domingo, 29 de agosto de 2010

SEMANA DO FOLCLORE

Na semana do dia 23 e 27 de agosto de 2010 as professoras Maria Elena de Geografia e Olinalda de História, trabalharam com seus alunos do ensino Fundamental ciclo II e Ensino Médio, a temática "Folclore Brasileiro".
Desta temática surgiu uma exposição com objetos tradicionais da cultura brasileira e uma degustação de comidas típicas de todas as regiões do Brasil.
Professores e alunos da Unidade Escolar mostraram-se muito interessados em conhecer os objetos de culturas indígenas, peças do meio rural e quadros com temáticas de referência à cultura negra do Brasil e degustar comidas tão saborosas e tão diferentes.
Nesse sentido, os trabalhos foram de grande importância para integrar uma prática científica com a observação prática que possam envolver os alunos em novos saberes.

Alunos observando os trabalhos

OBJETOS DA CULTURA NACIONAL 1 e Paulista

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Adiamento do Agita Galera

Em face dos atuais e contínuos índices de baixa umidade do ar, que podem vir a acarretar eventuais riscos à saúde, comunicamos que: 

·        O evento “Agita Galera” previsto para hoje, dia 27/08, foi adiado para data a ser divulgada oportunamente, assim que as condições atmosféricas sejam normalizadas.

·        Os cuidados com as atividades físicas escolares deverão ser redobrados, devendo ser priorizadas as atividades propostas em sala de aula pelo Currículo do Estado de São Paulo.

Lembramos a todos que precisam: ingerir muita água e proteger-se do sol. 

Lembramos que maiores informações poderão ser obtidas no site: www.saude.sp.gov.br

Saiba Mais no site do Agita Galera

 

Brincadeiras Infantis

Mês de Agosto, voltamos de recesso há pouco mais de um mês, a criançada ainda nem esqueceu as brincadeiras que tomaram conta de suas tardes.
Agitar o esqueleto é sempre bom, faz bem à mente, ao corpo e ao coração. Além disso, as brincadeiras animam sempre a criançada que está sempre procurando algo pra fazer.
 
Por todo o país são inúmeras as brincadeiras apreciadas pelas crianças. Elas demonstram as características sociáveis, a procura de outras crianças para se divertirem. Resta salientar, que na maioria das brincadeiras, há regras estabelecidas pelas próprias crianças. As características da expressividade e senso lúdico são bastante trabalhadas nestas brincadeiras. O que mais é valorizado é aparticipação da criança que quer brincar e a perpetuação dessas brincadeiras tão esquecidas em nossos dias de hoje.
Dentre as diversas brincadeiras folclóricas, estão:

 
  
A brincadeira está em todo lugar, de olhos fechados, abertos, é só sentir que você pode saborear: na música, na poesia, no ar...
Quais brincadeiras fazem parte do seu cotidiano?
Conte pra gente qual a sua brincadeira preferida...


Saboreie o poema de Manoel de Barros:


Brincadeiras
No quintal a gente gostava de brincar com palavras
Mais do que de bicicleta.
Principalmente porque ninguém possuía bicicleta .
A gente brincava de palavras descomparadas .Tipo assim:
O céu tem três letras
O sol tem três letras
O inseto é maior
O que parecia um desproposito
Para nos não era desproposito
Porque o inseto tem seis letras e o sol só tem três
Logo o inseto é maior .(Aqui entrava a lógica?)
Meu irmão que era estudado falou quê lógica quê nada
Isso é um sofisma .Agente boiou no sofisma.
Ele disse que sofisma é risco n’água .Entendemos tudo.
Depois Cipriano falou:
Mais alto do que eu só Deus e os passarinhos.
A duvida era saber se Deus  também avoava
Ou se ele em toda parte como a mãe ensinava
Cipriano era um indiozinho guató que aparecia no
Quintal,nosso amigo. Ele obedecia  a desordem.
Nisso apareceu meu avô .
Ele estava diferente e ate jovial.
Contou-nos que tinha trocado o Ocaso dele por duas andorinhas.
A gente ficou admirado daquela troca.
Mas não chegamos a ver as andorinhas.
Outro dia a gente destampamos a cabeça do Cipriano.
Lá dentro só tinha árvore árvore árvore
Nenhuma idéia sequer
Falaram que ele tina predominâncias vegetais do que platônicas.
Isso era.
BARROS, Manoel; Memórias Inventadas, As infâncias de Manoel de Barros. Brasília, Editora Planeta 2008.  





segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CULTURA É CURRICULO - PASSEIO AO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES

O passeio foi destinado a alunos da 6ª série do Ensino Fundamental, pela Secretária de Educação do Estado de São Paulo, sob o Programa Cultura é Currículo, que visa o envolvimento e o conhecimento de diferentes locais pelos alunos e de grande importância cultural e curricular.


O passeio foi realizado no dia 05/08/10 e contou com a presença dos alunos da 6ª série do Ensino Fundamental, bem como das professoras Ana Tércia e Olinalda que os acompanharam ao passeio.

A expectativa dos alunos foi muito grande. Na hora marcada todos se reuniram em frente à escola. O passeio foi muito agradável, sem nenhum problema. Eles levaram lanche e foram se divertindo em todo o percurso.

Chegando lá um monitor foi conversar com os alunos, passando a eles as regras da visitação. Todos desceram e chegando dentro do Palácio fomos recebidos por outra monitora que conversou com os alunos sobre como seria a visitação apresentando as obras de arte, explicando a origem do lugar, como o local tornou-se a sede do governo paulista, os outros Palácios que possuem o governo do estado, entre outros detalhes.




Foi dado a cada um deles uma folha de papel, uma prancheta e lápis para que desenhassem o que conseguissem visualizar das obras e do espaço ( Saguão Principal).




























domingo, 22 de agosto de 2010

MÊS DO FOLCLORE


Elaborado pelo PC NELSON

 
No dia 22 de Agosto comemoramos o "Dia do Folclore", a data é mundial. No Brasil ela foi instituída a partir de 1965. No Estado de São Paulo foi determinado que Agosto é o "Mês do Folclore".
Folclore quer dizer conhecimento do povo ou conhecimento popular, pois a palavra se origina dos vocábulos ingleses folk (que quer dizer povo) e lore (que quer dizer conhecimento)
Esses conhecimentos foram transmitidos pelos avós, pais, filhos tornando um modo vivo e atual pelo qual as novas gerações aprendem. Assim, as pessoas recorrem às lições do passado para resolverem problemas do presente. Possuem mais sabedoria constituída do que a inventiva. Essa força age no sentido de garantir a permanência de uma cultura, mas sofre pressão de outras culturas vindas de fora, daí a sua modificação.
Segue abaixo uma lista de alguns livros sobre o folclore:

 

DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO
REVISTO, ATUALIZADO E ILUSTRADO
LUIS DA CAMARA CASCUDO
GLOBAL EDITORA
CIENCIAS SOCIAIS-ANTROPOLOGIA

MEU LIVRO DE FOLCLORE
RICARDO AZEVEDO
Editora ATICA
Infanto-juvenil

O CURUPIRA, O SACI E OUTRAS LENDAS
JOAO SIMOES LOPES NETO
Editora ARTES E OFICIOS
LITERATURA INFANTIL

BOITATA, A COBRA QUE APAGA INCENDIOS
LUFE Organizador:RONALDO LAZZAROTTI
Editora LEITURA
LITERATURA INFANTIL

 

RETIRADO DO SITE http://dan-poucodetudo.blogspot.com/2007/08/ms-do-folclore.html

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Casa do Tatuapé

 A visita a casa do Tatuapé aconteceu no dia 13/08/2010 com a 5ª A, foi muito produtivo. A casa do Tatuapé faz parte de um acervo de 7 casas na cidade de São Paulo que tem mais de 300 anos. A construção da casa é estratégica, ela está posicionada para o sol, o que garante uma boa ventilação, está próximo do rio para o uso da água. A casa é construída de barro, sangue e fezes de animais, uma técnica chamada de taipo de pilão, as paredes chegam a ter espessuras de até 40 cm.
Nela se encontram vários objetos pessoais de pessoas que moraram na casa, objetos como tigelas, raladores, colheres etc.
Para os alunos foi uma surpresa a visita a esta casa, para eles era tudo novo e interessante, foi um passeio onde  aprendemos muito.


