quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aspectos educacionais do bullying - por Gabriel Chalita

Publicação do Instituto Metropolitano de Altos Estudos | FMU

Sócrates ensinava que o processo educativo era semelhante a um parto. Ao observar o ofício de parteira de sua mãe, o pensador dizia que, de igual modo, o mestre deveria fazer com o seu discípulo. Isto é, ajudar no nascimento, com cuidado, com respeito. O aluno não é uma coisa, um número, uma ficha. Ele é alguém com uma história em construção. Assim como o professor. Mestres e aprendizes se educam o tempo todo, eles se constroem.

O ambiente escolar é um espaço privilegiado de acolhimento e de convivência.
O respeito precisa ser um convidado cotidiano dessas relações. Da ausência do respeito e da compaixão, surge o bullying.
A palavra "bullying" deriva do adjetivo inglês "bully", que significa "valentão", "tirano", termos direcionados àqueles que, julgando-se superiores física ou psicologicamente, são capazes de atos desumanos para intimidar, tiranizar, amedrontar e humilhar outra pessoa. Certamente, essas práticas violentas ocorrem, há anos e anos, nos espaços escolares e, não raro, foram – e ainda são – classificadas, inadvertidamente, como brincadeiras de criança, sem grande importância. Toda a ausência de respeito reveste-se de grande importância. Um aluno que costuma agir inadequadamente nos bancos escolares terá maior probabilidade de fazê-lo em outros ambientes; afinal, a escola é o celeiro da vida.

E a vida precisa de ética. A regra de ouro da ética é "não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você". O agente do bullying, ou o que aplaude ou apenas assiste à ação indesejada, age sem ética. Não pensa na dor do outro. Na humilhação. No sentimento de inferioridade que nasce de ações repetidas.
Essas ações não podem ser negadas ou desconsideradas. É preciso ter  o conhecimento e a conscientização do problema, por parte de todos os envolvidos: estudantes, família, educadores e comunidade – sensibilizando para a extinção de uma violência silenciada, na maioria das vezes, pelo medo e pela dor.
Aliás, é esse um outro grave problema da vítima. Ela fica em silêncio. Sofre em silêncio. Se nas famílias houvesse diálogo, os efeitos seriam menos danosos. Mas os filhos têm vergonha dos pais. Ou medo. O que não é bom. A família tem de semear um espaço em que as máscaras sociais possam ser deixadas de lado, em que as fraquezas sejam socializadas, em que um compreenda a dor do outro. Voltamos à ética ou à compaixão.
Por ser uma prática, invariavelmente, dissimulada e clandestina, os números reveladores da dimensão desse mal em todo o mundo correm o risco de serem insuficientes. Muitos diretores de escola e professores, por exemplo, omitem ou camuflam atitudes agressivas ocorridas dentro da instituição, com receio de se tornarem alvos dos agressores ou, até mesmo, de verem suas fragilidades expostas à sociedade. Como uma epidemia sem controle, o bullying vem se instalando e se expandindo, de forma avassaladora, entre nossas crianças e entre nossos jovens.
Pesquisa realizada pelo IBGE – a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense) – entrevistou 618,5 mil estudantes do nono ano de escolas públicas (cerca de 80%) e privadas (aproximadamente 20%) de todo o País, trazendo os seguintes resultados em 2009: 30,8% dos estudantes afirmaram já ter sofrido bullying; a maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que, nas escolas públicas, os casos atingiram 29,5% dos estudantes; Brasília e Belo Horizonte são as capitais brasileiras com os maiores índices de casos de bullying – 35,6% e 35,3%, respectivamente –, nos 30 dias anteriores ao da pesquisa.
Vez ou outra, somos assombrados por notícias sobre casos de bullying que terminaram em tragédia. São cenas protagonizadas por vítimas do passado, que se tornaram agressores no presente. Vítimas-agressores são, em geral, adultos que, quando crianças, foram profundamente marcados pela dor e pela angústia, com ações desumanas sofridas. O desejo de vingança e de autodestruição é fruto de um sofrimento contido e intensificado ao longo dos anos. Uma pesquisa realizada por um cientista americano, Timothy Brewerton, revela que, nos 66 ataques a escolas ocorridos no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores haviam sido vítimas de  bullying e, assim, agiam pela vontade de vingança.
De uma forma ou de outra, os dados obtidos a partir de estudos e de pesquisas sobre o bullying em escolas de outros países são muito parecidos, afirmam os especialistas. É um cenário assustador, que exige cuidado e ação imediatos – principalmente, das instâncias governamentais. A  escola, destinada a ser um centro de luz e de difusão da paz, tem sido palco de atos desumanos e covardes em relação aos considerados mais frágeis, seja pela compleição física franzina, seja pelo tipo acabrunhado de personalidade, seja por uma deficiência física qualquer.
A necessidade da criação de novas leis e da aplicação efetiva da legislação já existente sobre a questão do bullying faz-se premente. Entretanto, a solução para a inibição dessa prática violenta não está apenas na determinação de atos punitivos aos agressores, mas, principalmente, na promoção de ações educativas de repúdio ao bullying e de conscientização/comprometimento de toda a comunidade escolar no combate a essa epidemia. Incremento na formação dos educadores, campanhas de esclarecimento para as famílias, para os alunos e para a comunidade, orientação aos pais na detecção do bullying, distribuição de cartilhas orientadoras à comunidade escolar, palestras de prevenção e de combate ao bullying, estreitamento das relações entre a escola e a família e resgate dos valores de amizade, de amor e de respeito são algumas das providências urgentes a serem tomadas na seara educacional.
A escola está em estado de atenção. De alerta. As Diretrizes Curriculares Nacionais indicam como objetivos primeiros da educação os princípios éticos, estéticos e políticos na condução da prática pedagógica. A constatação que se tem, a partir da percepção do espaço violento que se tornou a escola, é a de que esses princípios, garantidos por lei, foram abandonados.
Para educar, é preciso cuidar dos princípios da dignidade humana, das pessoas e dos sentimentos dessas pessoas. Diante de questões relativas ao bullying, é importante que se questione qual princípio foi violentado, o que ficou esquecido pelo caminho, o que foi deixado para trás no convívio diário da sala de aula. É preciso refletir e romper esse ciclo perverso. É de paz que os estudantes precisam para aprender, e os professores, para ensinar. É de paz que a família precisa para que cumpra sua finalidade de proteger e de preparar. E a paz é atitude ante a vocação da vida humana que requer autonomia, respeito, liberdade e amor.


