segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NOTICIA


Feira de Ciências promovido pela Universidade de São Paulo e pela Secretária Estadual de Educação de São Paulo

“O Parque CienTec é uma instituição que oferece entretenimento educativo e de qualidade para crianças, jovens a adultos. Por meio de seus diferentes passeios, demonstrações e experiências, a ciência e a tecnologia ficam muito mais próximas do visitante, que aprende enquanto se diverte e se diverte enquanto aprende. Programas educacionais orientados e um ambiente privilegiado e circundado por Mata Atlântica permitem ao Parque CienTec oferecer aos seus visitantes uma alternativa moderna para o aprendizado da ciência, da tecnologia e da cultura humanística em geral. O CienTec-USP é um órgão vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo.” (Fonte: http://www.usp.br/cientec/)

A feira de ciências é um evento promovido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo junto com a pró-reitoria da Universidade de São Paulo e foi muito importante a realização deste evento por proporcionar aos educandos uma oportunidade de terem um real contato com as questões relacionadas à ciência de forma extremamente descontraída e através do contato direto dos alunos e alunas com a natureza com objetos científicos como telescópios entre outros instrumentos.
Foi necessário realizar um evento com este para introduzir os alunos no mundo das ciências para que no futuro possamos ter a formação de futuros cientistas, também é importante salientar que a Escola Estadual Deputado Gregório Bezerra está situada numa comunidade em meio a Mata Atlântica, logo, descobrir a ciência no Parque do Estado que também se localiza no meio da Mata Atlântica foi muito importante, pois os alunos e alunas tiveram a oportunidade de entender que há várias oportunidades de se estudar a ciência e os fenômenos científicos na sua própria comunidade proporcionando-lhes uma contextualização das várias áreas de conhecimento aprendidas na escola. Os educandos tiveram a oportunidade de visitarem as várias áreas da feira de ciências e tiveram a oportunidade de aprender com os diferentes monitores as diferentes experiências relacionadas ao mundo pragmático e científico.

Concluindo, a prática da ciência na unidade escolar e fora da unidade escolar é necessidade de suma importância para o desenvolvimento tecnológico de uma nação e para afirmação desta nação como soberana no contexto nacional e internacional.

Professores: Cristiano e Dirce

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PROJETO ESCOLA DA FAMÍLIA


Prof. Ms. James Riozo Takahama 

EMENTA

Com todas as mudanças ocorridas na sociedade ao longo das últimas décadas, a escola também sofreu transformações, com isso a educação das crianças dentro e fora da família ganhou novos contornos. A criança passa a ser vista como sujeito de um processo social mais amplo, com interesses, necessidades e produções, com direito a uma condição de existência própria.
E é na consolidação desses direitos que surgem novas responsabilidades e novos ordenamentos para o Estado e para a família, com destaques para:
· A Constituição Federal, no Art. 205, e a LDB, no Art. 2º, dispõem sobre a educação como direito de todos e dever do Estado e da Família;
· A LDB, nos artigos12, 13 e 14, ressalta sobre a importância da articulação entre a escola, família e comunidade na ação educativa;
· O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), no Capítulo IV, parágrafo único, menciona o direito dos pais ou responsáveis de ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
· O Decreto 6.094, de 24/04/2007, que institui o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
Com efeito, na garantia dos direitos da criança e do adolescente, novos atores vão surgindo, com destaque para o Conselho Tutelar e o Ministério Público, como mediadores entre a escola e a família nas questões que afetam diretamente o cumprimento do dever de uma e outra instituição.
Os mecanismos legais reforçam a necessidade dos adultos, quer sejam pais, profissionais da educação, gestores públicos, políticos, legisladores, cidadãos comuns, servidores públicos dentre outros, de assumirem a responsabilidade na educação das futuras gerações.

No Projeto Família Presente na Educação, a Escola é compreendida como:
I- Acompanhamento do processo Ensino aprendizagem, que possibilita às famílias o envolvimento no processo ensino aprendizagem, no acompanhamento do desempenho escolar dos filhos e na participação das produções acadêmicas e culturais;
II- Fortalecimento do Relacionamento entre Pais e Filhos, que promove o convívio entre pais (ou responsáveis) e filhos, resgata o diálogo geracional, orienta o processo educativo e permite a troca de experiências;
III- Integração Escola, Família e Comunidade, que abre as portas para atividades de integração entre as diversas famílias, a escola e a comunidade local, envolvendo instituições parceiras como o Conselho Tutelar, o Ministério Público e outras, e garante a participação na gestão escolar. 

