A
ESCOLA GREGÓRIO BEZERRA, COM O TEMA:
“COMPREENDER E RESPEITAR A CULTURA LOCAL”,
A FESTA JUNINA QUE SERÁ REALIZADA NO DIA
23/06/2012 - DAS 10 HORAS às 16 HORAS.
Origem da Festa Junina
Existem
duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em
função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que
está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em
homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo
com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos
portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil
foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta
época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses,
chineses, espanhóis e franceses. Da França veio à dança
marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil,
influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de
artifício veio da China,
região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de
fogos. Da península Ibérica teria vindo à dança de fitas, muito comum em
Portugal e na Espanha.
Todos
estes elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando-se aos
aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus)
nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada
uma delas.
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O Brasil é um país que tem milhares de culturas
diferentes e essas são consideradas um marco de nosso país, assim como o
futebol é a grande atração que apresentamos para o mundo a dança tem ganhado
cada vez mais espaço tanto que quando algum repórter vai para outro país as
pessoas sempre arriscam alguns passos. O Brasil já tem mais de 500 anos de
existência e mesmo com todo esse tempo ainda não tivemos nenhuma invenção que
chamasse muita atenção do
povo estrangeiro, o mais interessante que tivemos foi o avião que não voou
pela primeira vez em nossos céus e sim na França onde vivia o inventor
brasileiro Santos Dumont além do avião ele ainda aprimorou a invenção do
relógio fazendo um modelo para ser usado no pulso e isso até hoje é algo que
chama muita atenção, afinal em todos os lugares as pessoas usam esse
apetrecho para saber as horas. Assim como Santos Dumont inventou
algo fora do Brasil teve pessoas que inventaram algo em nosso país, esse luxo
se deu aos antigos escravos que passaram por aqui eles ficavam presos em
senzalas e só saiam no momento em que tinha de trabalhar, com isso eles que
eram na maioria africanos acabaram inventando um passatempo para esquecer os
problemas, esse passatempo acabou se tornando uma das maiores marcas brasileiras
conhecidas como “capoeira” um tipo de luta que se mistura a dança causando
grande contentamento neles que não tinham muitas opções para se divertirem,
essa luta é considerada uma das maiores marcas do povo baiano.
Além da dança da capoeira muitas outras reinam
em nosso país e essas estão sendo mostradas ao mundo com alunos que recebem
convites de outros países para fazerem isso, de acordo com os professores
cada dia mais pessoas estão se integrando aos grupos de aprendizagem e assim
temos milhares de pessoas representando nosso país. Para você saber quais as danças
que temos, relacionamos abaixo:
Araruna (dança), Afoxé, Axé, Baião, Batuque Paulista, Bumba-meu-boi, Bossa
Nova, Caboclinho, Cacuriá, Calango (música), Capoeira, Carimbó, Cateretê,
Chimarita, Cavalo Marinho, Coco-de-Roda, Coco Zambê ou Zambê, Congada, Cumcumbi,
Fandango, Forró, Frevo, Jongo, Lambada, Lundu, Maracatu, Xote, Maculelê, Maxixe,
Pagode, Pastoril, Pau de Fitas, Quilombo (dança), Ranqueado, Ratoeira,
Reisado,Samba,Samba de Gafieira, Samba de Roda, Siriri (dança), Tambor de Crioula,
Tambor de Mina, Vanerão, Xaxado.
Fonte: www.suapesquisa.com/musicacultural/historia_festa_junina.htm
Objetivo: Conhecer a
Cultura Popular das diferentes regiões/países utilizando as diferentes
culturas.
Desenvolvimento: 1-Brincadeiras,2- Barracas,3-
Gincanas, 4- Danças. 5-
Comissão
1-
Brincadeiras: Corrida do saco - ESCOLA
DA FAMÍLIA
Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os
participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por
exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível
também fazer a corrida em duplas.
Jogo do rabo do burro-
Professores
Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em
madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o
rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes
para perder a referência.