Prof. Diógenes e Matias
 (Geografia e Matemática)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pauta da Reunião de Pais

Ensino Fundamental


PAUTA DA REUNIÃO DE PAIS DIA 05/08/2010

1º REGIMENTO ESCOLAR
·       Horário de entrada     07h00 (manhã)      13h00 (tarde)
·       Gripe Influenza – Não deve haver troca de materiais de uso pessoal para evitar o contagio.
·       Alunos que ficam no portão e não entram esperando colegas para irem a outros lugares.
·       Não freqüência das aulas pode acarretar a reprovação Indisciplina e conversas paralelas atrapalham o bom andamento das atividades em sala;
·       Ficar fora da sala ou em outra sala nas trocas das aulas;
·       Vestimenta (roupas adequadas – camiseta branca);
·       Celular e aparelhos eletrônico  ( Proibição Decreto LEI nº 12730);
2º PARTICIPAÇÃO
·       Olimpíada de Matemática  II Fase – Sábado (dia 11/09) às 14:00);
·       ENEM os conteúdos dos cadernos estão preparando para esta finalidade o não desenvolvimento destas atrapalham no momento desta avaliação;
·       Recuperação/Reforço aos sábados
·       Dia 16/08 não haverá aula, para os professores discutirem o SARESP/2010.
3º DIREITOS E DEVERES
4º CONSERVAÇÃO DO PARTRIMONIO ESCOLAR – As mesas e cadeiras foram trocadas de haver conservação.
5º LIÇÃO DE CASA – estimular os alunos em casa a desenvolver as atividades solicitadas nos cadernos dos alunos e as dos professores.
6º RENDIMENTO ESCOLAR: Cadernos dos alunos e materiais diversos, não estão trazendo o que dificulta o desenvolvimento das atividades em sala de aula;
7º AULAS NA SEXTA-FEIRA ESTÃO FALTANDO OU NOS DIAS PROXIMOS A FERIADOS
8º CONSELHEIRO TUTELAR é responsabilidade da escola informar para casos de omissão dos responsáveis sobre indisciplina, frequência irregular e não desenvolvimento das atividades propostas pela escola.

**** 

Ensino Médio 
 
E.E. DEPUTADO GREGÓRIO BEZERRA
PAUTA DA REUNIÃO DE PAIS DIA 05/08/2010

1º REGIMENTO ESCOLAR
·       Horário de entrada 19h00
·       Gripe Influenza – Não deve haver troca de materiais de uso pessoal para evitar o contagio.
·       Alunos que ficam no portão e não entram esperando colegas para irem a outros lugares.
·       Todas as disciplinas do ensino médio reprovam individualmente, por este motivo faremos ao longo do bimestre um trabalho de recuperação paralela com vários tipos de avaliações;
·       Indisciplina e conversas paralelas atrapalham o bom andamento das atividades em sala;
·       Ficar fora da sala ou em outra sala nas trocas das aulas;
·       Vestimenta (roupas adequadas – camiseta branca);
·       Celular e aparelhos eletrônico  ( Proibição Decreto LEI nº 12730);
·       Proibição Fumar em ambientes fechado.
2º PARTICIPAÇÃO
·       Olimpíada de Matemática  II Fase – Sábado (dia 11/09) às 14:00);
·       ENEM os conteúdos dos cadernos estão preparando para esta finalidade o não desenvolvimento destas atrapalham no momento desta avaliação;
·       No dia 16/08 não haverá aula discussão do SARESP/2010;
·       Alunos que fizeram matrícula nos cursos gratuitos de inglês, francês e espanhol os responsáveis devem ficar atento a frequência para não haver problemas. (2º e 3º anos)
3º DIREITOS E DEVERES
4º CONSERVAÇÃO DO PARTRIMONIO ESCOLAR – As mesas e cadeiras foram trocadas de haver conservação.
5º LIÇÃO DE CASA – estimular os alunos em casa a desenvolver as atividades solicitadas nos cadernos dos alunos e as dos professores.
6º RENDIMENTO ESCOLAR: Cadernos dos alunos e materiais diversos não estão trazendo o que dificulta o desenvolvimento das atividades em sala de aula;
7º AULAS NA SEXTA-FEIRA ESTÃO FALTANDO OU NOS DIAS PROXIMOS A FERIADOS
8º CONSELHEIRO TUTELAR é responsabilidade da escola informar para casos de omissão dos responsáveis sobre indisciplina, frequência irregular e não

