histórias em quadrinhos sobre a importância do projeto pra todos.
Ciências: Plantio e análise de desenvolvimento de cada espécie.
Educação Física: Alimentação saudável x prática de esportes.
Artes: Planta das estufas e ilustrações de histórias em quadrinhos sobre a importância do projeto pra todos.
Matemática: Construção de gráficos com estimativa do tempo  e cálculo de área de plantio.

História: O surgimento e o desenvolvimento da agricultura no Brasil.
Geografia: localização e habitat natural de espécies cultiváveis em estufas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Comunicado: Reunião de Pais


Comunicado: Reunião aos Pais do Ensino Fundamental

Srs. Pais e Responsáveis,
Comunicamos que a REUNIÃO DE PAIS dos alunos do ENSINO FUNDAMENTAL será:

Dia: 21/10/2010 – (quinta-feira)
Manhã: 10h00
Tarde: 16h00
Obs.: Lembramos que para o bom desenvolvimento da reunião, todos os pais deverão comparecer no horário estabelecido, para juntos iniciarmos a reunião.

Contamos com sua presença !
A Direção

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um ato de amor

Crônica de Celso Antunes 
Hora do intervalo na escola estadual. Lá no pátio as crianças brincam, correm, brigam, conversam, paqueram. Na sala de professores, coloca-se assuntos em dia. Uns atualizam seus diários de classe, outros folheiam o jornal, a maioria conversa sobre o salário e tudo quanto ele jamais poderá comprar. De repente, a conversa é interrompida pelo ingresso repentino de uma jovem, com roupa de enfermeira, solicitando uma desesperada ajuda:
- Por favor. Será que alguém pode ajudar. Estamos lá no hospital, aqui ao lado, com um paciente "aberto" e o médico desmaiou. O anestesista nega-se a continuar a cirurgia e eu não sei o que fazer. Será que algum dos professores pode ir até lá e dar continuidade à operação?

Não. Infelizmente não. O ato cirúrgico é um procedimento altamente profissional e somente especialistas em saúde podem promovê-Io. O professor pode sentir extrema solidariedade pelo paciente e até pela enfermeira em seu santo desespero. Mas, nada pode fazer para ajudar. Nenhum professor é especialista em atos cirúrgicos.

Não é, também, especialista em atos jurídicos. Para isso existem advogados e, se chamados a defender um réu, certamen¬te teriam a dignidade de recusar. Toda sociedade brasileira com¬preende que o ato cirúrgico é para o médico, o ato econômico, para o economista, o ato jurídico. para o advogado ... e assim por diante. Compreende, enfim, que cada profissão se expressa pela execução de sua missão, através do exercício de um perito especialista no uso dessas habilidades.


Será que compreende, mesmo?

Infelizmente compreende em parte. O ato pedagógico. o mais nobre dos gestos de amor, é ministrado por professores, mas muitos crêem que também médicos, engenheiros, advogados, administradores, sapateiros, farmacêuticos, mecânicos, me¬teorologistas e sabe-se lá mais quem mais, podem "dar uma aula". Afinal, basta conhecer um assunto e ir lá à frente falar sobre o mesmo ...

Infelizmente poucos sabem que a verdadeira aula consiste em ensinar a aprender, treinar a atenção, desenvolver habilidades, fazer do conteúdo um instrumento para a descoberta de soluções novas. A sociedade brasileira, com raras exceções, ainda não descobriu que, se existem aulas que não levam nin¬guém a lugar algum, existem outras que constroem o ser humano e exploram toda incrível potencial idade de suas múltiplas inteligências.

A verdadeira aula é um nobre ato. O ato pedagógico é o ato do amor. 

Para todos aqueles que exercem diariamente o ato de amor. Parabéns, Professores!!!

domingo, 10 de outubro de 2010

Dia 12 é dia da leitura, criançada!

Navegando pelo Portal Educarede, descobri que dia 12 de outubro, além de ser "Dia das Crianças" e "Dia de Nossa Senhora Aparecida", também é "Dia Nacional da Leitura". Segundo o Portal, o objetivo desse dia é aumentar ações de leitura para crianças e bebês. A novidade em 2010 é o lançamento de uma Biblioteca Virtual no hotsite da campanha que tem o EducaRede como um dos parceiros.
Segundo o portal,
"A data tornou-se oficial em todo o país em 2009, a partir da assinatura da Lei nº 11.899, pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, que instaurou, além do Dia Nacional da Leitura, também a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. Para a sociedade brasileira chegar a essa importante conquista, um longo caminho foi percorrido. Desde 2006, o Instituto Ecofuturo, principal articulador desta iniciativa, vem escrevendo as páginas da história junto com diversos parceiros, por meio de ações que culminaram com a aprovação da lei.