Correio Elegante e Cadeia
- GRÊMIO
Os organizadores da brincadeira servem como
intermediários na entrega de bilhetes com mensagens de amor, amizade, paquera
ou apenas brincadeira.
Corrida do Ovo na colher- ESCOLA DA FAMÍLIA
Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os
participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na
boca, sem derrubar o ovo.
2-BARRACAS:
·
Boca
do Palhaço: (Professore e Escola da Família)
Arremessar um número definido de bolas de meias na boca do palhaço.
·
Argolas
: (Professores e Escola da
Família)
Consiste em jogar um numero definido de
argolas e acertar o “alvo” para levar o premio oferecido.
·
Derrubando latas: (Professores e Escola da Família)
Basta colocar várias latas vazias num muro. Os
participantes tentam derrubar as latas atirando bolas feitas com meias. Vence
quem derrubar mais latas.
·
Pescaria: Escola da família e
Professores
A pescaria é uma das
brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina. Ela é simples e bem
divertida. Basta recortar peixes de papel grosso (tipo papelão) e colocar números neles.
Devemos colocar uma argola na boca do peixe e enterrá-lo num recipiente
grande com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o número deve
ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de pescar. Ganha a
brincadeira aquele que pescar a maior quantidade de peixes ou com maior
número de pontos. Em quermesses é também comum dar prêmios (brindes) aos
participantes que pescam os peixes
·
Caldo do Zé, Doces, Salgados, Algodão Doce ( Escola da Família)
3-Gincanas: Na arrecadação
das prendas, será estipulado um valor em pontos. Aqueles que trouxerem mais prendas na soma geral de pontos obtidos serão (ao) o (os)
vencedor (es). Prêmio: PASSEIO AO SESC.
4-DANÇAS: Com o professor com a sala de aula e DANÇA –“X BOX 360” (Escola da Família)
5- Comissão: PROFESSORES,
FUNCIONÁRIOS, e MÃES
Professores: JAMES, GERSON, DIRCE, DIOGENES E ODILON
Funcionários
e Mães: Lucinéia,
Edileusa, Claudia, Ana e Conceição
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Dança
de pares formando círculos concêntricos e executando passos laterais. No estribilho, dão meia-volta em
torno de si mesma, batem os ombros, terminando com forte batida de pé. A letra
da canção faz referência a um passo de mesmo nome, oriundo do Pará. O
acompanhamento musical é feito com viola, violão, pandeiro e acordeão. No Rio
Grande do Norte apresenta-se em calendário flexível. No Amazonas, com o nome de
Iraúna, inclui pequena encenação, e a banda musical é composta por tambores,
cavaquinho, violão e, às vezes, um clarinete, sendo dançada durante as festas
juninas.
Afoxé
Folguedo
afro-brasileiro alusivo ao reinado do Rei Congo e apoiado originalmente por
irmandades religiosas. Desde finais do século 19, principalmente na Bahia, o
cortejo real passou a constituir um acontecimento carnavalesco, entoando
cânticos de candomblé. Nele mantiveram-se o rei e a rainha, a guarda de honra,
a banda de instrumentos de percussão, etc. Antigamente o Babalotim - totem em
forma de boneca - era conduzido por um menino que executava complicada
coreografia.
Baião
(dança)
Dança
de pares em pequenos círculos com pares solistas ao centro. É dança
caracteristicamente ligeira, com movimentos improvisados e ágeis, sapateados,
palmas, giros, requebros, além do volteado e da "roda do galo"; às
vezes há umbigada simulada. A música é feita com rabeca ou viola, pandeiro,
triângulo. Dança obrigatória nos forrós nordestinos e que integra o bumba meu
boi da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco como solo musical dos
personagens Mateus, Berico e Fidélis.
Batuque
(dança)
Dança
de conjunto originária, segundo alguns pesquisadores, de Angola e do Congo
(África). Com variantes, pode ser realizada em roda, da qual participam não
apenas os dançarinos, mas também os músicos e os espectadores, tendo no centro
um dançarino solista ou um ou mais pares que se incumbem da coreografia.