JUSTIFICATIVA
Ensinar a criança a produzir ao invés de consumir e gastar, aprendendo a obter o que precisa no presente sem comprometer a estrutura necessária para que as futuras gerações possam viver dignamente está dentre as principais competências da escola do presente século.
Os estudos ambientais recentes e sua respectiva veiculação na mídia têm feito com que estudantes e professores conheçam a realidade ambiental local e global, seus problemas emergentes, e a necessidade de ações urgentes em favor de sua recuperação e proteção.
Sabendo que a transformação dos seres humanos acontece dentro do viver a vida cotidiana, a escola se constitui como espaço ideal para envolver crianças, adolescentes e jovens com o ambiente escolar em sua totalidade, com destaque para os espaços externos: vegetação, canteiros, jardins, áreas livres e inadequadamente aproveitadas ou ociosas. Assim, é preciso considerar este espaço como sendo o início de um sólido aprendizado que conduzirá à criação de uma consciência sustentável e a um relacionamento consciente e responsável entre o homem e a natureza.

Assim, através do projeto passaremos a pensar o espaço escolar como um espaço de sustentabilidade. Dentre as ações previstas destacamos a produção/construção, compreensão e socialização de conhecimentos (contextualizando-os e atribuindo-lhes sentido); redução na produção de lixo; separação e destinação correta do lixo escolar; construção de cisterna para captação da água da chuva; incentivo à produção de alimentos orgânicos como a produção de temperos, chás, legumes, verduras e frutas no espaço escolar; transformação de espaços ociosos em salas de aula ao ar livre; modificação/ampliação do jardim escolar; captação da energia solar, produzindo energia renovável com garrafas pet; entre outros possíveis e que se fizerem necessários sugeridos pelo coletivo escolar ou por ele aprovados.

OBJETIVO
OBJETIVO GERAL: Promover o desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes, valores e comportamentos com foco na sustentabilidade, mediante a implantação de práticas sustentáveis na escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Promover momentos de estudo e reflexão que levem a comunidade a constituir-se e sentir-se agente e sujeito do meio e do ambiente em que está inserida, reconhecendo a interdependência e inter-relação entre o homem e o meio ambiente para melhor conhecê-lo, respeitá-lo, recuperá-lo e preservá-lo.
 Conhecer metodologias para a criação de ambientes produtivos, sustentáveis e ecológicos que possibilitam o homem habitar a terra sem destruí-la;
 Criar espaços aprazíveis para a comunidade;
 Incentivar a produção e consumo de produtos orgânicos visando uma melhora na qualidade dos alimentos e incentivando-os a uma alimentação saudável;
 Aproximar a escola da comunidade, ampliando o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação melhorando o relacionamento entre os seres humanos e a natureza;
 Envolver a comunidade em atividades práticas de produção (construção, inovação, modificação de cisterna, horta, jardim, pomar, lixeiras), promovendo o desenvolvimento da cooperação, autonomia, solidariedade, iniciativa, participação e responsabilidade individual e social; 
 Otimizar a utilização dos espaços escolares, transformando a escola num laboratório de (re)construção de saberes, de apropriação dos conteúdos produzidos e sistematizados ao longo da história, vivenciando-os na escola e comunidade.

CONTEÚDOS
 (Re)construir o conceito de meio ambiente, ecologia, globalização, sustentabilidade e de escola sustentável;
 Problemas ambientais (desequilíbrio ambiental; secas prolongadas (provocando estiagens e escassez de água); chuvas torrenciais (provocando erosão, deslizamentos de terras de encostas, desmoronamentos de terras e edificações, inundações); vendavais destruindo edificações e plantações; entre outros);
 Qualidade de vida (hábitos, atitudes e comportamentos que promovam uma vida saudável, como consumo de alimentos naturais e sem a utilização de agrotóxicos;
 Lixo: produção, destinação, redução...;
 Espaços de reaproveitamento dos recursos naturais e de transformação de resíduos para posterior utilização, tais como: cisternas, minhocário, horta, jardim, pomar, viveiro de mudas;
 Delimitação de áreas, medidas, cálculos (área, perímetro...);
 Produção textual (relatório, roteiro, dissertação, narração, poesia, convite, bilhete, agradecimento, entrevista, diálogo);
 Localização (espaço, tempo...).


DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Todas as disciplinas (Artes, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia).

METODOLOGIA / PROCEDIMENTOS / CRONOGRAMA
O projeto proposto será guiado pela metodologia participativa, cujas ações permitem a atuação efetiva da comunidade, valorizando seus conhecimentos e experiências, envolvendo-os nas discussões, identificação e busca de soluções para as insuficiências e necessidades suscitadas para saber olhar e transformar seu espaço, criar ações e mobilizar as pessoas e a comunidade.
Os estudos dos conteúdos curriculares serão fundamentados na concepção pedagógica sociointeracionista, enfatizando conceitos relacionados à sustentabilidade, ecologia e permacultura. Para interpretar e usufruir das produções culturais e expressar e comunicar suas ideias, a comunidade se utilizará das diferentes linguagens: verbal, temporal, plástica, corporal, gráfica, matemática.
Dentre as ações destacamos: discussão, análise, produção textual, delimitação de espaços, medidas, cálculos, construção de mapas, leitura de mapas, registros (fotográficos, filmagens, gravações, relatórios, entrevistas...), produção e declamação de poesias, dramatização de histórias (criadas e (re)criadas, oficinas de estudos, planejamentos, pesquisas e debates; construção de maquetes, participação no processo de construção de cisterna, horta, jardim, pomar.

RECURSOS A SEREM UTILIZADOS (TECNOLÓGICOS OU NÃO)
Humanos: Alunos, professores, direção, funcionários da escola, Grêmio Estudantil, famílias, voluntários da comunidade.

Físicos: Salas de aula; laboratórios de informática; área externa e interna da escola; biblioteca.
Materiais: Material de uso comum (lápis grafite, borracha, caneta, régua, apontador,); tesoura; grampeador; perfurador; guilhotina; lápis grafite e de cor; tinta (guache, de tecido, acrílica, a óleo); papéis (ofício, A4, pardo, cartolina, duplex, espelho, crepom, dobradura); fita adesiva (durex e gomada); cola (para papel, tecido, couro, tábua, canos, plástico em geral); CDs e DVDs virgens; eletrônicos e tecnológicos (televisor, aparelho de DVD, aparelho de som, computador, impressora, fotocopiadora, data show, telefone, câmera fotográfica, filmadora, retroprojetor de lâminas); veículo de transporte (para realização de visitas de estudos); material de construção para construção da cisterna, horta, jardim e pomar; e, ferramentas e utensílios para realização das atividades na horta, jardim e pomar.

REGISTRO DO PROCESSO
O processo será registrado através: de produção de mapas, de produções textuais (relatório, roteiro, dissertação, narração, poesia, convite, bilhete, agradecimento, entrevista, diálogo); de registros fotográficos, filmagens e gravações. 

AVALIAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS
O projeto será avaliado através da participação da comunidade e especialmente pais dos alunos, professores, comunidade escolar e voluntários; pelo resultado das ações propostas/realizadas e, principalmente, pela construção dos conhecimentos pelos alunos e comunidade ao longo das atividades. 

AÇÕES
EIXO/CULTURA
Artesanato
Daiara/Raimunda

Brinquedoteca
Raimunda/Daiara

Sala de Leitura
Katiane/Adriana

Reforço Escolar
Adriana/Katiane

EIXO/ESPORTE

Recreação Esportiva
Alex/Diógenes

Recreação Infantil
Diógenes/Alex

Tênis de Mesa
Marcelo/Alex

Futsal
Alex/Marcelo
Arte Marcial
Elias/Diógenes

EIXO/SAÚDE
Oficina Beleza
Greice/Katiane/Adriana

Padaria Artesanal
Greice/Katiane/Adriana

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Relatório de Participação na V Conferência do Meio Ambiente:


Por Barbara Celestino Schwartz
Faço parte de um grupo de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo – Campus Diadema sobre o consumo consciente chamado Quimicando com a Ciência (http://quimicandocomaciencia.blogspot.com.br/). Nossa missão é Levar o conhecimento científico a espaços formais e não formais de educação para que a população em geral se aproprie do mesmo e possa utilizá-lo em suas escolhas de consumo. Justamente sobre esse tema eu palestrei na V Conferência do Meio Ambiente.
É muito importante pensarmos antes de consumir. Apresentei duas vertentes desse assunto. O consumo verde - que indica o uso de produtos que impactem menos o meio ambiente; e o consumo sustentável – onde o consumidor repensa suas necessidades e escolhas a fim de impactar o mínimo possível.
A apresentação foi muito bem recebida pelos alunos, professores e convidados. Fui precedida por um aluno de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo – Eric Coló. Sua apresentação teve muito a ver com a minha, tratamos de assuntos parecidos e solicitamos uma reflexão permanente de nosso público. Fomos sucedidos por Cintia Leão (Enfermeira da Faculdade Anhanguera) que nos deu uma palestra muitos esclarecedora sobre lavagem de mãos.
Como opinião pessoal, acrescento a esse texto que a iniciativa da escola foi memorável, e que o trabalho e união daqueles professores e alunos serão sempre lembrados por mim.
Parabéns novamente à escola, a coordenação do evento, aos professores e aos alunos! Que atitudes assim se repetiam sempre em nossa cidade, em nosso país e no mundo!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Mais sobre a nossa Conferência do Meio Ambiente

Durante a V Conferência do Meio Ambiente de 2012, a comunidade da Escola Estadual Gregório Bezerra foi convidada a refletir e produzir acerca do conhecimento e da atitude de todos perante o meio ambiente. No dia 22 de setembro, tanto os professores, os alunos, os convidados e também a comunidade dos pais e responsáveis tiveram a oportunidade de interagir com trabalhos e exposições que abordaram temas caros à proteção ambiental e à educação ambiental como um todo.
Pela escola, por todos os lados, havia trabalhos realizados pelo Ensino Fundamental e Médio, tratando de tópicos como água, lixo, aquecimento global, reflorestamento, poluição, entre outros. Vídeos, entrevistas, cartazes e músicas foram usados como instrumentos que permitiram difundir o aprendizado que fora trabalhado durante o primeiro semestre do ano.
Além da produção local, a direção da escola, sempre atenta à necessidade de formulação de parcerias e à ampliação dos horizontes, trouxe três especialistas para uma mesa de debate. Universitários e professores tiveram especial espaço durante a conferência.
A título de uma introdução crítica, Eric Vellone Coló, graduado em Ciência Política pela USP, abordou a necessidade da população estar ciente de seu papel de cidadão ativo e participativo. “Uma cidade democrática e sustentável” foi o título que alertou aos presentes que política é assunto do cotidiano e que cada indivíduo é responsável pela atuação e pelo posicionamento de toma perante a cidade, e consequentemente seu meio ambiente. O recado dado foi o de buscar quais são os canais que a administração pública fornece para que cada cidadão tenha voz ativa e intervenha na realidade do município.
Num passo seguinte e complementando o tema, Bárbara Celestino Schwartz, aluna de graduação da UNIFESP, junto de seus colegas de grupo, fez uma exposição a respeito da importância do consumo consciente e do consumo verde. Questões ambientais foram tratadas e todos os presentes puderam tiram dúvidas com estes especialistas.
Finalizando a sala da conferência, a aluna e profissional de enfermagem Cintia Helena Leão, da Faculdade Anhanguera, trouxe uma explanação que focou o quão importante é a higienização das mãos na prevenção de doenças e na transmissão de bactérias.
Em tempo, a Conferência logrou êxito em reunir diversos nichos da comunidade a fim de ressaltar a importância da educação ambiental, atendendo não só à legislação educacional em voga como também atendendo aos anseios da população em viver em um lugar mais saudável e sustentável.

domingo, 7 de outubro de 2012

Sarau

Visita ao Solar da “Marquesa de Santos”

Programa Currículo é Cultura do Estado de São Paulo (Museu da Cidade de São Paulo) esta visita foi realizada no” Solar da Marquesa de Santos”, localizado na rua Roberto Simonsen  no 136 centro no dia 04/10/2012, visita essa realizada com os alunos do7a ano e com o professor de História Odilon Pereira e a Agente de Organização Escolar Lucinéia.