Mensagem - Reunião de Pais

Quando você pensou que eu não estava olhando
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você afixando minha primeira pintura na porta da geladeira e quis fazer mais uma.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você fazer o meu bolo preferido e entendi como pequenas coisas se tornam especiais.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vivocê recitar uma prece e acreditei que existe um Deus a quem eu poderia me dirigir.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi lágrimas escorrerem em seus olhos e aprendi que algumas coisas ferem e magoam, mas que não há problema em chorar.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu percebi que você se importava comigo e resolvi dar o máximo de mim.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu olhava... E, como seu filho, quero agradecer por todas as coisas que vi quando você pensou que eu não estava olhando.

Fax Meor Hashabat

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sequência Didática - Tiras em Quadrinho

Língua Portuguesa 
Ensino Médio
Professor Pedro


Objetivos
Neste semestre foram trabalhados diferentes gêneros textuais a fim que os alunos pudessem compreender melhor como este fenômeno linguístico aparece na sociedade. Dentre os diferentes gêneros trabalhados, destaca aqui o trabalho desenvolvido pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio A e B, que produziram tiras em quadrinho com os mais variados temas: política, esporte e cotidiano etc.
Procedimento
Num primeiro momento, os alunos tiveram a oportunidade de ler tirinhas em suportes diferentes: jornais, revistas e pela internet.
Num segundo momento, os alunos seguiram um modelo, bem como elencaram as características próprias deste gênero textual.
Num terceiro momento, os grupos iniciaram a produção que consumiu mais ou menos quatro aulas.
Período:
• 1º bimestre
Avaliação
Os trabalhos foram avaliados de acordo com a criatividade e a qualidade ilustrativa.
Conclusão
Após serem avaliados, os trabalhos foram expostos no mural da escola a fim de que a comunidade escolar pudessem apareciá-lo.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Relatório de Leitura - 8ª Série



Machado de Assis 
Professor Gabriel Messias

Introdução

    De acordo com a proposta para as aulas de  Leitura e Produção de Texto do Estado de São Paulo- Caderno do Professor, o objetivo dessa disciplina é “a formação do leitor literário” por meio da ampliação da prática leitora  e escritora.  O domínio e a apropriação dessas habilidades servirão de competência,  trazendo a  possibilidade para a compreensão e transformação do meio onde esse indivíduo vive. Ter a sensibilidade e  aceitação da Língua Portuguesa como instrumento para a construção de obras de arte (literatura) tornará os conteúdos referentes à escrita mais agradáveis e significativos, além de beneficiar o aluno com o  conhecimento de mundo que os   livros oferecem  e que é de extrema relevância para o seu desenvolvimento pessoal. 
   Sendo assim, o desenvolvimento e exposição, neste blog, das práticas e projetos desenvolvidos em sala de aula  são de extrema valia para ilustras a inúmeras possibilidades de metodologia que a disciplina oferece. Colaborando com o processo de formação de outros educadores e educandos envolvidos com a LPT.