Fonte: http://www.udemo.org.br/2011/Leituras11_0125_Aspectos-educacionais-do-bullying.html (acesso em 30/06/2011)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Projeto: Livro Autobiográfico

 
Teens: Pouca idade... muitas palavras.
Objetivos
- Conhecer as partes que compõem um livro;
- Aumento de vocabulário escrito;
- Melhoria da auto-estima.
 
- Criar um espaço de reflexão sobre as características da linguagem escrita e promover situações de leitura e escrita de biografias e autobiografias;
- Trabalhar com um destinatário real para a produção escrita;
Público
Área
: Língua portuguesa
7° anos – 2011
Conteúdos

- Produção de texto.
- Características específicas das biografias.
- Procedimentos de revisão. 
Tempo estimado
De dois a três meses 
Material necessário Livros de biografias e autobiografias, cadernos brochura, papéis diversos, canetas, lápis de cor, canetinhas, cola, tinta cola  
Desenvolvimento
1ª etapa
Apresentação e leitura de livros e textos biográficos e autobiográficos para apreciação e conhecimento de alguns termos característicos do gênero.
Incentivar os alunos para que saibam que são capazes de produzir um livro sobre sua vida.
2ª etapa
3ª etapa
Ler histórias de autores conhecidos para que a turma diga quais são as palavras mais bonitas usadas por esses autores e o que eles fazem para deixar um texto melhor.
5ª etapa
6ª etapa
7ª etapa

Passar os textos à limpo, verificando a organização de um livro.
9ª etapa
10ª etapa

