quinta-feira, 10 de novembro de 2011


ORIENTAÇÃO TÉCNICA EDUCAÇÃO ESPECIAL 19/10/2011

Nesta data deu-se inicio a orientação técnica de educação especial, com a supervisora Elisete Scordamaglia e a PCOP Valeska Amorim para professores da rede estadual de ensino região de Diadema.
                  A orientação foi iniciada com o texto Deficientes de Mário Quintana, logo depois foram esplanadas as leis e fundamentações legais que regem esta modalidade de ensino. Foi ressaltado a direito do aluno com NEE de frequentar a sala de ensino regular, entretanto não se inclui um aluno pelo simples fato de garantir sua matrícula e frequência em sala regular, mas sim por proporcionar às mesmas condições de desenvolvimento de aprendizagem, ainda que possua algumas limitações é garantir que o mesmo progrida dentro do que lhe cabe progredir.
Foi ressaltado ainda sobre a importância da afetividade para lidar com os mesmos. A supervisora Elisete comentou sobre o momento histórico que vivemos atualmente na educação, momento desafiador por ser um o momento em que as escolas passam de escolas que atendiam a minoria ,para ser escola de porta aberta, onde para o ingresso na mesma não é feito nenhuma seleção, comentou que antes, a escola tradicional lidava com a elite, hoje o que temos é a escola da diversidade e nela todos são bem vindos,lembrou-nos ainda de que sempre existiram crianças com necessidades especiais o que não existia era o acesso dos mesmos á educação.
Os nossos alunos de maneira geral são todos necessitados de cuidados especiais, a agressividade e a falta de concentração são consequências da sociedade complexa em que vivemos.
Foi dito ainda sobre a importância em se distinguir doença de deficiência, pois doença e passível de cura e deficiência constitui uma perda, porem ainda que um aluno apresente uma deficiência é possível evoluir, apresentar melhora. Dentre os diversos tipos de deficiências abordadas foi relatado que nem todas apresentam comprometimento intelectual, daí a importância de conhecermos cada um de nossos alunos com NEE, para alguns é indispensável adaptações curriculares, para outros no entanto o que se faz necessário são cuidados especiais, mas a garantia de aprendizagem é  igual a dos demais alunos
Foi dito ainda sobre a diferença de NEE e NE, sendo NEE portadores de deficiências, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades. Já NE são os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem como a dislexia, discalculia disgrafia, disortográfia TODA e TDAH, estes precisam de atenção especial em sala de aula mais não de frequentar a sala de recurso.
Foi solicitado aos professores que fizessem registros de todo o procedimento adotado em sala de aula para com o aluno portador de deficiência, assim como relatórios informando o plano traçado para cada aluno e a sua evolução dentro do que se almejava, pediu-se que professores de sala regular e sala de recurso trocassem informação sobre o aluno atendido. Que os pais durante a vida escolar do filho, fossem informados constantemente de que a sua promoção até o 9º ano do ensino fundamental se daria devido à promoção continuada, onde o aluno está em desafio consigo mesmo, porém no ensino médio o procedimento não é o mesmo.
Conscientizou os professores de que para alunos com deficiência intelectual deve-se trabalhar estímulo, resposta e não traçar grandes planos.
Conhecemos alguns tipos de recursos disponíveis para alunos com NEE na rede estadual como máquina Braille, tesoura com mola, engrossador de lápis, apontador adaptado entre outros. Para receber tais recursos o aluno precisa estar com a necessidade que possui cadastrada na Prodesp, e a escola poderá fazer a solicitação. Entre as novas conquistas na educação especial foi citado:
·         Pen drive para aluno com baixa visão
·         Curso libras EAD
·         Notebooks para alunos com DF e com conhecimento em informática
·         Curso pela Microsoft para alunos com altas habilidades
·         Curso para especialização em Ed. Especial-Redefor.
·         Carteiras adaptadas através da avaliação com terapeuta educacional para alunos com DF
·         Transporte para alunos com comprometimento físico (2012)
            Para finalizar ressaltou que nós educadores temos dois caminhos a seguir:
 Saímos da rotina e buscar inovar nossa prática pedagógica, diante das necessidades apresentadas pelo aluno em inclusão, ou ficar imobilizados reclamando que não é possível realiza-la culpabilizando sociedade, sistema educacional família etc. Para responder questões do tipo:
A inclusão terá sucesso?
Quando tais mudanças irão ocorrer na prática escolar? E outras tantas dúvidas que nos cercam, devemos sair do mero estágio de discurso e abraçarmos, sem temor, a prática inclusiva em toda a sua plenitude. Até mesmo porque a educação especial não é uma opção é uma modalidade de ensino.



Professora Dalila

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