Objetivo e metodologia
Conforme os resultados apresentados ao educador, por meio da  avaliação diagnóstica , a falta de interesse pela leitura acontecia devido a ausência do hábito de ler dos educandos. Presenciar argumentos que revelassem desinteresse pelos livros era comum. Todavia, a maioria desses jovens nunca buscaram um livro pelo simples prazer da descoberta, mas sim pelas obrigações escolares. Ler por obrigação sempre foi, para muitos, um doloroso desafio. Seguramente, tal atividade nunca fez parte de seu cotidiano, a não ser quando acompanhada das cobranças da escola.
     Foi na intenção de modificar essa realidade que o educador desenvolveu uma metodologia que estimulasse o gosto pela leitura. Em sua proposta, a sensibilização dos alunos, utilizando perguntas que pudessem guiar o raciocínio da classe, foi o marco inicial para que pudessem compreender que a literatura se equivaleria a uma obra de arte com tamanha qualidade, que poderia trazer de volta  pensamentos, desejos, lugares, situações  e sensações já presenciadas por esses novos leitores, mas que nunca notaram o quão belas e interessantes elas são . Outro argumento para a sensibilização foi a “contação” de histórias, sobre  livros que viraram filmes; expondo a eles que todas as cenas de ação e fantasia já eram possíveis nos livros, antes mesmo dos efeitos especiais. “Quantas imagens mágicas os livros têm e eu não sabia !”
    Em seguida, para iniciar a pratica leitora e escritora, o educador estimulou o grupo com uma conversa a respeito do sobrenatural, revelando os prós e contras da sala de aula. O tema escolhido para dialogar  sempre foi alvo para horas e horas de histórias e supostas ocorrências entre os jovens, sendo assim uma ótima estratégia para a sociabilização em sala de aula.
    Depois de garantido o envolvimento com os alunos, o educador leu o conto: A Cartomante, de Machado de Assis e surpreendeu o grupo com a maestria do “Mago”. A semelhança do conto com os filmes de suspense logo foi destacada e foi tema para a aula seguinte.
      A partir daí o educador trabalhou com mais três contos de Machado de Assis, apresentando sempre um novo tema para debate, antes de iniciar a leitura do conto. As avaliações eram feitas  por meio da produção textual ( cartas aos personagens, como se eles fizessem parte da história; criação de contos e poesias).
     Enquanto não houver amor pela leitura dentro do cotidiano dos jovens a leitura nunca ganhará das novas formas de entretenimento. A partir do momento em que houver a identificação do educando com a poesia dos textos literários, um novo mundo se abrirá para esse aluno, um mundo de sonhos mais competente e reflexivo.
 A metodologia foi aplicada aos alunos de oitava série, respeitando as particularidades de cada grupo. Foi possível o seguimento de um trabalho contextualizado e significativo. Evidente que o problema não foi solucionado por completo, devido à série de detalhes que se deve levar em consideração. Não obstante, a proposta do projeto ainda prossegue, buscando sempre uma maneira diferenciada de buscar o gosto pela leitura e garantir a aprendizagem na escola.

Trabalhos Realizados no primeiro semestre de 2010

Professora Maria H. Leão Agariê
 Língua Portuguesa

Início de bimestre:
foi feito diagnóstico com os alunos para conhecer suas prévias assimilações. A partir de seus conhecimentos, iniciaram-se os trabalhos anuais.

A partir da proposta curricular foram implantados os trabalhos e ministrados com aulas interativas e expositivas.

No ensino fundamental, 6ª série turma E 6ª série turma F, em Língua Portuguesa, os alunos completaram os cadernos 1 e 2, além de apresentarem produções de textos e seminários de Fábulas, também trabalharam o tema da Copa do Mundo, apresentando trabalhos escritos e em CD.

No Ensino Médio, em Língua portuguesa foi trabalhado a Proposta Curricular, os cadernos 1 e 2, além de Literatura. Os alunos apresentaram trabalhos escritos e em CD.

O incentivo a leitura foi essencial, para que isto acontecesse.

Os destaques literários foram para: José de Alencar, obras: O Guarani, Senhora; Machado de Assim: Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Alienista; Alexandre Herculano: Eurico o Presbítero; Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição; Aluízio Azevedo, O Cortiço.

