quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ACESSA ESCOLA

Relatório do acessa escola 1º semestre 2012




“A tecnologia imprime um ritmo sem precedentes ao acúmulo de conhecimentos e gera profunda transformação quanto às formas de estrutura, organização e distribuição do conhecimento acumulado”.

Currículo do Estado de São Paulo.

Nesse contexto, a E.E Deputado Gregório Bezerra, vem ao longo dos anos investidos nos recursos tecnológicos, em especial no acessa escola como forma de inclusão, interação, meio de pesquisa e porque não como forma de diversão. Todos os alunos da escola frequentam a sala, acredito que este seja um meio de promover a educação de forma mais atrativa aos alunos, uma vez em que vivemos em uma época em que as informações encontram se disponíveis em vários meios e o professor não é mais o único transmissor de conhecimentos.

Ao longo do primeiro semestre, pude acompanhar de perto o entusiasmo com que os alunos aguardavam pelo dia em que a aula seria ministrada na sala do acessa escola, de inicio este foi um desafio para mim enquanto profissional, fruto de uma educação tradicionalista, acreditava que matemática era algo que se ensinava com giz, lousa e muita saliva, sempre preocupada com o tempo, e o currículo a ser seguido questionei-me se o fato de ministrar toda semana uma aula na sala do acessa não causaria atraso no cumprimento do meu planejamento. Descobri então que a inclusão digital na minha escola era algo que visava não só a inclusão de nossos alunos, mas também a do educador.

Aprendi a utilizar aquele espaço como meu aliado para promover o conhecimento. Percebi que os alunos se interessavam por qualquer assunto ou conteúdo que eu propunha para ser desenvolvido naquele ambiente, talvez pela mudança de espaço, ou pelo contato com as máquinas ou pelo simples fato de estar aprendendo sem o uso de giz, lousa e cópias. Aprendi que aquele era um espaço em que eu podia trabalhar o coletivo, uma vez que as máquinas não eram suficientes e eles precisavam trabalhar em duplas ou grupos, dai surgiam às diferenças, e ali mesmo, com diálogos eram resolvidas. Aprendi a ensinar uma matemática divertida, colorida e interessante, por meio de desafios de sites como o só matemática. As pesquisas propostas no caderno do aluno da Secretaria de Educação de São Paulo eram realizadas com o meu acompanhamento e ao retornar para a sala de aula todos podiam participar da discussão acerca do assunto, pois todos sabiam do que estávamos falando, diferentemente de outros tempos em que as pesquisas eram solicitadas como lição de casa e somente alguns alunos faziam.

Com o objetivo de garantir os conteúdos previstos no currículo eu tinha com os alunos um combinado, quem não faz lição de casa não vai à sala do acessa, o resultado é que as quintas feiras dia em que eu os levava ,quando chegava à sala era surpreendida por todos eles,já de pé, mostrando que tinham realizado as atividades propostas e aguardando ansiosamente pela comanda do dia. Ao longo do semestre alternei as atividades no espaço acessa escola, os alunos faziam pesquisas a respeito do conteúdo que estávamos vendo em sala de aula, mais também tinham acesso as suas redes sociais, faziam leitura e comentários no blog da escola e praticavam desafios voltados para a língua portuguesa e matemática que são disponíveis gratuitamente na internet.

A experiência que vivi com os alunos do 6ªano C, sala que eu levava ao acessa escola, me mostrou na pratica, a mudança da concepção da escola citada pelo currículo do Estado de São Paulo, de instituição que ensina para instituição que também aprende a ensinar.



Professora Dalila Maria

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