Consiste em forte marcação por movimento dos quadris, sapateados, palmas e
estalar de dedos, e apresenta como elemento específico à umbigada - que o
dançarino ou dançarinos solistas dão nos figurantes da roda escolhidos para substituí-los.
Em São Paulo, pelo menos na região de Tietê e Piracicaba, onde é também chamado
de samba, o batuque é dança de terreiro, e sua coreografia é em fileiras
opostas, com a presença do modista e do carreirista. A palavra deixou de
designar uma dança particular, tornando-se, como o samba, nome genérico de
determinadas coreografias ou danças apoiadas em forte instrumental de
percussão. Na Bahia é também outra denominação do batuque-boi. Os instrumentos
musicais são todos de percussão: tambu, quinjengue, matraca e guaiá ou
chocalho. A música compreende as "modinhas" e as
"carreiras".
Bumba
meu boi
Folguedo
do boi registrado no Maranhão e em outras localidades nordestinas. No Maranhão,
onde o folguedo permanece excepcionalmente amplo e vivaz, os numerosos e
diferentes grupos distinguem-se por um conjunto de características que
configuram "sotaques" próprios, segundo a denominação nativa.
Reconhecem-se na atualidade, entre outros, os "sotaques" de zabumba
(Guimarães), matraca (da Ilha), orquestra (Rio Munin), pindaré (Baixada),
costa- de-mão (Cururupu). Trata-se de um universo muito dinâmico. Muitos grupos
realizam apresentações turísticas ao longo de todo o ano, e a própria
apresentação tradicional junina se insere hoje no calendário turístico oficial
do estado.
Caboclinho
Folguedo cujos foliões usam vestimentas
com inspiração ameríndia, empunham arco e flecha e executam bailado que simula
ataque e defesa. Desfila no carnaval, com registro nos estados da Paraíba, de
Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Alagoas e Minas Gerais. Algumas versões
têm como figurantes cacique, pajé, feiticeiro; companheira do cacique; etc.
Divididos em duas filas, os caboclos são comandados pelo capitão e o tenente, e
as caboclas, pela índia-chefe. A coreografia inclui a emboscada, que se realiza
quando uma tribo ataca e prende a outra. Em Alagoas, alguns pesquisadores
associam o caboclinho ao reisado, pois o traje e a denominação da maioria dos
personagens podem ser recorrentes.
Reisado
Folguedo
natalino em que grupos cantam e dançam, em geral, na véspera do Dia de Reis. De
origem ibérica, chegou ao Brasil durante o período colonial e apresenta versões
variadas em todo o país. Começa com o deslocamento do grupo para um local
previamente determinado, onde é cantado "O Bendito", em louvor a
Deus, para que a brincadeira seja abençoada e autorizada. A partir daí, começam
as "jornadas". O enredo versa sobre os mais diversos motivos: amor,
guerra, religião, história local, etc. Vários personagens formam o grupo -
"caboclo" ou "Mateus" e a "dona Deusa" ou
"dona do baile" são fundamentais na brincadeira, mas também aparecem
o "caboclo" e a "cabocla", a "cigana", a
"viúva", o "velho", a "velha" e o
"boi". Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona,
pandeiro, zabumba, triângulo e ganzá.
Pau-de-fita
Dança
de pares de origem portuguesa, que ocorre ao redor de um mastro encimado por um
conjunto de largas fitas multicores. Os participantes formam dois grupos que,
dançando, entrelaçam fitas, formando um trançado em volta do mastro. Não possui
música exclusiva. À semelhança da quadrilha, são executadas peças autônomas,
desde que possuam cadenciamento que favoreça o andamento dos pares na execução
do trançado. São frequentes conjuntos musicais compostos por violão, cavaquinho,
pandeiro e acordeão.