Dias antes do passeio os alunos conheceram (através de uma aula dialogada do professor e de pesquisas pela internet realizadas no Acessa Escola) um pouco da vida da Marquesa que se chamava D. Maria Domitila de Castro Canto e Melo,  que nasceu em São Paulo em 27 de dezembro de 1797, foi amante do Imperador D. Pedro I e que tiveram 5 filhos, esse relacionamento começou dias depois da proclamação do Independência do Brasil, mas como o imperador tinha fama de mulherengo e por questões políticas o romance durou aproximadamente 8 anos.
Essa visita tem um fator importante dentro do conteúdo  de sala de aula realizado pelo professor pois os alunos no 4o Bimestre vão estudar sobre o Brasil (Imigração, Colônia e Escravidão)  nada melhor do que uma visita em um local que guarda objetos da época.

No caminho até o Museu, o ônibus passou por importantes avenidas como Ricardo Jafet, Professor Abraão de Moraes, e na praça do monumento, regiões importantes da cidade de São Paulo (onde estão localizadas a Casa do Grito e o Museu do Ipiranga) e os alunos sempre tirando fotos dos lugares.
Ao descermos do ônibus os alunos se depararam com situações que infelizmente já está se tornando comum, moradores de rua e usuários de drogas perambulando pelas ruas, e o forte cheiro de urina e esgoto. O ponto positivo foi que mais de 90% dos alunos jamais tinham visitado o centro da cidade de São Paulo.
Ao chegarmos ao local fomos recebidos por 2 monitores que separou os alunos em 2 grupos mistos com 18 alunos cada.  Antes de começar a visita pela casa da Marquesa os monitores orientaram os alunos sobre as normas do museu e como deveriam se comportar dentro da casa.
A casa tem mais de 270 anos  a fachada foi reformada, mas ainda possui as características de antigamente   possui 2 andares  a parte de baixo com algumas reformas (para manter-se em pé) era o local onde os escravos e os animais ficavam, ainda hoje existem paredes feitas de ossos, tijolos, barro e ferro (parte essa preservada até hoje)  uma linha do tempo da vida da Marquesa (onde os monitores explicaram aspectos importantes da vida da Marquesa) e objetos como uma “cadeira de arruar” aquela onde os escravos com o auxilio de uma viga carregavam as pessoas.
Prosseguindo nossa visita, fomos ao  andar de cima onde fica a parte mais social da casa, os quartos o salão de festas, a sala a varanda e um mini museu com objetos da Marquesa (como cartas de amor, partituras de musicas que tocam a todo instante, imagens de pessoas importantes da época como seu 2o marido Rafael Tobias de Aguiar (fundador da ROTA), talheres, vaso sanitário, cama e sofá, além é claro 2 desenhos de sua imagem).
No fim da visita que durou aproximadamente 80 minutos os monitores nos levaram até o Pátio do Colégio ( a primeira construção da atual cidade de São Paulo), onde os alunos puderam observar a arquitetura de alguns edifícios históricos (como o prédio do Banespa) e a Igreja da Sé, localizada na praça de mesmo nome onde os alunos tiraram muitas fotos.
Após a visita os alunos foram orientados pelo professor a descreverem como  foi a visita (seus aspectos positivos, negativos   e o que levaram de aprendizado  ).
Pontos positivos:
Atendimento, conhecer um pouco dos casarões de antigamente, a preservação do Patrimônio Histórico  sua importância na História da nação além é claro de como viviam as pessoas no seu cotidiano.
Relação passado x presente do modo de viver das pessoas (higiene, família e meio ambiente). 
Atividade diversificada (saindo da sala de aula).
Oportunidade dos alunos conhecerem locais novos e importantes para suas vidas.
Conservação dos objetos.
 
Pontos negativos:
Pouco tempo para a visita.

Número de alunos limitado para visita.

Monitores pouco descontraídos por se tratar de crianças.

Mesmo essa visita sendo voltada para a disciplina de História, uma atividade Interdisciplinar com outros professores (projeto) renderia um aprendizado muito legal, pois a visita monitorada falou sobre a higiene das pessoas e os tipos de doenças que tinham na época (professor de Ciências), as cartas da época modos de escrita (professor de Português), as festas, modos de vestir e as partituras (professor de Artes) e o motivo da localização do casarão na cidade de São Paulo (professor de Geografia). 
As visitas deveriam ser mais incentivadas, pois tem uma grande participação na formação cultural do individuo, não só aos que tem mais acesso, mas também principalmente as pessoas mais carentes.
Os alunos retornaram para a escola felizes e satisfeitos com a visita, pois aprenderam História de outra forma.
 Recomendamos essa visita cultural para todos.

Sem mais,
 Professor Odilon Pereira da Silva Junior

 

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