Elas começaram em 2006, com a Primavera Ler é Preciso, para sensibilizar a sociedade sobre a importância de oferecer literatura para crianças desde a primeira infância, por meio de leitura de livros em voz alta. Em 2007 foi realizada a 2ª Primavera Ler é Preciso, com leituras públicas de clássicos da literatura universal durante o Corredor Literário, em São Paulo, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Em 2008, o Dia da Leitura já se tornara lei no Estado de São Paulo. Em 2009, tornou-se lei federal."

Participe você também e divulgue a campanha. Saiba como Aqui  
Conheça aqui o passaporte da leitura e escrita do Instituto Ecofuturo. São dicas ótimas para Pais, Educadores e quem for interessado em leitura.

Participe da campanha aqui no blog também. Diga pra gente:
  1. Alguém lê pra você em casa? Que tipo de texto? Que tipo de Livro?
  2. Alguém lê pra você na Escola?
  3. Você costuma ler para alguém ou prefere ler sozinho?
  4. Qual o seu cantinho preferido para leitura?

sábado, 9 de outubro de 2010

Escola que lê

A gente não aprende a ler, a gente se contamina...
O Projeto de Leitura da Rede pública Estadual de ensino, oferece uma oportunidade riquíssima aos professores e alunos de trabalhar leitura e interpretação textual forma diversificada, o que representa um grande avanço na educação, pois nem sempre é possível desenvolver essa prática de ensino na grade de ensino curricular.
 
Iniciamos o ano letivo de 2010 com leitura de livros oferecidos aos alunos, com o objetivo de ampliar o repertório literário, tivemos a oportunidade de conhecer "A distância das coisas", se deliciar com "A invenção de Hugo Cabret", "De repente, nas profundezas do Bosque".
Durante o Replanejamento, todos os professores tiveram a oportunidade de conhecer o novo acervo de livros enviados pela Secretaria de Educação. Houve um grande deslumbramento por parte dos professores, cada um queria levar um livro para ler.
Partindo para o início das aulas, foi lançado um desafio para os alunos: Essa é uma escola que lê?
Após um tempo, fizemos um levantamento das salas que mais frequentavam a biblioteca para tomar livros emprestados e quais os livros mais lidos pelos alunos.
Desse levantamento tivemos resultados surpreendentes. Segue abaixo a lista com as séries e o número de livros que leram de Julho a Setembro de 2010:

5ª Série: 645 livros
6ª Série: 639 livros
7ª Série: 208 livros
8ª Série: 137 livros

O incentivo à leitura é prioridade para muitos professores na nossa escola, acreditamos que a leitura pode levar o leitor onde e quando quiser.
Para atender essa demanda de leitura, a Secretaria de Educação investe todo ano em kits de livros do Programa Apoio ao Saber, segundo informação do site, "Para 2010, dentro do “Apoio ao Saber”, foram investidos R$ 56,1 milhões na aquisição de 10,6 milhões de exemplares, destinados a cerca de 3,5 milhões de alunos. A aquisição conta com 27 novos títulos, como “O Pagador de Promessas” (Dias Gomes), “Canto Geral” (Pablo Neruda), “O Quinze” (Rachel de Queiroz), “A Hora da Estrela” (Clarice Lispector) e “Eles Não Usam Black-Tie” (Gianfrancesco Guarnieri), além de coletâneas de poetas como Mário Quintana, Cecília Meirelles, Cora Coralina e Carlos Drummond de Andrade, entre outros. "




Dos livros que temos no acervo da Sala de Leitura, os livros mais procurados são:
Tchau (Lygia Bojunga),
Trilogia Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien),
Hilda Furacão (Roberto Drummond),
Coleção Harry Potter (J.K. Rowling),
Meus poemas Preferidos (Manoel Bandeira),
Lua Nova, Crepúsculo (Stephenie Meyer),
Era no Tempo do Rei (Ruy Castro),
A distância da Coisas (Flávio Carneiro),

O auto da Compadecida (Ariano Suassuna),  
Metamorfose (Franz Kafka),
Doces Venenos (Lidia R. Aratangy),
Atos Assombrosos (Eddie Dickens),
Cidades Mortas (Monteiro Lobato),
Encontro Marcado, A Mulher do Vizinho, As melhores histórias de Fernando Sabino (Fernando Sabino).