Solicitar ilustrações e/ou fotos para as autobiografias.
Produto final
Avaliação
Professora Terezinha Gomes
Anexo 1 – Roteiro elaborado com os alunos.
Instruções para montagem do livro autobiográfico
    • Introdução( Este livro tem por objetivo ...)
    • Quem sou eu?
    • Minha família
    • Meus amigos
    • Religião
    • Minha vida escolar
    • Arte, Cultura e esporte
    • Meu presente
    • Eu e o meio ambiente
    • Quanto ao futuro
    1º Capítulo – Quem sou eu?
    Eu sou .... tenho ....anos, pois nasci no dia ... do mês de .... de 199..., na cidade de ...., estado de ...., neste país .... que é o Brasil.
    Meus pais são ...................e ...................
    Meus avós maternos são .......... e ........., e paternos ............e..........
    Minha primeira infância foi.........................
    Atualmente moro no Bairro .............., na cidade de Diadema -SP
    Considero-me uma pessoa..........
    2º capítulo – Minha família
    6º capítulo – Arte, Cultura e esporte
    7º capítulo – O presente
    
    Este ano estou fazendo 0 7º ano do ensino fundamental e cursando.......
    8º capítulo – Eu e o meio ambiente
    Sei que um ambiente saudável depende de todos. Por isso eu ...
    Quanto à preservação da natureza eu ...
    9º capítulo - O futuro
    Para o futuro pretendo...
    De todas as manifestações e objetos artísticos o que mais aprecio é ..........., por ser ........
    Já pratiquei ......... , mas .....
    Atualmente faço ....... na ........., pois pretendo .....
    Quanto ao esporte, considero mais interessante o ........., por proporcionar......
    Sei que para ter uma vida saudável é importante a prática de algum esporte, por isso pretendo......
    Moro com ..........
    Minha mãe é uma pessoa............. e meu pai é uma pessoa......
    Quanto aos meus irmãos: ..........
    Convivo mais com ........., pois ..........
    3º capítulo – Meus amigos
    Meus amigos são: ...... . ....
    Eu os considero meus amigos, pois são pessoas que ..................
    Destes, o que mais tenho afinidade é ......, porque ......
    4º capítulo – Religião
    Atualmente sou ............ e freqüento a Igreja .........
    Comecei a freqüentar esta religião por influência de........ e passei a acreditar que .....
    Acredito que Deus seja ......... e que a fé .........
    5º capítulo – Minha vida escolar
    Minha mãe me matriculou na Educação Infantil da escola...... Quanto ao prédio era ........... Lá eu aprendi a .........
    Posteriormente estudei o fundamental I na escola. Era um prédio ........... Lá aprendi a ........
    Dos quatro anos do ensino fundamental, a professora que mais me lembro foi ........, por ser uma profissional ......
  1. 1ª contra-capa ( título)


  2. 2ª contra-capa (autor, título, editora, edição)


  3. Dedicatória


  4. Indíce

  5. Avaliar o envolvimento dos alunos nas produções dos textos produzidos em relação à sua função social, à sua forma e aos seus aspectos linguísticos; a qualidade e propriedade dos comentários feitos nas rodas de revisão de texto; a ocorrência de marcas de revisão nos textos, convencionadas em grupo; o uso de comportamentos escritores: gênero, planejamento, enfrentamento de problemas da escrita...
    Vídeos e fotos com declarações espontâneas sobre a realização do trabalho.
    Livros de autobiografia.

    Começar a produção do texto por capítulo, realizando rascunho e lendo para um colega, que fará uma pré-revisão.

    Escrever com os alunos uma lista com expressões comuns nesse tipo de texto, organizadores textuais conectivos e palavras que eles gostariam de usar em suas autobiografias.

    Com o roteiro pronto e antes de escrever sua própria história, os estudantes elaborarão uma biografia a fim de experimentar a produção do tipo de texto que acabaram de conhecer.

    4ª etapa
    Realizar uma revisão coletiva e/ou individualizada do texto a partir da pergunta: "O que precisamos fazer para que essa biografia fique mais bonita e mais gostosa de ler?"

