quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Oportunidade

Comunicado

Comunicamos a todos que nos dias 30/09 (quinta-feira) e 01/10 (sexta-feira) não haverá aula.
Motivo: O prédio da escola foi solicitado pelo TRE. (devido à eleição que acontecerá no domingo, dia 03).

sábado, 25 de setembro de 2010

Projeto: Transformando lixo em arte.

Trabalhar com reciclagem possibilita desenvolver habilidades manuais, criatividade, consciência ambiental, moral, ética e cidadã em todas as idades. Tenho o privilégio de desenvolver este projeto com a comunidade, com oficinas de decopagem  na Conferência do Meio Ambiente de 2008 e 2009; com alunos do fundamental das 5° e 6° séries, transformando as caixinhas dos livros de leitura em porta jóia para o Dia das mães e porta retrato para o Dia dos pais;  participação fundamental do EJA na Conferência do Meio Ambiente de 2010 que construiu o muro das lamentações  usando as caixinhas dos livros de leitura como blocos, a árvore dos sonhos produzida com garrafas pet e restos de esmalte de unha e, porta treco texturizados,  utilizando caixas de livros de leitura.   
Confecção de porta-joias com caixinhas de livros
Muro das lamentações feito com caixinhas de livros

A realização deste projeto viabiliza transformar algo feio, inútil, em algo apreciável, útil, belo, possibilitando assim perceber que no mundo existem coisas depreciáveis, mas que também existe a possibilidade de mudança, de transformação, esta percepção promove a esperança, a resiliência, promove também uma relação intrínseca da visão que se tem do mundo e de si mesmo. Compreender  que assim como os objetos, esta sujeito a transformações, que é possível  algo negativo  tornar-se positivo por mais que a ideia que se tenha de si seja negativa.
Entender a arte como expressão da alma, possibilita compreender que o belo expresso no objeto é a expressão da alma do sujeito que a produziu, logo, o belo que aparece na obra é a expressão do belo que há no sujeito, escondido em algum lugar. Assimilar isto, é reconhecer que todo indivíduo tem beleza em si, é acreditar que a arte pode desvelar este conhecimento é promover o criar e recriar de si mesmo.
O objetivo maior e mais gratificante para um professor é quando os alunos apreciam a proposta de trabalho. Se divertirem, se desvelam no decorrer da atividade, se descobre, descobre o quanto ele tem a desenvolver, aumentando sua auto estima assim impulsionando para novas descobertas, aprendizados, ampliando seu horizonte de perspectiva. Ver alunos que trabalharam o dia inteiro se empenhando neste tipo de atividade, compreendendo sua importância se propondo a conhecer novas técnicas é um orgulho; ver alunos de habilidades especiais felizes por estarem realizando as mesmas atividades que seus colegas foram os momentos mais gratificantes.
Atingir esses objetivos promoveu o meu desvelar, a minha auto-estima, fortaleceram minha crença de que é no movimento de reciprocidade que se constrói o conhecimento, por isso agradeço a meus alunos por me darem esta oportunidade, e por contribuírem na construção do sentido de minha existência.
Professora: Solange – Filosofia/Sociologia

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Relato sobre a Conferência do Meio ambiente na Escola