Parabéns aos nossos leitores e professores que fazem dessa escola, uma escola que lê.
Conte pra todos o que anda lendo, qual livro leu esse ano? O que tem a dizer sobre ele?

E se você gosta tanto de ler, precisa conhecer o "ORKUT de LIVROS", uma rede social só para leitores e amantes da literatura. Trata-se do SKOOB. É simples fazer o cadastro, é só clicar nesse link, depois em cadastrar e sair procurando os livros que você já leu e ir colocando na sua estante virtual.
Acredita que dá até pra saber quantas páginas você já leu na sua vida? Corre que tem um monte de leitores como você querendo trocar ideias lá.
Alunas em momento de escolha de livros



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Língua da Tabatinga

Olá, pessoal!


Aproveitei o espaço do blog para postar algo muito interessante e que tem relação com a disciplina Leitura e Produção de texto e a cultura Afro. Estou falando da Língua da Tabatinga. 
Professor
Gabriel Messias
Leitura e Produção Textual

 Com  grande número de africanos e descendentes, seria ingenuidade dizer que o país não sofreria uma influência dos idiomas trazidos pelos escravos da áfrica. Pode ser que você ainda não tenha percebido mas eu aposto que todos os dias você pronuncia  palavras que vieram do ioruba ou mesmo do tupi-guarani dos índios. Por exemplo: Palavras de origem africana:Cochilar, xingar, dengo, cachaça, fubá e banguela.
Palavras de origem Tupi-guarani: Anhangabaú ( homem que ri da cara do diabo). Ibirapuera: árvore que já se foi. Cutucar, pereba  e muitas outras.

 Esse fenômeno nada mais é do que a herança cultural presente em seu cotidiano. O ser humano escravizou seu semelhante, tirando-lhe o nome, a família, seus bens e sua dignidade. No entanto, existe uma coisa que não foi tirada e que brotou nesse país como uma linda árvore gerando belos frutos. Essa coisa garantiu a humanidade a essas pessoas e conquistou os brasileiros ao longo do tempo a ponto de perceber o valor de cada sociedade. Essa coisa é a cultura de um povo.

Com essa mistura de idiomas, criou-se em uma comunidade negra denominada Tabatinga ( MG)  , uma própria língua, que, assim como a Língua Portuguesa, sofreu influência de diversas culturas. Segue abaixo um pequeno dicionário da língua da tabatinga. Poste versos de sua autoria utilizando estas palavras. Veja o exemplo:

Tipura que cuete é viriango
“Cuidado, que o homem é policial”

Palavras:


Acachar. Sinônimo de Cachar.
Assangue. Arroz. Var. de Missango.
Atchapo. Sin. Tchapo.
Avura. Grande. Também usado para designar pessoa boa, coisa boa, bonita, ou coisa positiva de um modo geral (mais correto seria Opepa).
Bélude. Dia (por oposição a noite, que é Oteque).
Cachar. Pegar; trazer; cair (chuva); dar; entregar; tomar; roubar; beber; comer; etc.
Cachar o Cureio. Almoçar; jantar; ceiar.
Cafanhaque. Dente; mandíbula; queixada.
Cafuvira. Preto; negro; escuro; crioulo.
Cajuvira. Café.
Camba. Ônibus.
Camberela. Carne.
Cambuá. Cachorro, cão.
Camoná. Sin. Camoninho (mais usado).
Camoninho. Criança; menino; garoto; guri (masc. ou fem.).
Camoninho no Jequê. Grávida.
Canambóia. Sin. Carambóia.
Candambora. Sin. antigo Carambóia.
Cangura. Porco; leitão; cachaço (masc. ou fem.).
Cangura do Sengue. Bicho; animal selvagem.
Carambóia. Galinha; frango (masc. ou fem.).
Cassucara. Casamento; matrimônio.
Cassucarar. Casar-se; contrair matrimônio.
Catita. Pequeno. Por ext.: feio; sem valor; inútil; fraco etc.
Cavingueiro. [Fazendeiro?]
Conema. Variação de Conena.
Conjolo (ô). Casa; residência. Por ext.: prédio; repartição etc.
Conjolo de Conena. Banheiro; instalações sanitárias.
Conjolo do Granjão. Igreja.
Conjolo dos Viriangos. Cadeia. Por ext.: batalhão.
Coreã. Chapéu; cobertura.
Coreã de Gombê. Chifre.
Cuete (ê). Homem; moço; rapaz; cara; sujeito. Por ext.: macho.
.
Cumba. Luz; lâmpada.
Cumba do Bélude. Sol.
Cumba do Oteque. Lua.
Cumbaro. Cidade.
Cumicove. Quitanda; salgado; tira-gosto.
Cureio. Comida; almoço; janta; ceia.
Curimba. Trabalho; ocupação; ofício.
Curimbar. Trabalhar.
Cuxipar. Sin. Rastar Cuxipa.
Encachar. Sin. Cachar.
Esquife. Cama; leito.
Fute. Céu; firmamento; ar.
Gombê. Gado; vaca; boi.
Granjão. Deus; o Todo-Poderoso.
Imbera. Chuva.
Ingirar. Andar; fugir; correr; voar; sair; sumir; escafeder-se; jogar (pedra ou objeto); atirar etc.
Ingira. Carona; transporte.
Ingura. Dinheiro; numerário; riqueza.
Ingura Avura. Rico; cheio da nota.
Ingura Catita. Pobre; pobretão; sem dinheiro. Sin.: Tchapo.
Mantambu. Mandioca.
Marcanjo Cafuvira. Fumo de rolo.
Matuaba. Bebida alcoólica; cachaça.
Matuaba no Tué. Bêbado; borracho; bebum.
Mingüé. Gato; felino (masc. ou fem.).
Missango. Arroz. Missangue.
Ocaia. Mulher; moça; garota; fêmea etc.
Ocora. Homem velho; pai. Mulher velha; mãe.
Omana. Irmã.
Omano. Irmão.
Omenha. Água; água potável.
Omenha do Fute. Sin. Imbera.
Opepa. Bonito; bom. Pessoa loura.
Orangê. Cabelo; cabelos.
Orongó. Cavalo; égua.
Oronha. Relógio.
Oteque (ê). Noite.
Oveva. Torto; feio; atrapalhado; machucado.
Percinê. Óculos.
Pungue. [Milho]
Rastar Tiprequé. Dormir; deitar-se.
Sengue. Roça; mato; mata.
Tchapo. Esfarrapado; maltrapilho; roto; estragado; inutilizado etc. Sem dinheiro; pobre.
Tibanga. Bobo; idiota; imbecil; otário; inepto; simplório; ingênuo; boçal; parvo etc.
Tibanguara. Sin. Tibanga.
Tiparo. Olho.
Tiploque. Sapato; calçado de um modo geral.
Tipoque. [Feijão?]
Tiporê. Fruta.
Tiporê de Uíque. Laranja; tangerina.
Tiprequé. Ver: Rastar Tiprequé.
Tipurar. Olhar; observar; ver etc.
Tué. Cabeça; crânio; cérebro; inteligência etc.
Turisco. Pedra; seixo; cascalho; rocha.
Uíque. Doce; coisa doce; açúcar.
Undaro. Fogo; fósforo; isqueiro etc.
Uruma. Carro; veículo. Por ext.: máquina.
Uruma de Equilíbrio. Moto; motocicleta; motoneta; lambreta; vespa.
Uruma de Orongó. Carroça; charrete etc.
Uruma de Pedal. Bicicleta.
Uruma de Tempo. Sin. Oronha.
Urunanga. Roupa; vestimenta; calça; camisa; vestuário.
Viriango. Soldado; policial; polícia; meganha; samango etc.
Vissongue. Dinheiro (pouco usado, antiquado). Sin. Ingura.
Vissunga. [Festa?]



Bibliografia:
Mattos, Regiane Augusto, HIstória e cultura Afro-brasileira. Editora contexto,2007.
http://www.bomdespachomg.com.br/tabatinga2.php
Bueno, Silveira, Vocabulário Tupi Guarani Português. Efeta, 2007

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PROPOSTA DE CURSO EXTRA CURRICULAR

Para quem costuma frequentar a escola aos sábados não perdeu o ciclo de palestras com o jovem Eric, estudante na USP e mais um parceiro da escola, que veio compartilhar seus conhecimentos na área de política e sociologia. Muitos professores, alunos do Ensino Médio e pessoas da comunidade vieram prestigiar esse momento de grande importância para todos. Abaixo, um pequeno resumo do que aconteceu e o cronograma das aulas.