    Utilizar rodas de conversas para que os alunos contem sua história, e percebam estes podem virar registro escrito com suas marcas pessoais, suas lembranças mais queridas e fatos relevantes de sua vida
    Elaboração coletiva, de um roteiro, contemplando todos os assuntos que os alunos gostariam de escrever nas próprias autobiografias: nome, local de nascimento, nomes dos pais, irmãos, avós, o que fazem na escola e fora dela, as lembranças mais queridas, histórias divertidas... (ver anexo 1)
    Revisão dos rascunhos, de forma individualizada, pela professora.
    8ª etapa

    Escrever a dedicatória e a introdução do livro e organizar o índice .

    domingo, 29 de maio de 2011

    II Chamada do Concurso Público PEB II

    • EDUCAÇÃO
      DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
      DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
      CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II
      O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do Inciso XIII, item 15 das Instruções Especiais SE 01/2009, disciplinadoras do concurso em questão, CONVOCA os candidatos aprovados e
      classificados até o momento no concurso em epígrafe, para as sessões de escolha de vagas, a serem realizadas em dias, hora e locais, adiante mencionados e baixa instruções aos candidatos. A escolha de vaga faz parte do processo seletivo e somente
      os que assim procederem continuarão no certame e já ficam convocados para a 3ª etapa do concurso – Curso de Formação, nos termos do Regulamento específico.
      I. INSTRUÇÕES GERAIS
      1. A chamada para escolha de vagas obedecerá, rigorosamente, a ordem de Classificação Final, Lista Geral e Lista Especial, por disciplina, em nível de Regional – 1ª Região – COGSP e 2ª Região – CEI, publicada no DOE de 26/062010 – Suplemento.
      2. O candidato convocado deverá comparecer munido de DOCUMENTO DE IDENTIDADE – RG e do CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS – CPF ou se fazer representar por procurador, legalmente constituído, portanto xerocópia dos documentos
      mencionados.
    • 3. Assinada a ficha de escolha de vaga pelo candidato ou seu procurador, não será permitida, em hipótese alguma, desistência ou troca da vaga escolhida, sob qualquer pretexto.
    4. O candidato deverá fornecer, obrigatoriamente, e-mail pessoal a ser utilizado para recebimento de informações.
    5. Não haverá nova oportunidade de escolha de vaga ao candidato retardatário ou ao que não atender à chamada no dia, hora e local determinados, sendo eliminado definitivamente do concurso.
    6. Critérios para escolha de vagas aos candidatos portadores de deficiência, classificados na Lista Especial:
    6.1 serão reservados 5% dos cargos vagos existentes para os candidatos classificados na Lista Especial, considerando-se para cada fração igual ou superior a cinco décimos, o inteiro subseqüente;
    6.2 quando o número de candidatos classificados na Lista Especial não for suficiente para prover os cargos reservados, os cargos restantes serão revertidos para os candidatos classificados na Lista Geral;
    6.3 o candidato portador de deficiência concorrerá na Lista Geral e na Lista Especial de acordo com a classificação nelas obtida, na seguinte conformidade:
    6.3.1 o candidato que for atendido na Lista Geral fica excluído
    da Lista Especial e vice-versa;
    6.3.2 o candidato que não comparecer ou desistir da escolha de vaga na Lista Especial, terá seus direitos exauridos na Lista Especial, concorrendo, apenas, na Lista Geral.
    7. De acordo com o artigo 5º do Decreto 55.078/09, no momento de escolha de vaga, o candidato poderá optar por qualquer jornada de trabalho docente: 10/ 20/ 25 ou 33 horas/aula, conforme a disponibilidade de vagas e correspondentes cargas horárias e turnos de funcionamento disponíveis na unidade escolar do ingresso, exceto o candidato de Educação Especial que escolherá 1 (uma) classe, em Jornada Básica de
    Trabalho Docente.
    8. A relação de aulas disponíveis para o ingresso será publicada no Diário Oficial do Estado de 31/06/2011 – Suplemento e estará disponível no site de Educação: http://www.educacao.sp.gov.br.
    9. Conforme determina o § 4º do artigo 7º da Lei Complementar 1.094/09, “serão considerados aprovados no concurso, para fins de nomeação, conforme as vagas escolhidas, os candidatos que concluírem com êxito a terceira etapa, de acordo
    com o resultado de prova a ser realizada ao término do curso de formação”.
    10. O candidato que escolher vaga deverá acessar o sistema GDAE, no site da Educação: “www.educacao.sp.gov.br”, para efetuar o cadastro da conta corrente pessoal – Banco do Brasil, para validação da Secretaria da Fazenda, para fins do crédito de bolsa de estudo, de acordo com a LC 1094/2009, oportunamente.
    11. O Certificado de Aprovação em Concurso será concedido aos candidatos aprovados e que efetuarem, com êxito, o Curso de Formação.
    12. Deverá ser publicado oportunamente Edital de Convocação Complementar a este, dando-se continuidade à convocação para escolha de vagas.
    II. LOCAIS DE ESCOLHA
    1 – LOCAL 1: AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO -
    CASA CAETANO DE CAMPOS – Praça da República nº 53 – Centro – São Paulo (entrada pela Av São Luiz – Portão 4) REGIÃO / DISCIPLINAS:
    Região 1 – História
    Região 1 – Filosofia
    Região 1 e 2 – Educação Especial: Deficiência Auditiva
    Região 1 e 2 – Educação Especial: Deficiência Física
    Região 2 – Educação Especial: Deficiência Mental
    Região 1 e 2 – Educação Especial: Deficiência Visual
    2 – LOCAL 2: AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO – Rua da Figueira, 500 – Bairro Brás – São Paulo (metrô Pedro II)
    REGIÃO / DISCIPLINAS:
    Região 1 – Geografia
    Região 2 – Filosofia
    Região 1 – Língua Portuguesa
    3 – LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA – Rua Padre Chico, 420 – Bairro Pompéia – Capital
    REGIÃO / DISCIPLINAS:
    Região 1 – Ciências Físicas e Biológicas
    Região 1 – Educação Física
    4- LOCAL 4 – AUDITÓRIO CENTRO DO PROFESSORADO PAULISTA – CPP – Av. Liberdade, 928 – Bairro Liberdade – Capital – (Metrô São Joaquim)
    REGIÃO / DISCIPLINAS:
    Região 1 – Biologia
    Região 1 e 2 – Química
    Região 2 – Matemática
    III. ESCOLHA DE VAGAS
    1 – LOCAL 1 : AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO – CASA CAETANO DE CAMPOS – Praça da República nº 53 – Centro – São Paulo (entrada pela Avenida São Luiz – Portão 4)
    1.1 QUADRO DE CHAMADA
    Disciplina – Região – Dia – Horário – N.º dos candidatos
    convocados
    HISTÓRIA
    Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    06/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 519 ao 1050
    07/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1051 ao 1550
    08/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1551 ao 2050
    FILOSOFIA
    1ª Região – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    22/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 369 ao 923
    EDUCAÇÃO ESPECIAL
    DEFICIÊNCIA AUDITIVA
    Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    15/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 28 ao 96
    Região 2 – CEI (Interior)
    15/06 – 8:30h – Lista Geral – 49 ao 135
    DEFICIÊNCIA FÍSICA
    1ª Região – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    15/06/2011 -8:30h – Lista Geral – 07 ao 25
    2ª Região – CEI (Interior)
    15/06 – 8:30h – Lista Geral – 03 ao 05
    DEFICIÊNCIA MENTAL
    Região 2 – CEI (Interior)
    15/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 165 ao 251
    DEFICIÊNCIA VISUAL
    1ª Região – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    15/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 18 ao 38
    2ª Região – CEI (Interior)
    15/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 25 ao 59
    15/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 05, 06, 07 , 8 , 9
    2 – LOCAL 2 : AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO – Rua da Figueira, 500 – Bairro Brás – São Paulo (metrô Pedro II)
    REGIÃO / DISCIPLINAS:
    2.1 QUADRO DE CHAMADA
    Disciplina – Região – Dia – Horário – N.º dos candidatos convocados
    GEOGRAFIA
    Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    06/06/2011 -8:30h – 726 ao 1477
    FILOSOFIA
    2ª Região – CEI (Interior)
    7/06/2011 – 8:00h – Lista Geral – 292 ao 991
    LINGUA PORTUGUESA
    1ª Região – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    08/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1018 ao 1694
    09/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1695 ao 2371
    10/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 2372 ao 3021
    13/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 3022 ao 3671
    3 – LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA – Rua Padre Chico, 420 – Bairro Pompéia – Capital
    3.1 QUADRO DE CHAMADA
    Disciplina – Região – Dia – Horário – N.º dos candidatos convocados
    CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
    Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    06/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 620 ao 1180
    07/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1181 ao 1740
    EDUCAÇÃO FÍSICA
    Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    08/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 697 ao 1216
    09/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1217 ao 1736
    10/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1737 ao 2256
    4 – LOCAL 4 : AUDITÓRIO DO CPP – Centro do Professorado Paulista – Av. Liberdade, 928 – Liberdade – São Paulo (metrô São
    Joaquim)
    4.1 QUADRO DE CHAMADA
    Disciplina – Região – Dia – Horário – N.º dos candidatos convocados
    BIOLOGIA
    Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    06/06/ 2011 – 8:30h – Lista Geral – 460 ao 984
    QUÍMICA
    Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)
    07/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 401 ao 809
    Região 2 – CEI (Interior)
    08/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 365 ao 856
    09/06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 857 ao 1257
    MATEMÁTICA
    Região 2 – CEI (Interior)
    10/ 06/2011 – 8:30h – Lista Geral – 1627 ao 2003