Os alunos trabalharam os elementos da narrativa tais como:


  • Ação, Tempo, Espaço, Personagens, o foco narrativa, para compreender a primeira pessoa ou a terceira pessoa;

  • Atitudes do narrador;

  • Impessoal, pessoal;

  • Estrutura do enredo;
Caracterização dos personagens, tais como:

a) Indivíduo – características marcantes.

b) Tipos ou típicas-grupos sociais, regional, nacional, profissional, etc.

c) Caricatural - traços dos personagens: avante, ridículo, crônicas, interesseira, etc.


  • Evolução da personagem: plano esférico;

  • Plano-Características básicas, não mudam no decorrer da narrativa;

  • Esféricos ou evolutivos: surpreendem o leitor, vão sendo definidos no decorrer da narrativa;
Apresentação dos personagens:

a) Implícito ou indireto:  a personagem vai-se revelando através da narrativa, o leitor vai deduzindo.

b) Explicito ou direto: a personagem é revelada diretamente, através de descrições e comentários feitos por outros personagens ou pelo narrador.

  • Apresentação do enredo das narrativas;

  • O trabalho dos sinais – comunicação;
Abaixo, algumas imagens dos trabalhos realizados:
EE. DEPUTADO GREGÓRIO BEZERRA


PROJETO LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
CREUSMÁRIA SOUZA DE JESUS
PLANO ANUAL DE ENSINO 7ªs. SÉRIES
ANO: 2010
O projeto será apresentado em forma de narrativas, temas, leitura de livros, Crônicas, Contos, Poesias, jornais, revistas, jogral, dramatizações, reconto oral e escrito, leitura pela professora, leitura individual e em duplas pelos alunos (interpretativa), jogral, discussão a respeito da importância da Língua Portuguesa e suas variações. Nessas apresentações, alunos demonstram dúvidas e fazem depoimentos sobra a maneira como estudam e se familiarizam com a leitura, a escrita, o uso do dicionário, a ortografia e a interpretação de texto.

Será também feito sensibilizações com os adolescentes para a reflexão acerca de sua própria identidade, através da relação estabelecida com a sua família, com seus amigos e com seu entorno, comunidade pertencente e região (Diadema). Sua identidade social se estabelecerá a partir da reflexão do seu papel na comunidade e da construção de seus objetivos pessoais. Nesse momento será pedido aos adolescentes que respondam algumas perguntas, para que eles se conheçam melhor e a professora os conheça melhor também (Conhecendo Você/Quem sou eu?).

Justificativa:
Formar leitores interessados pela leitura, comprometidos com a pesquisa e que saibam interpretar textos e relaciona-los ao mundo em que vivem.

O projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico e viabiliza a argumentação e a capacidade do aluno de construir suas relações diante do mundo que o cerca. Os textos possibilitam desenvolver habilidades cognitivas, sociais e emocionais que buscam a recriação intelectual, crítica e reflexiva dos problemas sociais. Além disso, permite a estruturação da autoestima, às vezes perdida ou fragilizada por problemas no decorrer da vida, por fatores socioeconômicos e familiares.

Materiais a utilizar:
Livros
Textos
CD/DVD
Cartazes
Fotografias
Jornais
Revistas
Textos específicos sobre meio-ambiente
Textos sobre crendices populares superstições

Objetivos:
Identificar a importância da leitura e da escrita com compreensão textual
Desenvolver o pensamento crítico por meio das habilidades comunicativas
Estimular o interesse pela leitura e pela escrita dentro dos diversos níveis de comunicação
Diferenciar as normas culta e coloquial por meio da leitura e da escrita
Identificação da ideia e suas relações
Identificação da ideia principal e da mensagem
Enriquecer o vocabulário ativo
Ampliar o texto (nas estruturas gramaticais e conhecimentos gerais) relacionado
Análise de textos
Desenvolver a expressão oral, escrita e corporal (encenações).
Paráfrase
Lendo também nos mantemos atualizados sobre assuntos do nosso bairro, de nossa cidade, do nosso País.
Observar, analisar e correlacionar fotos e situações do ponto de vista ambiental, visando garantir um meio-ambiente saudável e de boa qualidade de vida.
Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural e étnico e cultural.