Carimbó
Dança
de pares com formação em círculo. Ao se iniciarem ritmo e música, os homens,
que se encontram posicionados em fileiras, aproximam-se das mulheres e batem
palmas convidando-as para a dança. Elas iniciam um movimento circular formando
uma roda, girando no sentido anti-horário e fazendo trejeitos com a saia com o
intuito de cobrir a cabeça dos homens, que dançam todo o tempo procurando
escapar das saias das mulheres. Depois de muitos volteios, uma das mulheres
atira um lenço no chão, que seu par deve apanhar usando apenas a boca; se não
conseguir, é posto para fora do círculo. A parte mais importante da dança é a
marcação coreográfica de um dos pés sempre à frente do corpo. O nome da dança
deriva de um dos instrumentos acompanhantes, um tambor (curimbó). Observa-se
também a presença de reco-reco, pandeiro e eventualmente, violão, cavaquinho e
rabeca.
Chimarrita
Dança
de pares comuns no sul do Brasil. É uma das marcas dos fandangos originária dos
Açores e da Madeira. Pode ser rufada (sapateada) ou valsada, quando é dita
bailada. Começa com duas fileiras opostas, de que saem os pares para dançar
enlaçados, passos de polca ou de valsa. As mulheres não sapateiam. O
acompanhamento é feito por violas, ocorrendo eventualmente sanfona, pandeiro,
reco-reco e chocalho, com o canto entoado pelo violeiro e acompanhado, no
estribilho, pelos dançadores.
Congada
Folguedo
cujos primeiros registros datam de 1674 entre escravos em Pernambuco. Reúne
também elementos temáticos ibéricos, sagrados e profanos. Ocorre, com
variações, por todo Brasil, nas festas religiosas ou profanas, na forma de
cortejos, cujos participantes cantando e dançando homenageiam, em especial, São
Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Por vezes ocorre a coroação do rei (ou rainha)
Congo, envolvendo parte dramática, com embaixadas, evolução e lutas simbólicas
de espada. Dessas, as mais conhecidas são as congadas de Ilhabela e São
Sebastião. Na instrumentação destaca-se a percussão que estimula momentos de
bailados e manobras vigorosas. A indumentária é, em geral, colorida incluindo
fitas em profusão e capacetes enfeitados com espelhinhos. Há congos de sainhas,
com grande quantidade de caixas, com chapéus de fitas, manejos de bastões e
espadas. Congadas da Lapa (PR), de cidades em Santa Catarina e de antigas
regiões do ouro de Minas Gerais são algumas das mais conhecidas.
Chula
(dança)
Dança
de conjunto com formação em círculo em que homens e mulheres, intercalados,
também cantam. Na Bahia foi registrada por pesquisa de Mário de Andrade desta
forma: gaiteiro vai ao centro da roda, faz "venia" a um dançador,
volta ao seu lugar. O dançador, indo ao centro, faz "venia" a uma das
"comadres" e retorna a seu lugar e assim sucessivamente até o último
integrante. Durante toda a chula os dançarinos cantam estribilhos fixos,
intercalados por dísticos que são jogados por um e outro dançador. No Rio de
Janeiro a chula é dança de pares soltos em que os homens sapateiam e as
mulheres gingam e arrastam os pés, apresentada também como parte dos folguedos
do boi.
Fandango
(dança)
Dança
de conjunto com formação em círculo, provavelmente de origem portuguesa e
difundida nos estados de São Paulo e Paraná. Sua coreografia consiste num
sapateado vibrante, executado exclusivamente por homens calçando esporas de
grandes rosetas. O bate-pé é interrompido a cada vez que os violeiros entoam
uma cantiga. A dança se encerra geralmente com o "mandadinho", sob
vozes de comando e trejeitos mímicos.
Forró
Baile
geralmente animado por triângulo, zabumba e "pé de bode", popular
sanfona de oito baixos. Nele ocorrem vários tipos de dança, como o baião, o
coco, a quadrilha e o xote.
Frevo
(dança)
Dança
individual, popular especialmente no carnaval de Recife, PE, seu lugar de
origem podendo ocorrer nas ruas ou nos salões. A formação pode ser em círculo
ou em marcha; no primeiro caso admite a entrada de um passista que sola
coreografias como saca-rolhas, chã de barriguinha, tesoura, parafuso, dobradiça
e outras inventadas conforme o dançarino. Não existem combinações coreográficas,
nem parcerias. Ocorre em tempo binário e com andamento rapidíssimo.
