EE Deputado Gregório Bezerra
Reinações de Narizinho- volume 2
Sequenciada de leitura
Turmas: C.D,E e F
Professora- Nilza
“Deus deu a cada pessoa ema estrela; uns fazem as estrela um Sol; outros
nem conseguem vê-la” (Helena Kolody)
Objetivos: Contribuir para que os alunos se tornem pesquisadores de
seu próprio aprendizado.
Justificativa: Este trabalho visa
apresentar um projeto de leitura como instrumento de transformação social,
portanto foi doado a cada aluno o livro Reinações de Narizinho 2. Agora cabe a
mim incentivá-los cobrando criando
condições para a prática da leitura, possibilitando assim a ampliação do
conhecimento.
Pequena biografia de Monteiro Lobato
Escritor e empresário. Nasce em
Taubaté, forma-se na Faculdade de Direito de São Paulo, exercendo a profissão como promotora público. Inicia
em 1918 sua carreira de escritor publicando o livro de estréia,
"Urupês", em que expõe a miséria do lavrador brasileiro. Depois vem a
obra consagradora: "Sítio do Pica-pau Amarelo", inaugurando a literatura infantil brasileira. Personalidade influente na vida do país e
entusiasmada com o progresso dos EUA publica a obra "América" e
"O escândalo do Petróleo", onde faz duras críticas à crise
energética. Em consequência disso é
preso por três meses. Fundou a Companhia Editora Nacional e praticamente
consolidou a indústria editorial no país.
As salas
Os alunos de um modo geral só têm acesso à leitura, na escola,
pois a maioria vem de condições socioeconômicas baixa, morando nos bairros próximos da escola,
isto é, Vila Paulina, Eldorado, Jardim Maringá, Santo Amaro e outros residem no Sítio Joaninha. Grande parte deles
tem como lazer assistir à televisão, brincar com jogos eletrônicos (vídeo-game),
visitar parentes e ir à igreja. Nenhum momento é citado
a leitura.
Portanto, diante desse caótico quadro, juntamente com a diretora Dona Raquel Prado, a coordenação e
professores de Língua Portuguesa,resolvemos agraciá-los com um livro de
Monteiro Lobato, o qual levaria para casa e dedicaria uma meia hora por dia .
Logicamente, escreveria algo a respeito do que leram..
No começo foi difícil, havia mil desculpas: não deu tempo, eu
dormi na casa de aminha avó, Faltou luz e daí as mais diversas desculpas. Resolvi
que eles deveriam trazer o livro para escola e que leríamos todos juntos. E
assim tem sido até hoje.
No primeiro dia eles escolherem que leríamos a fábula “ João faz de conta”, para iniciar a aula, li para eles e em seguida
solicitei que eles respondessem algumas questões relacionadas ao que foi lido e
também que criassem uma moral para a fábula.
Nas aulas seguintes escolhiam novamente uma história, outro dia e
pedia-lhes que eu gostaria de ler. Fizemos um combinado e tem dado certo, em nossas
aulas até eles, trazem algo para se ler.
Hoje todos leem; uns
baixinho só para mim, pois ainda não têm
o domínio pela leitura.,mas nossas aulas
de leitura têm sortido bastante efeito, pois todos os professores da primeira
aula de segunda, quarta e sexta- feiras aplicam leituras em suas salas .
Quanto a mim, procuro diversificar não só as leituras, mas
também as estratégias. O meu grande obstáculo é o tempo ou a falta dele
associado às necessidades de cumprir o programa, porém quando chego à conclusão
que aquele determinado aluno necessita
mais de atenção, dou a volta e faço tudo diferente. Sabemos que gravidade da
situação para além de educativa é também social que a origem social se associa
as taxas de insucesso e da motivação em aprender. Daí a importância do nosso
papel: torná-los protagonistas de sua própria história.
Observação: As aulas de leitura da obra de
Monteiro Lobato ainda estão acontecendo. Portanto o produto final está
programado uma exposição com as personagens, caricaturas e produção textual.
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