Metodologia:
No início da aula, apresentar aos alunos os tipos de linguagem por meio de jornais, revistas e/ ou cartazes, coma linguagem verbal, não-verbal e a mista, mímicas, músicas, textos com padrão culto da língua e de uso coloquial. Além disso, pedir para os alunos levarem fotografias de momentos especiais da vida de cada um (inclusive o professor), que lembre uma passagem ou história interessante vivida por eles.

O primeiro momento será de trocar as fotografias com os colegas e ver se cada um descobre a história que está por trás da foto e depois escrever essa história.
Após esse período de escrita, os alunos lerão para a turma o que escreveram sobra a fotografia e compararão com a história real da fotografia do colega.

Posteriormente, poderá ser dado aos alunos textos, ou exibir CD/DVD para que os alunos identifiquem superficialmente os níveis de comunicação e a importância da leitura e da escrita.

Depois de pedir aos alunos identificarem as palavras no texto em que eles sentiram dificuldade na escrita e pesquisar no dicionário a ortografia corrente – o professor, então poderá fazer comentários sobre as convenções gramaticais.

Para consolidar as explicações sobre as convenções gramaticais, a sugestão é dividir a sala em duas equipes e desenvolver uma disputa de palavras com ortografia mais difícil.

Também serão utilizadas outras modalidades, tais como:
• Leitura silenciosa
• Leitura dramatizada
• Leitura compartilhada
• Jogral
• Roda de leitura
• Reconto oral
• Espichando a história
• Leitura de jornais e revistas
• Paráfrase
• Interpretação de textos

Interação com o grupo:
Dividir os alunos em grupos, para dramatizar uma música somente com mímicas com o apoio de cartazes que utilizem a linguagem verbal, não-verbal e a mista.
Depois cada grupo apresentará seu trabalho para os colegas de sala e/ou professores.


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RELATÓRIO DAS AULAS NAS SÉTIMAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL DA EE. DEP. GREGÓRIO BEZERRA

No primeiro bimestre, trabalhei com os alunos, os tipos de linguagens, tipos de textos, fiz a leitura interpretativa de alguns contos. Depois pedi que os alunos lessem individualmente. Depois foi pedido reconto oral, reescrita, continuando a história.

Um dos contos que eles gostaram bastante foi: Da lenda do preguiçoso, que trata de crendices e superstições populares. Além da leitura pela professora, pelos alunos, reconto oral e reescrita, pedi aos alunos que fizessem uma pesquisa junto a seus pais sobre crendices, lendas e superstições.

É uma forma de resgate de nossas tradições populares, tema tão rico. Afinal, é exatamente assim que a cultura popular se alimenta; das lembranças, da oralidade, da transmissão de rezas, simpatias, receitas e histórias.É também uma forma de interação com os pais e familiares.

A princípio, os alunos estavam poucos receptivos, não queriam escrever, tinham vergonha de se expressar para a sala, no caso do reconto oral; não queriam ler em voz alta e muito menos escrever. Aos poucos, com muita conversa a respeito da importância de se comunicar, de saber se expressar, de se fazer entender, da maravilha que é nossa Língua Portuguesa, eles começaram a se soltar, e a ler baixinho, só para a professora (já é um começo...).

No segundo bimestre senti uma sensível melhora, perderam a vergonha de se expressarem, a maioria conseguiu ler em voz alta, recontaram e reescreveram alguns contos, fizeram leitura interpretativa de algumas crônicas, o que, por sinal, eles gostaram muito, pois escolhi algumas em que havia diálogos, onde eles puderam fazer a interpretação. Em algumas salas, os alunos gostaram tanto que fizeram os diálogos mais de uma vez, houve até disputas, de quem fazia com quem, quem lia e interpretava melhor do que outro, para ficarem juntos. Foi muito proveitoso, e pretendo dar continuidade no próximo bimestre.

Em outro momento trabalhei com os alunos o Conhecendo você/Quem sou eu? - que é o início de um tema muito importante: identidade - Quem sou eu? É uma pergunta que devemos responder a partir da reflexão de nossos atos, de nossos pensamentos, de como nos relacionamos com as pessoas e conosco mesmo.