Jongo
Dança
de conjunto com formação em círculo. No centro da roda um solista (jongueiro)
puxa os cantos (pontos), que são respondidos pelo coro dos participantes, e
improvisa movimentos constituídos de saltos, volteios, passos miúdos,
balanceios. O instrumental é geralmente composto por dois tambores - um grande
(tambu ou caxambu), e um menor (candongueiro); uma puíta ou angoma-puíta (cuíca
artesanal); e um chocalho (guaiá, feito de folha-de-flandres ou latas usadas).
O dançador-puxador permanece no centro da roda até que outro chegue diante dos
instrumentos e coloque a mão sobre o tambu. A cantoria cessa imediatamente, e o
antigo solista sai da roda, cedendo lugar ao outro. É geralmente dança de
terreiro sem calendário fixo, podendo ocorrer em datas consideradas importantes
como as festas devidas a São Benedito e São João nos estados de Minas Gerais,
Rio de Janeiro e São Paulo.
Lundu
Dança
de pares constituídos de movimentos lascivos, lúbricos dos homens. As mulheres
recuam, mas ao final da dança aceitam o convite e saem, entre requebros
sensuais, seguidas por seus companheiros. Em alguns lugares, o lundu acontece
também como dança de roda, em que homens e mulheres formam um círculo, e uma
dançarina entra na roda evoluindo em suaves e graciosos volteios. Num dado
momento, com movimento rápido suspende a saia e a deixa cair sobre a cabeça de
um dos homens, concluindo a dança.
Maracatu
Folguedo
inspirado na tradição africana, com seus préstitos que saem em cortejo nos dias
de carnaval. O rei e a rainha desfilam sob um pálio e com uma boneca que é
levada por "dama da corte", cantando e dançando, ao som de
instrumentos, geralmente, de percussão.
Maculelê
Dança
de conjunto desenvolvida por homens, compreendendo dançadores e cantadores,
todos comandados por um mestre, denominado "macota", e usando um
bastão de madeira, sendo o do macota mais longo. Os bastões são batidos uns nos
outros, em ritmo firme e compassado. Essas pancadas presidem toda a dança,
funcionando como marcadores do pulso musical. A banda que anima o grupo é
composta por atabaques, pandeiros e, às vezes, violas de 12 cordas. As cantigas
são puxadas pelo macota e respondidas pelo coro. A área de origem e maior
incidência do maculelê é a região de Santo Amaro no Estado da Bahia.
Maxixe
Dança
de pares considerados por Oneyda Alvarenga o primeiro tipo de dança urbana
criada no Brasil. É fruto da fusão e adaptação de elementos da polca (europeia),
da habanera (cubana) e do lundu. Resultou em dança sensual em que o par
contracena e dança com demonstrações lascivas. Tem inúmeras e ricas variações
que exigem ginásticas e agilidade dos movimentos. Devido à forte sensualidade,
foi excluída do repertório das danças sociais de salão.
Pastoril
profano
Pastoril
encontrado em Pernambuco que se apresenta parodiando as músicas da forma
religiosa do folguedo, em aparições restritas às áreas afastadas. Encontra-se
plenamente instalado entre as tradições populares pernambucanas. Reúne um pouco
de crítica social e política além de brincadeiras picantes. Mescla música,
canto, dança, humor, sensualidade e interpretação.
Pau-de-fita
Dança
de pares de origem portuguesa, que ocorre ao redor de um mastro encimado por um
conjunto de largas fitas multicores. Os participantes formam dois grupos que,
dançando, entrelaçam fitas, formando um trançado em volta do mastro. Não possui
música exclusiva. À semelhança da quadrilha, são executadas peças autônomas,
desde que possuam cadenciamento que favoreça o andamento dos pares na execução
do trançado. São frequentes conjuntos musicais compostos por violão,
cavaquinho, pandeiro e acordeão.
Quilombo
(folguedo)
Folguedo
afro-brasileiro com variantes pelo Brasil. Pode ser representado em qualquer
época do ano por ocasião de festividades ou como entretenimento isolado.