    quarta-feira, 4 de maio de 2011

    A origem do Dia das Mães

    A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

    O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

    Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

    Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

    Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

    Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
    "Não criei o dia das mães para ter lucro"
    O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

    Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

    Cravos: símbolo da maternidade
    Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

    No Brasil
    O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.


    Texto compilado das seguintes fontes
    - Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,

    Ouça o Poema "Minha Mãe" de vinícius de Moraes

    sexta-feira, 29 de abril de 2011

    SEQUENCIADA: MEIO AMBIENTE, CONHECER PARA MELHOR CUIDAR

     Dando continuidade ao trabalho envolvendo a temática ambiental que vem sendo desenvolvido na Escola, essa sequenciada dará oportunidade para o desenvolvimento de outras atividades relacionadas ao tema “Meio Ambiente”.

    Conhecendo para melhor cuidar."
    Sequência de atividades a serem desenvolvidas na primeira semana de maio: de 02 a 06. Com exibição de filme, documentários e leitura de textos para conscientizar os alunos sobre as mudanças ocorridas no planeta e incentivá-los a refletir como cidadãos responsáveis pelo local onde vivem. 

    CRONOGRAMA


    ·         DIA 03 DE MAIO (terça – feira)
    1ª aula: Organização e chamada das turmas
    Início do Filme nas salas 3 e 4  “O dia depois de amanhã”

    5ª e 6ª aulas: Sinopse do filme “O dia depois de amanhã”
                         Análise do filme e questões

    ·         DIA 04 DE MAIO (quarta-feira)
    1ª e 2ª aulas: Leitura e reflexão do texto “Aquecimento Global  mudanças de Hábitos”
    3ª e 4ª aulas: Documentário: “Mudanças do Clima, mudanças de Vida”
    ·         Trabalho com expressões de imagens da Terra


    ******

    Sinopse

    O Dia Depois de Amanhã

    (Day After Tomorrow, The, 2004) • Direção: Roland Emmerich
    • Roteiro: Roland Emmerich (argumento e roteiro), Jeffrey Nachmanoff (roteiro)
    • Gênero: Ação/Aventura/Ficção Científica
    • Origem: Estados Unidos
    • Duração: 124 minutos
    • Tipo: Longa-metragem

    Sinopse: Dennis Quaid é o climatologista Jack Hall que desenvolve a teoria que, com o aquecimento global, as calotas polares derreterão e alterarão o fluxo das correntes marítimas, principalmente aquelas que amenizam o clima no Hemisfério Norte. Seus esforços para convencer dirigentes mundiais são em vão e sua teoria vira realidade mais cedo do que se esperava: uma catátrofe meteorológica.