O que queremos para o futuro depende de como agimos e do que somo hoje.

Perguntei às classes se eles já haviam parado para pensar no seu dia. Em como tratam seus pais, seu amigos.

A resposta de quem você é está dentro de você, e o passo mais importante é admitir seus erros e procurar melhorar-se. Estar em paz consigo mesmo e com os outros, requer mudanças dentro e fora de nós, o primeiro passo é aceitar que nos não somos perfeitos e precisamos mudar.

Ainda em identidade, discutimos angústias existenciais, identificações, aprovação dos outros- ser aceito – valorizado – reconhecido, identidade profissional/pessoal/ocupacional (responsabilidade da escolha profissional).

Relatório projeto baixo IDESP - Livro: A Distância das coisas

E.E. Deputado Gregório Bezerra
Relatório projeto baixo IDESP


Livro: A Distância das coisas


Flávio Carneiro


Professora: Terezinha Gomes da Rocha

“Uma prática de leitura que não desperte nem cultive o desejo de ler, não é uma prática pedagógica eficiente”

(Alberto Manguel)

Justificativa
Entendendo que a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita. E sendo esta raramente praticada por nossos alunos, ou quando muito é de forma fragmentada, por tópicos e/ou textos sintetizados, que muitas vezes não trazem o real significado da escrita e nem o objetivo do escritor. E, ainda entendendo que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.

Optamos por realizar este trabalho com alunos do 9º ano, por entender que estes encontram-se na faixa etária apropriada ao enredo da obra, e que portanto teriam maior interesse na leitura do mesmo.

Apresentação do livro
Ao apresentar o livro para os alunos da 8ªA (9º anoA) houve várias frases de desagrado. De posse da obra, a primeira coisa que fizeram foi verificar o número de páginas. Deixei que folheassem o livro. Falei sobre o escritor e a premiação. Li a resenha do livro. Falei um pouco sobre o personagem principal. Li o primeiro capítulo.

Combinamos que na próxima aula leríamos juntos os segundo e terceiro capítulos.

Posteriormente muitos me encontraram no corredor dizendo já estarem no quarto, quinto e/ou sexto capítulos.

Professores me questionaram sobre que livro era aquele que deixava os alunos tão absolvidos e “displicentes” em suas aulas.

Roda de leitura
Os alunos disseram que a primeira impressão não foi a que ficou: o livro era “irado”. Falaram muito de Pedro e de sua angústia.

Após alguns questionamentos sobre como achavam que iria terminar a história de Pedro, percebi que, apesar de estar na 4ª etapa do trabalho, muitos já haviam lido. Combinamos então, que quem já havia terminado, guardassem segredo sobre o final da história.

Finalização do trabalho
Como foi solicitado diário e/ou relato espontâneo da leitura, convidei quem gostaria de falar ou ler o diário. Para minha surpresa precisei programar mais aulas, pois muitos quiseram expor sua opinião e alguns, mais tímidos, quiseram ler.

Foram unânimes em dizer que o escritor deveria ter terminado a história, de preferência “com final feliz” diziam as meninas.

Propus então que entrassem no blog do escritor e enviassem opinião diretamente ao escritor.

Considerações finais
Percebeu-se, com este trabalho: maior interesse pela leitura, já que muitos alunos disseram que estavam lendo outros títulos do mesmo ou de outro escritor.

Muitos disseram não saber que existiam escritores que se dedicavam a escrever para adolescentes. Com essa informação, houve então mudança de atitude.

Percebeu-se ainda aumento de vocabulário, já que a escrita ficou mais rica e espontânea.

Em relação à estatística, dos quarenta alunos, apenas sete não se interessaram pelo trabalho. Dados que nos deixa tranqüilos em relação ao alcance do objetivo pretendido.

É imprescindível salientar que este trabalho não se esgota aqui, visto que cabe ao professor proporcionar aos alunos diversos momentos onde a boa leitura, como prática constante, desenvolva as habilidades tão necessárias à qualificação da aprendizagem.

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