Venho participando de forma efetiva dos projetos ambientais da EE. Dep. Gregório Bezerra desde 2008 quando fui palestrante convidado pela turma de TEC (Curso Profissionalizante) tratando da temática: Meio Ambiente & Empreendedorismo. Foi muito salutar esse evento, pois no ano seguinte tive o prazer de remover-me para essa escola e dar continuidades nesse trabalho com os alunos do ensino Fundamental e Médio, realizando além das aulas, projetos de Educação Ambiental em área de Manancial. Obtivemos inúmeros resultados satisfatórios de forma acadêmica e pessoal, o que avalio como muito bom.
Alunos, professores e comunidade empenhados em melhorar e mudar seus hábitos e atitudes. Exemplo disso é o fato ocorrido na casa de um aluno, onde  realizou-se um projeto de cisterna proposto em sala de aula e utilizado de forma empreendedora em um Lava-Rápido. O princípio foi captação de água de chuva e sua utilização no processo de lavar automóveis, o que deu muito certo e eficiente na redução do consumo de água e no reuso de água. 
Na própria escola foram feitas mudanças das torneiras que reduz o desperdício de água. Também participamos do concurso “O Mistério do Manancial” da Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, realizamos um projeto de ecoeficiência alimentar onde tratou-se das maneiras corretas de manipulação de alimentos os alunos pesquisaram sobre o assunto e em um jantar feito por eles onde apresentaram seus conhecimentos sobre o mesmo, fizemos aquários utilizando garrafas e criando um ecossistema lacustre (Lago) que melhor representa as condições da represa Billings associando a fotossíntese, ciclo do carbono e hidrogênio.
 As pesquisas realizadas na sala do Programa Acessa Escola  em sites especializados contribuíram e muito para os alunos compreenderem o processo de construção da estufa que foi proposta em forma de projeto apoiado e apresentado na UNIFESP, uma parceria que dará bons resultados para a comunidade escolar e toda a comunidade.
Acredito que a proposta da escola está no sentido certo da Sustentabilidade por se tratar de uma área de manancial ao lado da maior reservatório de água para abastecimento humano do planeta “Billings”.
O caminho é longo e nele muitos contribuirão de forma direta ou indireta para que a cada ano resultados melhores apareçam. Muitos foram os esforços de todos e sinto-me realizado por ter contribuído para isso.
Educar para o ambiente é ambientar-se em volta do meio e misturar-se ao todo assim seremos o inicio, o meio sem fim.
O professor Helio como palestrante em 2008
Projeto Alimentação (2009)

Produção dos Aquários


Prof. Helio Ramos de Oliveira
É Biólogo pós-graduado em Direito Ambiental

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

No meio do caminho...

Video apresentado na III Conferência do Meio Ambiente realizada na EE deputado gregório Bezerra.
O vídeo foi produzido nas aulas de Língua Portuguesa com a colaboração dos alunos da 7ªF (2010), que coletaram entrevistas pela escola perguntando aos colegas o que os incomodava no meio do caminho, incômodo esse relacionado ao descaso com o meio ambiente, envolvendo uma série de degradações ao meio ambiente, como: lixo na represa, nas ruas, desmatamento e esgoto a céu aberto.
As imagens também foram produzidas pela turma. No final, foi feita uma montagem com o material coletado (imagens e vídeos), o poema de Carlos Drummond de Andrade, Música "Cavaleiro andante" de O Gabriel Pensador e trecho da música "Amadurecência" de O teatro Mágico.

Ainda nessa sequência didática, os alunos produziram paródias do poema de Drummond, relacionando a pedra no caminho aos problemas que os incomodam. Um olhar crítico para o cotidiano e realidade.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Atividades desenvolvidas na Conferência - área de Geografia

Professora Aline
Ensino Fundamental
 Turmas: 7ºC, 7ºD, 7ºE, 7ºF
Proposta:
 Exposição e Oficina de objetos feitos com materiais recicláveis.
A atividade teve como objetivo principal promover o protagonismo e autonomia dos alunos enquanto agentes transformadores seguidos por salientar a importância da preservação dos recursos naturais valorizando a reutilização de materiais que podem ser reciclados evitando assim a degradação ambiental e o acúmulo de lixo em escala local.



Ensino Médio
Turmas: 1ºC e 2ºB
Proposta I: Os rios e córregos da cidade de São Paulo
Proposta II: Cinco maneiras de economizar água

O provável esgotamento dos recursos hídricos é pauta de inúmeras discussões e preocupações que assombram a humanidade.
Dentro desta temática os alunos do 1ºC decidiram expor imagens de alguns rios e córregos de SP com a intenção de conhecer e identificar os problemas e características dos mesmos observando a conscientização da população quanto à preservação.
Os alunos do 2ºB acreditando que somente o painel não seria o suficiente para desenvolver uma postura crítica e conscientes sobre a preservação dos recursos hídricos criaram uma apresentação com dicas simples, porém eficientes de como poupar água e garantir um futuro melhor.


