Professor Gabriel Messias
Introdução
De acordo com a proposta para as aulas de Leitura e Produção de Texto do Estado de São Paulo- Caderno do Professor, o objetivo dessa disciplina é “a formação do leitor literário” por meio da ampliação da prática leitora e escritora. O domínio e a apropriação dessas habilidades servirão de competência, trazendo a possibilidade para a compreensão e transformação do meio onde esse indivíduo vive. Ter a sensibilidade e aceitação da Língua Portuguesa como instrumento para a construção de obras de arte (literatura) tornará os conteúdos referentes à escrita mais agradáveis e significativos, além de beneficiar o aluno com o conhecimento de mundo que os livros oferecem e que é de extrema relevância para o seu desenvolvimento pessoal.
Sendo assim, o desenvolvimento e exposição, neste blog, das práticas e projetos desenvolvidos em sala de aula são de extrema valia para ilustras a inúmeras possibilidades de metodologia que a disciplina oferece. Colaborando com o processo de formação de outros educadores e educandos envolvidos com a LPT.
Objetivo e metodologia
Conforme os resultados apresentados ao educador, por meio da avaliação diagnóstica , a falta de interesse pela leitura acontecia devido a ausência do hábito de ler dos educandos. Presenciar argumentos que revelassem desinteresse pelos livros era comum. Todavia, a maioria desses jovens nunca buscaram um livro pelo simples prazer da descoberta, mas sim pelas obrigações escolares. Ler por obrigação sempre foi, para muitos, um doloroso desafio. Seguramente, tal atividade nunca fez parte de seu cotidiano, a não ser quando acompanhada das cobranças da escola.
Foi na intenção de modificar essa realidade que o educador desenvolveu uma metodologia que estimulasse o gosto pela leitura. Em sua proposta, a sensibilização dos alunos, utilizando perguntas que pudessem guiar o raciocínio da classe, foi o marco inicial para que pudessem compreender que a literatura se equivaleria a uma obra de arte com tamanha qualidade, que poderia trazer de volta pensamentos, desejos, lugares, situações e sensações já presenciadas por esses novos leitores, mas que nunca notaram o quão belas e interessantes elas são . Outro argumento para a sensibilização foi a “contação” de histórias, sobre livros que viraram filmes; expondo a eles que todas as cenas de ação e fantasia já eram possíveis nos livros, antes mesmo dos efeitos especiais. “Quantas imagens mágicas os livros têm e eu não sabia !”
Em seguida, para iniciar a pratica leitora e escritora, o educador estimulou o grupo com uma conversa a respeito do sobrenatural, revelando os prós e contras da sala de aula. O tema escolhido para dialogar sempre foi alvo para horas e horas de histórias e supostas ocorrências entre os jovens, sendo assim uma ótima estratégia para a sociabilização em sala de aula.
Parabéns!!
ResponderExcluirEstou feliz pelo trabalho com leitura e a forma diversificada envolvendo outras linguagens como a música e a tecnologia.Abraços Raquel