Penúltimo dia de curso (18/09 - Conferência do Meio Ambiente)
Ênfase em Sociologia e Ciência Política
Por: Eric Vellone Coló
  
           O problema a ser enfrentado, na visão do professor, é a falta da cultura de pensar a política e a sociologia nos jovens, aprendizes e suplentes da rede de escolas públicas. A proposta deste pequeno curso extra curricular é fazer com que estes jovens e adultos se tornem células de pensamento crítico da sociedade e da política local e nacional. Transformar a realidade do bairro e atuar como fonte de inspiração para amigos e familiares.
Atuar com o público alvo de crianças, adolescentes e adultos que frequentam a escola pública nos finais de semana, transmitindo, através de aulas expositivas e discussões, as noções de cidadania, democracia, capitalismo, Estado, religião, socialismo, igualdade, liberdade, estruturas e funções sociais, eleições, partidos políticos, história política do Brasil e da América entre outras.
            A princípio foram quatro aulas expositivas e com bastante didática. As aulas foram  baseadas em textos acadêmicos porém com linguagem prática e cotidiana. Apresentamos situações e exemplos que materializem a dinâmica política e social. Estimulamos o diálogo e a discussão.
O professor acredita que nesta primeira parte do projeto, com 4 aulas, os alunos já vão interagir com as aulas normais da grade curricular, então os próprios professores de História, Geografia, Sociologia e Português poderão sentir as mudanças de raciocínio e de posicionamento político dos alunos.

CRONOGRAMA

4/9 – Introdução à Política. O que é e como opera.
TEMAS: A definição de Política. O convívio Social. O ser humano em sociedade e as formas de pensamento racional. Liberdade e Igualdade.

11/9 – A política como forma de intervenção.
TEMAS: Grandes cidades. Formas de interação. Democracia, República, Cidadania, Socialismo e Capitalismo. Voto e Eleições.

18/9 – Política partidária no Brasil.
TEMAS: Breve história política do Brasil. Após 1988, quais são os Partidos e quais são as correntes de forças. Populismo e pós-materialismo. Um realinhamento de atores.


25/9 – Quem somos nós no país ?
TEMAS: Centro e Periferia, Anarquismo, Cultura, Esquerda e Direita, Classes de trabalhadores, camponeses, industriais e comerciários. Projetos de futuro para o país.


Projeto “A escola que a gente quer depende do ambiente que a gente constrói”

                                                 
Problema
Estamos atualmente vivenciando um grande problema: como criar um ambiente saudável no presente e para futuras gerações? Nesse sentido, a escola tem um papel fundamental para disseminar o acesso à uma educação de qualidade e de uma comunidade que conviva com a dignidade, percebendo o que acontece no seu ambiente, desenvolvendo um senso de luta diária e a busca por soluções para seu micro cosmo (escola)  e que possam ter reflexão no seu macro cosmo que seria a comunidade do entorno, a cidade, o estado e por fim, o Brasil .

Justificativa
Buscando inspirar uma maior valorização da educação pela comunidade escolar, a escola começou a observar no cotidiano, problemas de violência física e verbal, destruição de patrimônio público e privado e ao mesmo tempo um total descaso com os espaços coletivos como jardins e entorno da escola que viram locais para depósito de restos de todo tipo de lixo que poderia ser reciclado ou dar o devido destino saudável. 

Publico alvo:
·         Comunidade escolar e do entorno que façam uso da Unidade Escolar ou de alguma forma tenha a escola como espaço de tolerância, dignidade e acesso para uma vida melhor.

Objetivo geral:
·         Desenvolver estudos e discussões coletivas que possam identificar os problemas que afetam a comunidade escolar que interferem no convívio social dentro e fora da escola que acarretam problemas de intolerância ao outro e que tornam o ambiente insalubre para uma vida saudável;
·         Integrar todas as áreas do conhecimento que possam auxiliar no desenvolvimento do projeto.

Objetivos específicos:
·         Entender o que são normas de convivências e como estas podem transformar os ambientes;
·         Articular estudos sobre as leis brasileiras que amparam questões sobre a violência física e verbal (Teóricos que falam bullying, Estatuto do Magistério e LDBEN);
·         Desenvolver ações locais para garantir a sustentabilidade de ações corriqueiras que eduquem e façam a comunidade percebam a necessidade de conservar e diminuir o gastos de materiais pedagógicos e coletivos;
·         Orientar a busca por soluções não-violentas para os conflitos que envolvam toda a comunidade escolar;
·         Criar grupos de estudos para que apareçam lideranças de todos os segmentos que possam ser elementos de ligação da escola com todos os membros ativos que fazem partem do projeto pedagógico e administrativo da unidade como alunos, professores, pais, responsáveis e funcionários em geral.
·         Buscar que a escola perceba que esta é fundamental para criar novas posturas para aceitar que a diversidade seja étnica, cultura, religiosa e sexual;
·         Reconhecer que todos são responsáveis e que somos interligados na construção de uma sociedade democrática que possa garantir um espaço saudável para todos.