Vídeo apresentado na III Conferência do Meio Ambiente, elaborado por alunos do EM.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

III Conferência do Meio Ambiente

Estamos em 2010 e no terceiro ano de realização da Conferência do Meio Ambiente, um trabalho que vem sendo desenvolvido em sequência desde 2008. Entenda aqui o que é a Conferência e o Projeto que a escola vem desenvolvendo dentro dessa temática.

Em 2008, o tema da Conferência foi "Vamos cuidar das nossas águas". Foram desenvolvidos trabalhos em diversas áreas, muitos desses trabalhos já foram postados aqui.
Em 2009, com o tema "Vamos Cuidar do Nosso Espaço", muitos trabalhos desenvolvidos conscientizando os alunos para cuidar do espaço onde estudam, preservar o patrimônio e fazer da escola um espaço melhor.

As postagens que virão a seguir, são trabalhos apresentados na conferência desse ano, que aconteceu no dia 18/09/2010. O tema desse ano foi: "A escola que a gente quer, depende do ambiente que a gente constrói".

Cronograma da Conferência do Meio Ambiente[1]

A apresentação abaixo foi apresentada por uma aluna da 3ª série EM. Um dos muitos trabalhos apresentados no dia 18.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Crônica

Gênero entre jornalismo e literatura


Alfredina Nery

Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do dia-a-dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado de Assis:

O nascimento da crônica
“Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...)
(Machado de Assis. "Crônicas Escolhidas". São Paulo: Editora Ática, 1994)

Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.
A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.
O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia-a-dia comuns nas grandes cidades.
Jornalismo e literatura
É assim que podemos dizer que a crônica é uma mistura de jornalismo e literatura. De um recebe a observação atenta da realidade cotidiana e do outro, a construção da linguagem, o jogo verbal. Algumas crônicas são editadas em livro, para garantir sua durabilidade no tempo.
Leia a seguir uma crônica de um dos maiores cronistas brasileiros:

Recado ao Senhor 903


“Vizinho,
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito a repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor; é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada: e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.

[...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’.


E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.”
(Rubem Braga. "Para gostar de ler". São Paulo: Ática, 1991)

• Características das crônicas
A crônica é um texto narrativo que:
• É, em geral, curto;
• Trata de problemas do cotidiano; assuntos comuns, do dia a dia;
• Traz as pessoas comuns como personagens, sem nome ou com nomes genéricos. As personagens não têm aprofundamento psicológico; são apresentadas em traços rápidos;
• É organizado em torno de um único núcleo, um único problema;
• Tem como objetivo envolver, emocionar o leitor.
Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Torneio de Xadrez

O Professor Gérson de Educação Física parabeniza todos os participantes da turma de ACD (Atividade Curricular Desportiva) de xadrez, principalmente as meninas, que com garra e competência mostraram a capacidade das mulheres.
A equipe ganhou a competição em Diadema, conquistando o 1º lugar na disputa do regional (ABCD). No torneio regional do dia 01/09/2010, a equipe enfrentou três escolas, sendo elas de Santo André, São Bernardo do Campo e Mauá.
Mais uma vez as meninas mostraram garra, conquistando o segundo lugar na categoria Equipe e 1º lugar no individual, representado pela aluna Débora Scarllet Silva da 8ªA.
A próxima etapa será em São Paulo, nossa escola vai representar o (ABCD) no torneio por região;

Parabéns a todos e valeu pela participação!




Observação: 
A turma de treinamento continua todas as 4ªs feiras,
das 11h30 às 13h00
Ainda Temos vagas! Venha Participar!

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