    *****



    Nunca se deu tanta importância aos assuntos relacionados ao aquecimento global como nos últimos anos. Esse tema tem estado presente nos discursos de governantes, ambientalistas, economistas, cientistas, estudantes, enfim, em todos os setores da sociedade moderna.

    Há décadas pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. As catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo.

    O aquecimento global refere-se, de forma simplificada, ao aumento da temperatura média do planeta, que se verificou nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas se as causas desse aumento são naturais ou antropogênicas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado que consideram provada a influência da ação humana na ocorrência do fenômeno.

    Há diversas evidências de que a temperatura global aumentou. Os termômetros subiram 0,6°C entre meados do século XIX e o início do século XXI - desses, 0,5°C apenas nos últimos 50 anos. Outra evidência é a elevação de 10 cm a 20 cm no nível dos oceanos nesse período. Além disso, as regiões glaciais do planeta estão diminuindo: em algumas zonas do Ártico, por exemplo, a cobertura de gelo encolheu até 40% em décadas recentes. Cientistas também consideram prova do aquecimento global a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera - zona atmosférica mais próxima do solo.

    O IPCC - Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas - estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988, em seu relatório mais recente, afirma que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos deve-se muito provavelmente ao efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica.

    Assim, um quadro que até recentemente parecia impensável tornou-se realidade na forma de um desafio que exige não apenas conhecimento e tecnologia para solucioná-lo, mas também uma mudança de hábitos de toda humanidade em relação ao meio ambiente. Se ainda não se consegue uma solução definitiva que cesse ou ao menos diminua o ritmo do aquecimento global, urge que utilizemos os recursos naturais de forma mais racional e eficiente.

    Cientistas e engenheiros defendem que a solução para o aquecimento global exagerado está no desenvolvimento de tecnologias energéticas que emitam menos dióxido de carbono.
    As ações governamentais e as ações da indústria nesse sentido são, sem dúvida alguma, imprescindíveis, mas a colaboração de cada ser humano é de suma importância, uma vez que esse combate pode começar dentro de nossas próprias casas. Ações simples em nosso cotidiano podem colaborar consideravelmente para reduzir a emissão de gases estufa, notadamente aqueles gerados pelo consumo de combustíveis fósseis. Eis algumas dessas ações:
    • ·         plantar árvores;
    • ·         evitar banhos demorados;
    • ·         desligar aparelhos eletrônicos, quando estes não estiverem em uso;
    • ·         reciclar o lixo doméstico;
    • ·         ir caminhando ao supermercado ou padaria em vez de ir de carro;
    • ·         fazer rodízio de carro com os vizinhos que vão para um mesmo lugar;
    • ·         trocar lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes;
    • ·         evitar o desperdício de água potável;
    • ·         ao sair de um cômodo apague a luz;
    • ·         utilize mais o transporte coletivo e menos o individual;
    • ·         regule os motores dos veículos para reduzir e melhorar as emissões de gases, entre tantas outras.
    Tais ações não implicam necessariamente em redução de conforto, porque o que se pretende com estas ações é utilizar a energia e os recursos disponíveis de forma eficiente, ou seja, utilizar menos para se obter o mesmo serviço. Implicam sim, um senso de responsabilidade para com o meio ambiente e com aquilo que ficará para as próximas gerações. Temos o domínio sobre a natureza, mas também a responsabilidade de cuidar dela.

    Referências Bibliográficas

    BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra.
    Petrópolis: Vozes, 1999.

    BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: moderna, 2004. p. 14-15 (Coleção Polêmica)

    Consórcio CDS/UnB - Abipti - Ciência & Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável, Brasília, 2000.

    IDEC. Consumo Sustentável - Manual de Educação. Brasília. 2002.

    WALDMAN, Mauricio, SCHNEIDER, Dan. Guia ecológico domestico.
    São Paulo: Contexto, 2003. p. 76/85.




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