ORIENTAÇÃO TÉCNICA
EDUCAÇÃO ESPECIAL 19/10/2011
Nesta
data deu-se inicio a orientação técnica de educação especial, com a supervisora
Elisete Scordamaglia e a PCOP Valeska Amorim para professores da rede estadual
de ensino região de Diadema.
A orientação foi iniciada com
o texto Deficientes de Mário Quintana, logo depois foram esplanadas as leis e
fundamentações legais que regem esta modalidade de ensino. Foi ressaltado a
direito do aluno com NEE de frequentar a sala de ensino regular, entretanto não
se inclui um aluno pelo simples fato de garantir sua matrícula e frequência em
sala regular, mas sim por proporcionar às mesmas
condições de desenvolvimento de aprendizagem, ainda que possua algumas
limitações é garantir que o mesmo progrida dentro do que lhe cabe progredir.
Foi
ressaltado ainda sobre a importância da afetividade para lidar com os mesmos. A
supervisora Elisete comentou sobre o momento histórico que vivemos atualmente
na educação, momento desafiador por ser um o momento em que as escolas passam
de escolas que atendiam a minoria ,para ser escola de porta aberta, onde para o
ingresso na mesma não é feito nenhuma seleção, comentou que antes, a escola
tradicional lidava com a elite, hoje o que temos é a escola da diversidade e
nela todos são bem vindos,lembrou-nos ainda de que sempre existiram crianças
com necessidades especiais o que não existia era o acesso dos mesmos á
educação.
Os
nossos alunos de maneira geral são todos necessitados de cuidados especiais, a
agressividade e a falta de concentração são consequências da sociedade complexa
em que vivemos.
Foi
dito ainda sobre a importância em se distinguir doença de deficiência, pois
doença e passível de cura e deficiência constitui uma perda, porem ainda que um
aluno apresente uma deficiência é possível evoluir, apresentar melhora. Dentre
os diversos tipos de deficiências abordadas foi relatado que nem todas
apresentam comprometimento intelectual, daí a importância de conhecermos cada
um de nossos alunos com NEE, para alguns é indispensável adaptações curriculares,
para outros no entanto o que se faz necessário são cuidados especiais, mas a
garantia de aprendizagem é igual a dos
demais alunos
Foi
dito ainda sobre a diferença de NEE e NE, sendo NEE portadores de deficiências, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades. Já NE
são os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem como a dislexia,
discalculia disgrafia, disortográfia TODA e TDAH, estes precisam de atenção
especial em sala de aula mais não de frequentar a sala de recurso.
Foi
solicitado aos professores que fizessem registros de todo o procedimento
adotado em sala de aula para com o aluno portador de deficiência, assim como
relatórios informando o plano traçado para cada aluno e a sua evolução dentro
do que se almejava, pediu-se que professores de sala regular e sala de recurso
trocassem informação sobre o aluno atendido. Que os pais durante a vida escolar
do filho, fossem informados constantemente de que a sua promoção até o 9º ano
do ensino fundamental se daria devido à promoção continuada, onde o aluno está
em desafio consigo mesmo, porém no ensino médio o procedimento não é o mesmo.
Conscientizou
os professores de que para alunos com deficiência intelectual deve-se trabalhar
estímulo, resposta e não traçar grandes planos.
Conhecemos
alguns tipos de recursos disponíveis para alunos com NEE na rede estadual como
máquina Braille, tesoura com mola, engrossador de lápis, apontador adaptado
entre outros. Para receber tais recursos o aluno precisa estar com a
necessidade que possui cadastrada na Prodesp, e a escola poderá fazer a solicitação.
Entre as novas conquistas na educação especial foi citado:
·
Pen drive para aluno com baixa visão
·
Curso libras EAD
·
Notebooks para alunos com DF e com
conhecimento em informática
·
Curso pela Microsoft para alunos com altas
habilidades
·
Curso para especialização em Ed.
Especial-Redefor.
·
Carteiras adaptadas através da avaliação com
terapeuta educacional para alunos com DF
·
Transporte para alunos com comprometimento
físico (2012)
Para finalizar ressaltou que
nós educadores temos dois caminhos a seguir:
Saímos da rotina e buscar inovar nossa prática
pedagógica, diante das necessidades apresentadas pelo aluno em inclusão, ou
ficar imobilizados reclamando que não é possível realiza-la culpabilizando
sociedade, sistema educacional família etc. Para responder questões do tipo:
A
inclusão terá sucesso?
Quando
tais mudanças irão ocorrer na prática escolar? E outras tantas dúvidas que nos
cercam, devemos sair do mero estágio de discurso e abraçarmos, sem temor, a
prática inclusiva em toda a sua plenitude. Até mesmo porque a educação especial
não é uma opção é uma modalidade de ensino.
Professora
Dalila
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