Compõe-se de dois grupos numerosos, neles figurando negros fugitivos e índios
ou caboclos, vestidos em trajes que lembram os dos reisados, dos guerreiros,
etc. e armados de compridas espadas e terçados. Os dois grupos lutam, e no
final os negros são vencidos. Há muita música, e o terno de zabumba alegra a representação.
Ratoeira
(dança)
Dança
de pares com formação em círculo. Os movimentos são executados ora para a
direita, ora para a esquerda, e um casal, dentro do círculo, recita um verso,
geralmente mostrando alegria e simpatia por seu bem-amado. Essa dança se
difundiu nas áreas de cultura açoriana do Estado de Santa Catarina.
Siriri
(dança)
Dança
de pares com formação em círculo ou fileira. Na dança de roda a coreografia
básica consiste em movimentar-se em círculo, batendo-se as mãos espalmadas nas
mãos dos dançarinos que estão à direita e à esquerda. Enquanto gira a roda, os
dançarinos vão respondendo aos tocadores, que conduzem o canto. Na dança em fila,
a coreografia básica é formada por duas fileiras dispostas frente a frente,
damas de um lado e rapazes do outro (no caso da participação de ambos os
sexos). Contudo, a despeito de não estar disposto em círculo, o mesmo processo
de bater as mãos espalmadas acontece. Geralmente a dupla que está em uma das
pontas da fila, sai dançando por entre a fileira, sendo seguidos pelos demais
membros até que todos retornem aos lugares de origem.
Gafieira
(baile)
Baile
em que a música desempenha papel importante, marcando o arrasta-pé de
coreografia a mais caprichada, os famosos "passos" de salão dos
bailarinos, principalmente o samba solto e descontraído. Essencialmente popular
na cidade do Rio de Janeiro.
Tambor
de mina
Sistema
de crenças que congrega elementos da religiosidade afro-brasileira tendo duas
matrizes culturais principais: mina jeje (daomeana) e mina nagô (iorubana). Em
muitas casas os participantes são majoritariamente mulheres, e os homens desempenham,
sobretudo funções de tocadores de instrumentos ou de auxiliares a certas
atividades do culto, como matança de animais e transporte de obrigações. As
entidades cultuadas são basicamente vodus e caboclos. Com forte ênfase nos
processos de iniciação, as práticas terapêuticas são mantidas sob-rigoroso
controle, pois se acredita que, quando transformadas em atividade comercial,
levam à preparação de remédios "sem força espiritual”.
Cateretê
Dança
de conjunto com formação em fileira, de origem ameríndia, tendo sido, no
primeiro século da colonização, aproveitada pelo Padre Anchieta nas festas
católicas. É mais frequente a execução masculina. Quando ocorre a presença
feminina, duas fileiras, uma de homens outra de mulheres, se defrontam para
apresentar cantos, sapateados, palmas e troca de lugar com dançadores fronteiros,
breves saltos e rápida formação em círculo. O acompanhamento é feito
especialmente por violas, em geral duas. Os violeiros, os únicos que cantam,
também fazem parte da dança e dirigem a coreografia, que se parece com a dos
cocos nordestinos. O cateretê é dançado nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Quadrilha
Dançam
de pares de origem europeia que no Brasil passou a ser dançada nas festas do
mês de junho em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Em virtude talvez
de rápida popularização, a quadrilha ganhou numerosas variantes - no interior
de São Paulo surgiu à quadrilha caipira, e em Campos, RJ, a Mana-chica. Muitas
danças do fandango empregam a marcação da quadrilha, a exemplo do que ocorre em
bailes gaúchos. Vale observar ainda que a quadrilha influenciou diretamente as
danças em fileiras opostas e as contradanças em geral. Os participantes
obedecem às marcas ditadas por um organizador da dança. Conserva algumas
denominações e movimentações tradicionais e incorpora criações adaptadas pelos
marcadores. A música, geralmente de ritmo marcado, é executada com o
acompanhamento tradicional da sanfona.
Fonte: WWW.cnfcp.com.br
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