Metodologia:

·         Observações sobre como estão os espaços da escola e sua conservação;
·         Questionário sobre como cada segmento da comunidade percebe a escola (alunos, professores, pais, responsáveis e funcionários);
·         Buscar parcerias que possam nos dar opiniões e novas visões sobre a escola que temos e a escola que podemos ter.

Recursos necessários:

·         Materiais para divulgação e desenvolvimento do projeto que serão especificados em cada etapa;
·         Computador com data show.

Cronograma das ações
Ação
Prazo
Responsável

Reuniões da APM e Conselho da Escola

Ao longo do ano

Direção


Reuniões de Pais e Mestres

Ao final do bimestre

Professores

Reuniões individuais com Alunos e Pais

Ao longo do ano

Coordenação, Professora Mediadora e direção

Projetos interdisciplinares:
- Conferência do Meio Ambiente;
- Festa Junina;
- Prevenção também se ensina;
- Mostra cultural;
- Folclore;
- Formatura;
- Passeios Culturais (Programa Cultura é Currículo)
- Olimpíada de Língua Portuguesa
- Olimpíada de Matemática
- Olimpíada de Astronomia




Conforme a necessidade e o envolvimento da comunidade escolar.

Professores, Coordenação e Direção.

Discussão sobre bullying no horário coletivo – HTPC
Filmes:
A Preciosa;
Um sonho possível;
Vem dançar;


Maio/Junho/Julho
(8 encontros)

Coordenador, Professora Mediadora e direção

Reuniões coletivas com os pais e alunos no pátio para discussão de normas de convivência.
Música: Pro dia nascer feliz  (Cazuza)

3 reuniões coletivas no 1º semestre/2010;
3 reuniões coletivas  no 2º semestre/2010.

Direção, Professora Mediadora e Coordenação

Ações de apropriação do espaço com ações coletivas com voluntários, educador profissional e bolsistas.

Aos finais de semana

Escola da Família

Oficinas com materiais reciclados, exemplo de como caixas de livros não utilizadas podem ser reaproveitadas.

5 encontros no 1º semestre/2010
5 encontros no 2º semestre/2010

Professora Solange de Filosofia

Indicadores de progresso:
·         Grau de satisfação dos usuários e associados à causa escolar;
·         Sistematização das ações coletivas que mostrem como a escola está melhorando no seu aspecto físico e social.
Indicadores de resultado:
·  Melhoria no desempenho escolar dos alunos e das intervenções dos professores, pais, responsáveis no desenvolver das atividades pedagógicas;
· Conservação do patrimônio escolar e do ambiente local quanto a sua aparência.
Riscos e dificuldades:
·  Divulgação e engajamento no projeto de toda a comunidade escolar e do entorno;
·  Recursos para manter as atividades durante todo anos;
·  Espaço e tempo para discussões constantes e ajustes ao longo do projeto.

Avaliação de Percursos:

Avaliação Final
· Será sistematicamente observado o retorno das atividades na prática em ações de conservação do meio;
· Será discutido o reflexo das ações coletivas e individuais na aprendizagem dos alunos e no convívio social dentro da escola.
  

Bibliografia
Leis:
Estatuto do Magistério
Leis de Diretrizes e Bases
Lei do Funcionalismo Público Estadual
Constituição Federal

Documentos internos:
Proposta Pedagógica
Regimento Escolar

Documentos Externos:
Manual de proteção Escolar e Promoção de Cidadania. SEE: São paulo, 2010.
Normas Gerais de Conduta Escolar. SEE: São Paulo, 2010.

Livros:
Ab’Saber, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
Legan, Lucia. A escola Sustentável. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São, Pirenópolis, GO, 2009.
Instituto Futuro. A vida que a gente quer depende do que a gente faz. São Paulo: Leitura do Brasil, 2007.

CECCON, Cláudia. conflito na Escola: Modos de Transformar. São paulo: Imprensa Oficial, 2009.

RUOTTI, Caren. Violência na Escola. São Paulo: Imprensa Oficial, 2007.
SEE. Proposta Curricular do Estado de São Paulo, 2008

Sites:







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